Acesse o nosso Canal no WhatsApp!

Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!

Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.

Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.

Acesse e siga agora:

https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t

E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

Não é preciso ser especialista para perceber que a eleição de Carmen Zanotto, sustentada por uma ampla base política, inevitavelmente teria um alto custo para os cofres públicos. Em apenas oito meses de gestão, o TCE apontou aquilo que já se tornou a marca do novo governo: o excesso de cargos. Antes mesmo da auditoria, é importante destacar que a prefeita tem recorrido a medidas judiciais na tentativa de manter outros cargos comissionados já declarados inconstitucionais pela Vara da Fazenda Pública de Lages.

— Enquanto cargos são criados, supostamente para atender a interesses políticos, secretarias fundamentais, como Obras e Meio Ambiente, seguem operando com quadro reduzido. Essa situação tem comprometido significativamente a entrega dos serviços à população.
— Com essa conduta, não é exagero afirmar que a nova gestão vem “corroendo” os princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e, sobretudo, eficiência.

Foto 1: prefeita Carmen Zanotto em tribuna. Foto 2: fachada da prefeitura de Lages. Ambas reprodução de redes sociais

Cargos de assessoria especial

Foram criados sete cargos de assessoria especial para a Procuradoria-Geral, “em burla ao instituto do concurso público”, já que suas atribuições são praticamente idênticas às do cargo de assistente jurídico, função exclusiva de servidor efetivo. Além disso, verificou-se que o salário dos assessores especiais (comissionados) é superior ao dos assistentes jurídicos (efetivos). Somados, esses cargos custam aos cofres públicos cerca de meio milhão de reais por ano. Em conclusão, o TCE determina que os cargos de assessoria especial sejam extintos e que os servidores sejam exonerados.

Cargos na Comunicação e no Bem-Estar Animal

A auditoria determina que a Secretaria de Comunicação e o Centro de Bem-Estar Animal façam uma reestruturação organizacional para assegurar que a maioria dos cargos seja ocupada por servidores efetivos.

Quanto aos demais cargos de coordenação de Comunicação, o TCE orienta o Executivo a realizar concurso público ou, como alternativa para reduzir o número de comissionados, recomenda a terceirização das funções atribuídas a esses cargos. Ao todo, são 10 cargos de coordenação de Comunicação e 3 cargos comissionados na COBEA, que juntos custam mais de meio milhão de reais por ano ao município.