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Imagem: Freepik

O percentual de famílias com contas em atraso em Santa Catarina aumentou em julho, atingindo 28,6%. O resultado representa um crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação a junho e o maior índice em dois anos. Em julho de 2023, o percentual era de 31%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Fecomércio-SC em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

O levantamento também aponta que 8% das famílias declararam não ter condições de pagar suas dívidas, o maior patamar de 2025. De acordo com o presidente da Fecomércio-SC, Hélio Dagnoni, o aumento da inadimplência pode estar associado ao ciclo de juros elevados, no maior nível em quase duas décadas, somado a um cenário externo desfavorável.

Apesar da elevação, a inadimplência em Santa Catarina permanece abaixo da média nacional (30,2%), mas acima da média histórica estadual, estimada em 22%.

O estudo também registrou alta no nível de endividamento, que chegou a 71,8% em julho — aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao mês anterior. O índice mede a disposição das famílias para realizar financiamentos ou compras parceladas de curto, médio e longo prazo. O número, porém, ainda está abaixo da média histórica estadual de 75,3%. No país, o indicador atingiu 75,8%. Para a economista da Fecomércio-SC, Edilene Cavalcanti, o resultado indica que, apesar de esforços para conter dívidas, a demanda por crédito segue presente.

Entre os tipos de dívida, o cartão de crédito permanece como principal modalidade, mencionado por 77,8% dos entrevistados, com leve recuo de 0,2 ponto percentual frente a junho. Os carnês tiveram a maior queda (-1,8 p.p.), seguidos por financiamentos de veículos e imóveis (-0,9 p.p. cada), cheque especial (-0,3 p.p.), crédito consignado (-0,3 p.p.) e outras modalidades (-0,7 p.p.). O crédito pessoal foi a única categoria com aumento, de 1,3 ponto percentual, possivelmente relacionado à maior necessidade de liquidez no curto prazo.