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Foto: Rodrigo Correa/Agência AL

A criação de um observatório estadual do câncer foi um dos encaminhamentos da audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na útilma quarta-feira (20). O encontro reuniu especialistas, representantes do poder público, entidades, pacientes e profissionais da saúde no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, em Florianópolis, com o objetivo de debater políticas públicas para diagnóstico precoce e tratamento oncológico.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre 2023 e 2025 serão registrados 704 mil novos casos da doença no Brasil, sendo 39,6 mil em Santa Catarina em 2025. Os tipos mais incidentes no estado são câncer de mama feminina, próstata e colorretal.

O presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta (PT), destacou a importância de fortalecer a rede de atendimento oncológico no Estado e defendeu a incorporação de novas tecnologias ao SUS, incluindo testes genéticos para identificar predisposição a câncer hereditário. Ele também propôs a criação de um Fundo Estadual de Combate ao Câncer.

Durante a audiência, entidades da sociedade civil apresentaram propostas, como a ampliação do acesso a mamografias a partir dos 40 anos e a criação do Selo Rosa, destinado a empresas que apoiem mulheres em tratamento. Especialistas defenderam ainda a implantação de um programa de rastreamento do câncer de mama e a disponibilização de exames genéticos BRCA1 e BRCA2.

O secretário estadual da Saúde, Diogo Demarchi Silva, afirmou que a pasta está aberta para discutir soluções e reforçou a necessidade de políticas voltadas ao diagnóstico precoce. Atualmente, Santa Catarina conta com 21 unidades habilitadas para tratamento oncológico, sendo oito com radioterapia, além do Cepon, referência no estado.