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Agentes públicos e políticos, inclusive com foro privilegiado, estão sob investigação, assim como uma construtora.

GAECO cumprindo mandado de busca e apreensão na prefeitura de Lages

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou ontem, quinta-feira, a Operação Stone, que apura irregularidades em contratos de pavimentação de ruas da Prefeitura de Lages firmados com a construtora Branger, também sediada no município.

Construtora Branger em execução de serviço de pavimentação em Lages

Segundo o Ministério Público, estão sob suspeita contratos celebrados entre 2017 e 2024, que somam cerca de R$ 80 milhões. A investigação apura possíveis fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. Foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Lages, São José do Cerrito e Itapema.

O FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), contratado pela Prefeitura junto à Caixa Econômica Federal, que ultrapassa R$ 100 milhões e representou a maior fatia do principal programa de governo da gestão de Antônio Ceron, responsável por boa parte das mais de 300 ruas pavimentadas no período, é um dos focos centrais da operação. O programa, que ajudou a consolidar na administração passada o status de maior investimento em infraestrutura da história de Lages, hoje, infelizmente e de forma previsível, recebe — também — o carimbo de investigado pelo GAECO por suspeita de corrupção ativa e passiva.

Anúncio da pavimentação de rua pela construtora Brager com recursos do FINISA

À época da contratação do investimento, o então vereador e atual vice-prefeito Jair Júnior posicionou-se veementemente contra a iniciativa da Prefeitura. Segundo ele, o montante deixaria uma dívida capaz de comprometer o orçamento das gestões seguintes, além de representar um potencial foco para práticas de corrupção.

Entre todos os mandados de busca e apreensão, o que mais chamou a atenção foi o cumprido na Câmara de Vereadores de Lages, no gabinete do vereador Polaco (PSD), que reiteradas vezes denunciou as empreiteiras por paralisações das obras ao Ministério Público. A suspeita é de que o vereador tenha informações contra as empresas que possam contribuir para a elucidação dos fatos.

O vereador se manifestou em nota:

“Nos últimos meses, o parlamentar vem denunciando a paralisação de obras e encaminhando representações aos órgãos, como o Ministério Público de Santa Catarina e demais autoridades competentes, com o objetivo de garantir transparência e responsabilização na gestão pública, o que, ao que tudo indica, tem motivado reações e caracterizado verdadeira perseguição política contra sua atuação combativa em defesa da população.”