Risco de ‘calote’: inadimplência da CTA preocupa empresas lageanas; SEMASA poderá ser corresponsabilizada
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Em síntese
De um lado, a empresa CTA, com sede no Estado da Bahia, em fase final de contrato de prestação de serviços para o SEMASA. Do outro, a SEMASA avança com uma nova licitação para substituí-la a tempo de não prejudicar a prestação dos serviços na transição contratual. No meio de tudo isso estão os empresários da cidade, fornecedores e prestadores de serviços que não estão recebendo da CTA.
Inadimplente e na iminência de encerrar suas operações em Lages, a empresa preocupa os empresários locais.

Inadimplência
E a preocupação é grande, pois a inadimplência no comércio e com prestadores de serviços já passa de três meses, e os empresários veem nisso uma espécie de “calote” antecipado. “Basta que uma nova empresa vença a licitação para que essa empresa, que tem sede no Estado da Bahia, simplesmente reúna suas coisas e vá embora, enquanto nós amargaremos o prejuízo”, desabafa um empresário.
Indício de ‘calote’ geral
Após as empresas locais, fornecedores de peças de caminhão e prestadores de serviços deixarem de atender à CTA por inadimplência, a empresa buscou um novo recurso para protelar as dívidas e continuar operando até o fim do contrato. Agora, com caminhões parados por falta de peças e manutenção, a CTA utiliza caminhões locados de outra empresa.

Corresponsabilidade da SEMASA
O caso acaba empurrando a SEMASA para o centro do problema, ao menos sob o ponto de vista político. Na hipótese de a CTA não resolver sua situação de inadimplência junto a fornecedores e prestadores, a companhia municipal de água e saneamento poderá ser chamada a responder como corresponsável, sendo até mesmo acionada judicialmente em eventual processo cível, como já aconteceu em casos semelhantes.
Histórico de falta de pagamento a colaboradores
Essa preocupação ganha ainda mais força, pois, ao levantarmos o histórico da empresa, constatamos uma situação semelhante em Teresina (PI). Nesse caso, em abril de 2023, a coleta de lixo ficou parada por três dias devido à falta de pagamento dos trabalhadores que prestavam serviços à CTA. A empresa havia sido contratada pela Prefeitura de Teresina para capina, varrição e coleta de lixo, mas a paralisação causou transtornos à população.
