Exportações de Santa Catarina para os EUA caem 19,5% em agosto; comércio global cresce 1,54%
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Em agosto de 2025, as exportações de Santa Catarina para os Estados Unidos registraram queda de 19,5% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 119,2 milhões, apesar de o país continuar como principal destino dos produtos catarinenses. Segundo o economista-chefe da Federação das Indústrias, FIESC, Pablo Bittencourt, a redução se deve à antecipação de pedidos antes da vigência de tarifas sobre produtos brasileiros e à suspensão de pedidos após a implementação da sobretaxa de 50%.
No panorama global, as exportações do estado avançaram 1,54% em agosto, atingindo US$ 971,4 milhões, impulsionadas por aumentos nas vendas para México (+47,5%), Chile (+30,9%) e Argentina (+21,7%). Entre os produtos com crescimento destacam-se: carne de aves (+9,9%), soja (+16,1%), motores elétricos (+4,2%), transformadores elétricos (+28,7%) e papel kraft (+34,4%). Produtos com recuo incluíram carne suína (-6,2%), partes de motor (-42,7%) e diversos itens do setor de madeira e móveis, com quedas entre 1% e 34,9%.
O acumulado de janeiro a agosto de 2025 mostra alta de 5,9% nas exportações, totalizando US$ 7,94 bilhões, com destaque para a proteína animal: carne de aves (+8,1%, US$ 1,44 bilhão) e carne suína (+12,7%, US$ 1,14 bilhão). Os principais destinos foram Estados Unidos, China, México, Argentina e Japão, com crescimento nas exportações para Argentina (+31,7%), Japão (+13,8%) e Chile (+39,2%), enquanto EUA (-1,3%), China (-6,3%) e México (-1,1%) apresentaram recuo.
Quanto às importações, o estado registrou queda de 10,6% em agosto, totalizando US$ 2,75 bilhões. Destaques positivos foram os fertilizantes nitrogenados (+150,9%) e o cobre refinado (+12,9%), enquanto partes e acessórios para veículos (-12,6%) e pneus (-29,8%) recuaram. No acumulado do ano, as importações subiram 2,6%, totalizando US$ 22,48 bilhões, com China como principal origem (US$ 9,58 bilhões, +2%), seguida por EUA (-6,6%), Chile (-3,3%), Alemanha (+3,3%) e Argentina (-6,1%).
