Deputado Marcius Machado deve acompanhar a prefeita Carmen Zanotto e migrar para o Republicanos
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Dividir para governar. A máquina de engenharia eleitoral do governador funciona a pleno vapor desde o dia da posse. Jorginho Mello conduz o mandato como se fosse uma eterna pré-campanha à reeleição, e os programas de governo são prova disso: mais midiáticos que efetivos. Agora, há pouco mais de um ano para as eleições, os “matemáticos” da Agronômica entram em ação.

Depois de noticiarmos em primeira mão a mudança de partido de Carmen Zanotto para o Republicanos, chegou a vez do seu aliado, o deputado Marcius Machado, que ao ser indagado, disse: “eu não saiu do PL, eu sou Jorginho, se o governador sair eu vou com ele”. Mesmo que não confirme a manobra, fontes de dentro do partido já dão sua filiação como fato consumado.
Com a tendência de encolhimento do PL nas próximas eleições, resta ao governador manter no partido os quadros mais identitários e deslocar para o Republicanos os nomes mais sóbrios e equilibrados. Aliás, justiça seja feita: a carreira política de Marcius Machado é marcada pela estabilidade partidária e por um trabalho sólido e contínuo junto à sociedade da Serra catarinense.
Nunca se viu o deputado embarcar em pautas mirabolantes e conspiracionistas como tem sido a práxis do PL e do próprio governador. Caso de confirme a tendência de realizar e dividir quadros com grande capital eleitoral entre PL e Republicanos, o governador amplia suas chances de eleger uma base parlamentar ainda maior do que na última eleição.
Como nada vem de graça, o deputado poderá enfrentar alguma resistência dentro do Republicanos. A executiva e parte dos filiados ainda remontam à época do ex-governador Moisés, que acabou deixando o partido quando Jorginho o tomou para si. Além disso, os vereadores Tio Zé e Gabriel Córdova são aliados de longa data do deputado Lucas Neves, e dificilmente abrirão mão de apoiá-lo em sua reeleição para a ALESC.
Para Marcius, contudo, a saída do PL pode soar estratégica e no timing certo. Como nunca fez questão de colar sua imagem ao bolsonarismo, agora surge a oportunidade de se afastar de uma sigla antes que, na Assembleia, se constitua a “bancada do hospício”, à semelhança do que já se vê no Congresso.
