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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera nesta semana uma missão empresarial a Washington, nos Estados Unidos, com o objetivo de dialogar com parlamentares e representantes do governo norte-americano sobre o comércio bilateral.

Na quarta-feira (3), a delegação esteve no Capitólio, onde se reuniu com congressistas para apresentar dados que evidenciam a importância dos produtos brasileiros para a economia dos EUA. O 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), André Odebrecht, destacou a necessidade de sensibilizar os parlamentares quanto ao impacto da ausência desses produtos no mercado norte-americano.

Ainda no mesmo dia, o embaixador Roberto Azevêdo representou a CNI em audiência pública no Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), no âmbito da investigação da Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana. Ele afirmou que as práticas comerciais do Brasil não são discriminatórias nem arbitrárias e que, ao contrário, empresas dos EUA têm se beneficiado das políticas brasileiras e dos investimentos no país.

A agenda da missão inclui encontros com empresários norte-americanos, representantes de setores impactados pelas tarifas e a Câmara Americana de Comércio. Também houve reunião com a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti.

Segundo Ricardo Alban, presidente da CNI, a iniciativa busca fortalecer o posicionamento do setor privado brasileiro, defender a reversão das tarifas e promover um diálogo técnico e racional para a retomada equilibrada do comércio bilateral.

A comitiva é formada por dirigentes de federações estaduais de indústria, incluindo FIESC, FIEMG, FIEP, FIEPB, FIRJAN, FIERN e FIESP, além de representantes jurídicos que acompanham o processo da Seção 301.