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Há poucos dias, o Executivo municipal encaminhou à Câmara de Vereadores o texto-base do Plano Plurianual (PPA), que deveria servir como guia daquilo que a administração pretende executar até o fim do mandato. No entanto, os vereadores receberam um documento incompleto: sem definição clara de objetivos e metas, contendo apenas previsões de receita e despesa de ações e programas que já existem.

O capítulo III, que trata das integração com os orçamentos, enumera, por exemplo, indicadores de desempenhos e metas, mas em nenhuma trecho do texto-base estão descritos os indicadores de desempenhos e metas.

Imagem captura do PPA no site da câmara de vereadores

Nessa linha, a economista da Câmara de Vereadores emitiu parecer parcialmente contrário ao projeto, concluindo que o plano está em desacordo com a Constituição Federal justamente por não cumprir sua função de planejar o futuro da cidade.

”Assim, constata-se que o Projeto de Lei do PPA não está estruturado conforme dispõe a Constituição Federal. Portanto, a estrutura apresentada para esse e para os próximos quadriênios necessita de revisão e complementação de informações no que tange as diretrizes, objetivos e metas, para que, a partir disso, as despesas de capital e outras delas decorrentes estejam em conformidade com as intenções propostas de gestão para o período dos próximos quatro anos.”
Milene Ferrer Uber

Após seis meses de governo e com o PPA aprovado, já é possível admitir a ideia, sinalizada há meses, de que a prefeita Carmen Zanotto não tem projetos estruturantes para Lages e que o discurso sobre a formação de um secretariado técnico vem sendo desmontado pelas próprias ações do governo.

Foto capturada de vídeo da prefeita no estacionamento da UPA

Ao empurrar a prefeita Carmen Zanotto para situações inusitadas e desconectadas do seu perfil. A cada dia que passa, a comunicação da prefeitura tem eficientemente evidenciado a falta de planejamento e de projetos concretos para Lages, apostando em ações midiáticas, supérfluas e pouco criativas. No afã de tentar mostrar serviço, colocaram a prefeita para descer a “barranca” do Rio Carahá, “num cordão humano “ de três pessoas, para fiscalizar a água do rio, como escreveu uma jornalista agregada à comunicação da própria prefeitura. Agora, a prefeita “ataca” no estacionamento da UPA, de botas de borracha, caminhando sobre uma poça d’água e com uma música motivacional ao fundo… tudo isso para tentar forçar o cenário de uma grande obra em execução.

A situação está tão constrangedora que os deputados Marcius Machado e Lucas Neves, cada um com orçamento inferior a 2% do orçamento da prefeitura de Lages para atender toda a região serrana, conseguem mostrar mais ações concretas de execução orçamentária do que o próprio Executivo.