Soja se consolida como principal cultura de grãos em Santa Catarina, indica Epagri/Cepa
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A agropecuária catarinense, que ocupa apenas 1,12% do território brasileiro, tem papel estratégico na economia estadual e nacional. Com 38% do território coberto por florestas naturais e 16,7% destinado à agricultura, o Estado se destaca na produção de grãos como arroz, milho, soja, feijão e trigo, responsáveis por mais de 25% do valor bruto da produção agropecuária.
Levantamento da Epagri/Cepa mostra que, entre 2014 e 2024, a soja assumiu posição central nas lavouras catarinenses, ampliando sua participação na área cultivada de 45% para 55% e superando 1 milhão de toneladas produzidas. O avanço ocorreu principalmente sobre áreas de milho-grão, feijão, pastagens e florestas plantadas. A oleaginosa ganhou espaço por fatores como maior demanda internacional, custo de produção mais baixo e maior resiliência a estiagens.
No mesmo período, o Estado registrou expansão de 289 mil hectares na área agrícola, impulsionada também pelo crescimento do trigo, que avançou 180% em produção nos últimos cinco anos, especialmente em áreas de rotação com a soja. Já milho e feijão perderam espaço, sobretudo nas safras de verão, enquanto o cultivo de milho para silagem cresceu e passou a ocupar cerca de 230 mil hectares.
O arroz manteve área estável, mas com ganhos de produtividade, chegando a 8,6 mil kg/ha em 2023, embora a safra 2023/24 tenha sofrido impactos climáticos do El Niño. O feijão reduziu expressivamente sua participação, caindo de 350 mil hectares em 1994 para 63 mil em 2024, enquanto o milho registrou retração superior a 100 mil hectares, aumentando a dependência catarinense de grãos vindos de outros estados e de importações.
Segundo a Epagri/Cepa, a evolução das culturas é determinante para orientar investimentos em armazenagem, logística e infraestrutura, além de embasar políticas públicas para o setor agropecuário.
