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Nem a família Bolsonaro nem ninguém poderia imaginar que o capital eleitoral e o monopólio da direita, até pouco tempo nas mãos de Bolsonaro, pudesse derreter com tanta rapidez, a ponto de a família ver Santa Catarina como último recurso para ancorar um barco à iminência de afundar.

Hoje, com Bolsonaro inutilizado e o bolsonarismo cada vez mais empurrado ao isolamento, entende-se que a salvação de parte da família está nas mãos do catarinense. Carlos Bolsonaro, conhecido nos bastidores como “Tonho da Lua”, vereador pelo Rio de Janeiro, vem impondo ao PL sua candidatura ao Senado por Santa Catarina e, por força de sobrenome, o partido pretende lançar Renan Bolsonaro, vereador por Balneário, como candidato a deputado federal.

Jorge Seif. Foto: Jefferson Rudy/agência Senado

Até pouco tempo, nenhum membro da cúpula Bolsonaro poderia imaginar que o maior empecilho para essa manobra chama-se Jorge Seif, “senador para os íntimos”. Empresário do ramo pesqueiro, o atual senador por Santa Catarina tem desempenho pífio até para levantar a bandeira da atividade econômica que, em tese, deveria representar por associação óbvia. Aqui na serra catarinense, por exemplo, não há registros de sua presença após as eleições, e muito menos de qualquer recurso orçamentário destinado à região.

Seif, ao que tudo indica, parece ter parcialmente destruído a porta de entrada da família Bolsonaro no estado, não de Bolsonaro, por óbvio. Em pesquisas realizadas em portais de grande acesso, a rejeição de Carlos chega a 80%. A tendência mais provável é que o catarinense esteja ávido por fazer justiça nas urnas, dar seu grito de independência contra bolsonarismo e retribuir à família Bolsonaro a decepção que teve com Seif.

Jair e Carlos Bolsonaro. Foto: reprodução de redes sociais

“A sua incompetência fere a minha reputação”. Essa talvez seja a melhor frase para sintetizar o sentimento de arrependimento da família Bolsonaro ao apostar na candidatura de Seif, que desde o início foi uma incógnita abafada pelo apoio de Jair Bolsonaro e de Hang. Aliás, esse pode ter sido o pior investimento do empresário, dono da Havan, feito em sua ‘missão’ de influenciar os rumos da política catarinense.

Prestes a ser julgado pelo TSE, Seif vê Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, pouco mobilizado em sua defesa. Até o governador Jorginho Mello é indiferente ao seu mandato. Nessa empreitada, Seif poderá não ter a mesma sorte de Sérgio Moro, quando o entendimento dos ministros foi pela sua não cassação, após entenderem não haver abuso de poder econômico por meio de gastos exorbitantes que configurassem desequilíbrio nas eleições.