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Adriano não descarta disputar a eleição ao governo – Imagem: Marcelo Lula

O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), surge como possível ponto de equilíbrio em uma eleição que promete ser das mais acirradas entre o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Caso decida entrar na disputa, Adriano poderá redesenhar o cenário eleitoral, fragmentando ainda mais uma corrida que já tende ao equilíbrio.

Conversei com Adriano no gabinete do deputado estadual Matheus Cadorin, na Assembleia Legislativa. Acompanhado de seu secretário de Comunicação, Silva parou para falar sobre o cenário atual, em meio a algumas agendas. Questionado se pensa em disputar o Governo do Estado e quais fatores poderão definir esse movimento, o prefeito afirmou categoricamente que sim, que pretende ser candidato. “Como eu já falei isso várias vezes, qual é o momento? E quando isso vai acontecer? São decisões que fogem da minha alçada, que fogem da minha decisão pessoal, não é? Então, são decisões que têm que se analisar o cenário, têm decisões que têm que se analisar o momento correto. É de se fazer isso e também esperar o posicionamento do partido”, afirmou.

Adriano Silva destaca que o Novo é um partido diferente, onde os mandatários não participam do diretório, que tem independência para definir os rumos. Ao completar, ele deu a chave para o que pode vir pela frente, ao afirmar que o cenário político nacional pode provocar mudanças no cenário local. “Nós temos o Zema (Romeu), que é pré-candidato a presidente, e eu vou apoiá-lo. Então, os cenários podem alterar totalmente”, disse o prefeito, destacando que uma candidatura ao governo catarinense é um desejo de seu partido. “Uma candidatura ao Executivo do Estado ajuda toda a nominata”, completou.

Mesmo não descartando uma possível candidatura, Adriano lembra que é prefeito de uma cidade que precisa de um gestor atuante, pois, segundo ele, Joinville sofreu por muitos anos sem o apoio adequado de governadores. “A gente vem tendo apoio do governador Jorginho (Mello), a gente não pode dizer que não está acontecendo. Nós estamos tendo investimentos do Governo do Estado. O meu posicionamento, por ora, é me colocar como prefeito da cidade. Estou focado como prefeito, meu trabalho tem sido como prefeito, e o Partido Novo tem feito as conversas necessárias, principalmente em nível nacional”, destacou.

Relação com Jorginho

O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), ao ser questionado sobre a relação com o governador Jorginho Mello (PL), me disse que é muito próxima devido aos cargos que ocupam. Segundo ele, o governador tem sido muito presente em Joinville, o que dá a impressão de que estão juntos. “Sim, nós estamos unidos por ser prefeito e governador. Mas quanto a 2026, esse alinhamento não foi feito entre os partidos”, destacou. Adriano se disse aberto a conversar com todos e que todas as possibilidades são possíveis. Quem vai dar os encaminhamentos, segundo o prefeito, são Eduardo Ribeiro, presidente nacional do Novo, e Kahlil Zattar, presidente estadual. “Passado agora esse lançamento do Zema (Romeu), eles devem começar a olhar as composições estaduais. E aí eles devem tentar conversas com os partidos daqui”, informou.

SCemPauta no Ar

Esse e outros assuntos você acompanha de forma mais ampliada no SCemPauta no Ar. O programa, apresentado por Adriane Werlang e com os meus comentários, vai ao ar de segunda a sexta, sempre a partir das 10h. Você assiste aqui no www.scempauta.com.br  e também nos perfis do SCemPauta no YouTube e no Instagram. Não perca!

Prepare o bolso

Já não bastassem os inúmeros problemas ocasionados pela troca do sistema da Celesc, agora o consumidor terá que lidar com um aumento quase duas vezes e meia maior do que a inflação acumulada dos últimos 12 meses. Para os consumidores residenciais, será de 12,3%; para os comércios e pequenas indústrias, 12,41%; e, para as grandes indústrias, 15,8%. A coluna vai apurar a motivação para um reajuste tão elevado, que supera o anunciado no ano passado. O aumento passa a valer nesta sexta-feira (22).

Retomando

Botelho realizou um jantar para turbinar a pré-candidatura – Imagem: Rede Social

Após uma parceria controversa com o então 1º ministro da gestão Gean Loureiro (UB), Constâncio Maciel, Ronaldo Freire e Roberto Katumi voltam a unir forças no cenário político da capital, desta vez para apoiar a pré-candidatura de Fábio Botelho (Podemos), o homem forte da gestão Topázio Neto (PSD), em Florianópolis. O martelo foi batido em um jantar, na noite de ontem, na casa de Botelho. O que chama a atenção, no entanto, é o fato de Ronaldo ter sido preterido para ocupar um cargo na Prefeitura pelo próprio Topázio, mas, mesmo assim, permanece engajado na pré-campanha de Fábio Botelho.

Nova configuração

Já o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Florianópolis, Roberto Katumi, ensaiou uma possível candidatura própria que nunca se concretizou, num movimento estratégico que tinha como objetivo aumentar seu valor político no processo. Outro ponto curioso envolve o apoio que Katumi recebeu do ex-prefeito Gean Loureiro (UB) em sua eleição, com a promessa de um apoio recíproco. Agora, as atenções estão voltadas para o desdobramento dessa nova configuração política.

Aniversário

Deputados do PL e do PT foram cumprimentar Vieira pelo aniversário – Imagem: Divulgação

Um dos deputados mais experientes e respeitados da Assembleia Legislativa, Marcos Vieira (PSDB), completou ontem 72 anos de idade. O gabinete do parlamentar ficou lotado de deputados, incluindo o presidente, Júlio Garcia (PSD), além do procurador-geral do Estado, Marcelo Mendes, servidores e amigos, que cantaram parabéns ao líder tucano. O encontro foi suprapartidário, com parlamentares da esquerda e da direita.

Pedido de explicação

Além de ter que responder pelas supostas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado na licitação estimada em R$ 370 milhões para construção de quatro novas unidades prisionais, como apontou a coluna com exclusividade, o Governo do Estado terá que explicar por que outras duas licitações abertas em 2024 (0173/2024) e em 2025 (0038/2025), para outra obra no sistema prisional, estão paralisadas. Trata-se de mais um capítulo da “novela” que se arrasta há dez anos para a construção do novo Presídio Regional de Araranguá. Desta vez, a corte de contas acatou uma representação do Ministério Público de Contas para abertura de uma nova auditoria. Segundo os dados apresentados, que já acumulam 13 mil páginas de documentos, foram executados até agora pela Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social apenas R$ 557.641,70 de um total de mais de R$ 71 milhões em recursos orçamentários previstos desde 2015. O caso tem como relator o conselheiro Luiz Roberto Herbst.

Transparência restrita

As duas licitações e seus editais para a construção do presídio de Araranguá estão inseridas no mesmo processo da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social. O processo de contratação não tem sua aba de documentos aberta no sistema de processos administrativos. A restrição de transparência sobre o processo também é notada na ausência de publicação dos atos, inclusive da suspensão da concorrência de 2024, no Diário Oficial do Estado. Em 18 de julho de 2024, o Tribunal de Justiça divulgou nota informando que a 4ª Câmara Criminal havia negado liminar em mandado de segurança impetrado pelo Estado, que buscava reverter decisão judicial que impôs ao Presídio Regional de Araranguá a transferência de 50% dos detentos que lá estão acima do limite do estabelecimento. Eram, há mais de um ano, segundo a nota oficial, 200 apenados acima do limite da unidade.

Comunicado

Segue um trecho do comunicado do Tribunal de Justiça:

“Em 2016, o limite de internos foi ajustado para 244, com vagas específicas para diferentes regimes de detenção. Em 2017, novas adequações foram feitas, com o aumento da capacidade para 360 internos. Além dos problemas de superlotação, insalubridade e violação dos direitos humanos, a construção de uma nova unidade prisional se perpetua há mais de 10 anos. Já foram realizados procedimentos licitatórios e investimentos que passam de R$ 1 milhão em terrenos, terraplanagem, projetos e licenças, mas a obra nunca saiu do papel. Em novembro de 2023, a Justiça local determinou a deflagração de processo licitatório para a construção de um novo complexo até o dia 30/12/2023, sob pena de multa. Dentre outras medidas adotadas pelo juízo, está a inclusão do Ministério Público de Contas para fiscalizar a lisura dos gastos públicos, cujo órgão, através da Procuradoria-Geral de Contas, elaborou relatório minucioso sobre os valores destinados à SAP pelo Estado e, a partir de então, passou a atuar no feito como fiscal garantidor da aplicação adequada dos recursos”, diz o comunicado oficial.

Levantando o debate

Rodrigues afirmou que o PSD tem projeto ao Governo do Estado – Imagem: Divulgação

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), fez fortes críticas ao governo Jorginho Mello (PL) ontem, em entrevista no Oeste. Segundo Rodrigues, que garantiu que seu partido tem projeto ao Governo do Estado, há divergências na forma de trabalhar a questão das pessoas em situação de rua e no Universidade Gratuita, já que entende que é preciso, primeiro, investir no ensino médio. Mas, tendo o programa, que o dinheiro vá para o aluno, não para as universidades. Além disso, Rodrigues também defende que o Estado transforme o ensino médio em ensino técnico. “O governo precisa de mais atitude e menos discurso. Temos que parar com a radicalização e cobrar do Governo Federal o que é de direito dos catarinenses”, afirmou Rodrigues.

Reconduzido

Comin recebeu os cumprimentos da procuradora-geral e dos senadores – Imagem: Marcelo Lula

O ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Comin, foi aprovado pelo Senado, na sessão de ontem, para mais um mandato no Conselho Nacional do Ministério Público. Ele recebeu quase a unanimidade dos votos: de 56 senadores, 52 votaram a favor de sua indicação. O mandato atual encerra em 6 de fevereiro do próximo ano, e ele já assume no dia seguinte. A procuradora-geral de Justiça, Vanessa Cavalazzi, prestigiou a recondução de Comin, que recebeu os cumprimentos dos senadores Esperidião Amin (Progressistas) e Ivete Appel da Silveira (MDB), que votaram a favor.

Palestra

Colombo palestrou na Semana Acadêmica da Univali – Imagem: Divulgação

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) foi convidado para palestrar na Semana Acadêmica de Direito da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que celebrou o Dia do Advogado e, especialmente, os 60 anos de implantação do Ensino Superior em Itajaí. Colombo discorreu sobre suas experiências como governador, prefeito e parlamentar. Tratou dos cenários políticos e econômicos, respondendo aos questionamentos de uma plateia curiosa com o momento político atual. Defendeu a reforma política, com foco no voto distrital, para corrigir as profundas distorções do modelo político, inclusive como forma de barrar candidatos envolvidos até com o crime organizado. E não se furtou a dar um conselho: “O diálogo com independência, respeito e coragem é o caminho para as mudanças que todos queremos. Participem!”, convidou os presentes.

Contra o radicalismo

Durante a sua palestra, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) voltou a repetir o que, para ele, se transformou em um verdadeiro mantra, contra o que chama de radicalismo e ódio que só destrói. “Briga política não constrói ponte, nem hospital, nem creches e escolas.”

Ministro em SC

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, estará em Santa Catarina no próximo dia 11 de setembro para uma série de compromissos oficiais. A programação inclui encontros com representantes do setor pesqueiro e aquícola em três municípios: Imaruí, às 9h; Laguna, às 11h; e Itajaí, às 16h30. A visita reforça a relevância catarinense no setor, já que o Estado é considerado um dos principais polos da pesca e da aquicultura no país.

Assassinato cruel

A morte do menino Moisés, de 4 anos, em Florianópolis, é um exemplo da falta de atenção do Conselho Tutelar da capital e da falta de preparo de profissionais da saúde do hospital onde ele ficou internado por 12 dias, após um primeiro espancamento, que não perceberam que ele não poderia voltar para casa, onde dois monstros — padrasto e mãe — estavam esperando para seguir torturando uma criança que não tinha como se defender. No domingo passado foi a última sessão de tortura, até o corpinho frágil não aguentar. Moisés morreu. O padrasto está preso, mas a mãe, que é tão culpada quanto o assassino, pois não tem como não soubesse o que acontecia com o próprio filho, portanto foi cúmplice ou, no mínimo, conivente, está solta. A Justiça deveria rever e levá-la para a prisão, que é onde os dois monstros devem ficar. A vida do pequeno Moisés não voltará, mas a Justiça tem que garantir à sociedade que eles não terão a oportunidade de fazer o que fizeram com mais ninguém. Que as tristes imagens de seu corpinho de fralda, desfalecido e machucado, sirvam para sensibilizar o Judiciário de que a mãe precisa responder por isso, assim como os conselheiros tutelares e os profissionais do hospital onde ele ficou internado pela primeira vez, que não tiveram a competência de perceber o que o pequeno Moisés estava sofrendo.