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Posse Kleinubing e Sasse. Foto Arquivo Histórico de Blumenau

Relembrando: durante praticamente todo o primeiro ano da administração de Vilson Kleinubing como Prefeito de Blumenau, muito se comentava sobre uma propalada candidatura sua ao Governo do Estado.

Falava-se desse assunto por várias razões. Uma delas era o raciocínio lógico da política e dos políticos: um cara que tinha vencido a eleição para Prefeito de maneira tão espetacular, num cenário tão fora do comum, não podia deixar de, logo em seguida, saltar para o patamar mais alto. Outro fator era a ansiedade incontida do PFL, partido de Vilson, de ter, o mais rápido possível, a definição desse nome assim forte, tão animador, para a superimportante batalha do ano seguinte.

Mas, ele havia prometido, solenemente, que não arredaria pé da Prefeitura enquanto não transcorressem os quatro anos do seu mandato.

Precavendo-se do suicídio da bola branca.

Freepik

Diante de uma sinuca de bico como essa, só ele, craque reconhecido com o taco, as bolas e as caçapas, poderia vislumbrar uma saída. Como, naquele momento do jogo, ele próprio não podia ter certeza de que, mesmo se quisesse, conseguiria ser candidato, resolveu bater a bola com cuidado. E, como dizia amiúde Jorge Bornhausen, ir empurrando o assunto com a barriga o máximo possível.

Enquanto isso, sem despegar o olho dos fatos políticos, a equipe do Prefeito tinha como primeira e mais urgente missão contribuir para que ele pudesse, em meio mandato apenas, concretizar todas as principais promessas administrativas feitas ao povo de Blumenau.

Os deveres de casa.

Antigo JSC/Arquivo Histórico de Blumenau

Era urgente trabalhar muito para alcançar os maiores objetivos de Vilson, que eram: 1) preencher as expectativas dos blumenauenses, executando a longa lista de propostas exibidas na sua campanha eleitoral e que ainda recebeu acréscimos após a posse dele como Prefeito; e 2) demonstrar, inequivocamente, que ele era um administrador capaz de governar o Estado.

Precisavam ser completadas ou, pelo menos, claramente encaminhadas, obras como o alargamento da vasta rua Bahia e o asfaltamento e melhorias de várias outras. Teria de prosseguir e ampliar o projeto de audiências públicas que o Prefeito agendava, sem burocracia, para pessoas, individualmente, ou em pequenos grupos. Era preciso, como parte da reorganização urbana resolver o problema do comércio ambulante na cidade, com a criação de “camelódromos”. E mais: completar o plano de abastecimento de água, efetivar melhorias significativas na Educação e na Saúde, restaurar a Ponte de Ferro, consolidar os Centros de Bairro, fazer uma grande Oktoberfest.

E ainda deixar a herança de projetos para o futuro, como, à época, a tão discutida ligação Velha-Garcia.
Para quase tudo era preciso muito dinheiro e era preciso ir atrás dele.

Próxima coluna.

O destino de um político, decidido pelo povo