Aproximação de Jorginho e Carlos pode tirar De Toni do PL; Incerteza no MDB; Governo pode ter novo secretário – e outros destaques
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A dependência que o governador Jorginho Mello (PL) tem do bolsonarismo é tamanha que, mesmo tendo anunciado apoio à pré-candidatura ao Senado da deputada federal Caroline de Toni (PL), desfilou na tarde de ontem em carro aberto justamente ao lado de quem poderá tirar a parlamentar catarinense do cenário de disputa ao Senado: o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL).
O desfile na Avenida Beira-Mar, em Florianópolis, organizado pelo deputado estadual Alex Brasil (PL), no qual o governador aparece abraçado ao vereador carioca, mostra que, ou Jorginho literalmente abraçou a ideia da chapa pura ao Senado, mesmo sabendo que isso custará o apoio da Federação União Progressista, ou que Caroline será rifada do projeto à Câmara Alta caso não haja a desistência do filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Como a parlamentar catarinense reagirá a essa situação, a conferir mais para frente. Mas é certo que, se ficar de fora, não terá mais clima para ela no PL, pois será, no mínimo, humilhante para uma liderança catarinense ser defenestrada por causa de um vereador de outro estado.
Além de Caroline, o governador poderá ter outro problema mais para frente. O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, em litígio com o PSD, quer ir para o Republicanos, com o intuito de comandar o partido e ser o vice na chapa de Jorginho. Há quem veja em alguns dos movimentos do prefeito que, em sua carreira política, disputou apenas uma eleição como cabeça de chapa, uma maior agressividade para consolidar essa posição. A questão é: para Jorginho, Topázio é mais forte que as lideranças do MDB? Os deputados estaduais Mauro De Nadal e Antídio Lunelli, e os federais Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini podem ser alijados de uma possível posição de vice para dar lugar ao prefeito? A conferir.
O que também é fato é que os emedebistas, que abraçaram o governo Jorginho Mello de corpo e alma, abdicando de construir um projeto próprio, nem que fosse para lá na frente abrir mão para compor, hoje estão sem a mínima noção do que sobrará para o partido — e se sobrará.
Terceira vaga?
Ninguém esconde, nos bastidores do Governo do Estado, que uma eventual cassação do senador Jorge Seif Júnior (PL), que deve ser julgado logo após a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais acusados de tentativa de golpe de Estado, ajudaria a resolver o problema das vagas na chapa ao Senado. Para Jorginho, se tornou a solução; e, para a deputada federal Caroline de Toni (PL), uma esperança após o desfile de ontem em Florianópolis. Acontece que esse plano poderá ser frustrado se, ao invés de o TSE decidir por nova eleição, der o mandato ao ex-governador Raimundo Colombo (PSD).
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As análises dos assuntos da coluna, entre outros temas, você acompanha no SCemPauta no Ar. De segunda a sexta-feira, com a apresentação de Adriane Werlang e os meus comentários, o SCemPauta no Ar está no ar a partir das 10h. Assista em www.scempauta.com.br e também nas redes sociais do SCemPauta: Instagram, X, Facebook e YouTube.
Botelho

A presidente estadual do Podemos, a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha, não conseguiu apresentar todas as filiações que havia prometido à presidente nacional, a deputada federal por São Paulo, Renata Abreu. Houve a filiação do chefe de gabinete da Prefeitura de Florianópolis, Fábio Botelho, e da ex-presidente da OAB, Cláudia Prudêncio. O que ficou claro é que o evento foi direcionado para Botelho. Com um grande número de servidores da capital presentes, um grande destaque foi dado ao pré-candidato a deputado estadual apoiado pelo prefeito Topázio Neto (PSD). O prefeito de Biguaçu, Salmir da Silva (MDB), chegou a ser chamado ao palco, mas não subiu. Deve avaliar mais um pouco se assinará a ficha no Podemos.
Constrangimento
Durante o evento do Podemos, um constrangimento não passou despercebido. O deputado estadual Lucas Neves, que é o vice-presidente estadual do partido, não foi chamado para discursar e, tampouco, o anunciaram. Passou pelo evento como se não fosse uma liderança do partido com mandato na Assembleia Legislativa. O parlamentar não quis se manifestar, mas fontes próximas não esconderam que há uma grande insatisfação com os rumos do partido. “Direcionamento da estrutura partidária para atender poucas pessoas, interesses individuais e não coletivos”, relatou a fonte, apontando para Fábio Botelho como um dos beneficiados.
Não levou
A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), pediu a presidência do Iprev para nomear a ex-presidente estadual da OAB, Cláudia Prudêncio. Acabou levando um cargo de terceiro escalão para a advogada. Há uma versão de que a própria Cláudia teria solicitado ser nomeada apenas em algum cargo que lhe permita seguir na advocacia. Paulinha conta com o governador Jorginho Mello (PL) para impulsionar o Podemos, porém ele não deverá se movimentar por conta das pressões da ala bolsonarista do PL, que vê com maus olhos a aproximação.
Troca na Infraestrutura?
Ganhou força no final de semana a informação de que o governador Jorginho Mello (PL) poderá promover uma mudança na Secretaria de Estado da Infraestrutura. Se confirmar, o deputado estadual Volnei Weber (MDB) assumirá no lugar de seu colega de partido, o deputado licenciado Jerry Comper.
Sobre a pesquisa
Chamou atenção a falta de cenários de segundo turno na pesquisa Big Data Real Time ao Governo do Estado divulgada pelo Grupo Record. O normal é que o cenário com dois candidatos também seja testado, coisa que não ocorreu. Os motivos, somente quem fez a pesquisa e quem contratou é que podem responder.
Zé Trovão
A assessoria do deputado federal Zé Trovão (PL) enviou um vídeo para a coluna. Segundo uma nota enviada, na gravação fica claro que o pedido de saída do PL partiu da própria Jéssica da Costa Veiga, conforme relatado pelas lideranças presentes na reunião, e não por interferência do parlamentar. O vídeo deve ser usado no recurso ao pagamento de R$ 50 mil de indenização por danos morais a Jéssica. A decisão reconheceu que o parlamentar praticou violência física, psicológica, moral e política contra a vítima. A fala no vídeo roda a partir dos 19 segundos.
Contraponto
Procurada, a ex-esposa do deputado federal Zé Trovão (PL), Jéssica da Costa Veiga, manteve a afirmação de que foi expulsa do Partido Liberal a pedido do parlamentar. Disse que, após a repercussão, a presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, pediu sua volta. “Eu voltei, mas não era ouvida. Não consegui marcar nem uma reunião. Aí me colocaram como vogal para dar mais visibilidade para a Fabi Venera, que foi candidata a vice do Lima (Sargento) e precisava aparecer”, relatou. Segundo Jéssica, com o passar dos dias resolveu sair do partido por entender que não era mais bem-vinda. “Esse vídeo é de quando pedi para sair”, explicou.
Musk X juiz catarinense
A decisão de um juiz catarinense reacendeu o debate sobre os limites da jurisdição nacional na internet. O magistrado de Blumenau determinou que a exclusão de conteúdos considerados ilegais pela legislação brasileira deve ter alcance global e não se restringir apenas ao território nacional. A determinação está em linha com precedentes recentes do Supremo Tribunal Federal e prevê aplicação de multas pesadas em caso de descumprimento. Críticos apontam que a medida amplia excessivamente o poder do Judiciário brasileiro, enquanto apoiadores defendem a eficácia contra conteúdos ilícitos. O X, de Elon Musk, contestou a decisão, alegando que a ordem fere princípios básicos do direito internacional e ameaça a liberdade de expressão global.
Abertura de empresas
Entre janeiro e agosto deste ano, foram abertas 98.892 novas empresas em Santa Catarina, um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 84.424 CNPJs, segundo dados da Jucesc. O saldo positivo de 14.468 empresas reforça a força do empreendedorismo no estado, sobretudo entre micro e pequenos negócios. Do total, 109,9 mil empresas tiveram participação feminina e 82,2 mil foram criadas por jovens de 21 a 30 anos. Com o avanço, Santa Catarina alcançou a marca de 1,57 milhão de empresas ativas.
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