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Mário de Aguiar comandará a reunião virtual sobre as tarifas americanas – Imagem: Fiesc

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) se reúne hoje, de forma virtual, na primeira reunião aberta do Comitê de Crise sobre o tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump contra o Brasil. O aumento das tarifas é de 50% e passa a valer a partir de sexta-feira (01).

Durante a reunião, dirigentes da Fiesc vão lançar uma pesquisa para medir os impactos da entrada em vigor das tarifas sobre o setor industrial. Os empresários serão ouvidos e a pesquisa subsidiará propostas e encaminhamentos para a crise, sob a perspectiva do setor. “A mobilização dos industriais exportadores e a participação na reunião e na pesquisa são essenciais para que todas as perspectivas sejam consideradas, e dados robustos e confiáveis possam embasar as demandas para mitigar os impactos na economia de SC”, avalia o presidente, Mario de Aguiar.

Há uma grande tensão no setor produtivo catarinense, com alertas da Fiesc e da Fecomércio, que apontam para reflexos que incluem queda da atividade econômica, cancelamento de contratos de exportações e efeito em toda a cadeia produtiva. Vale lembrar que Santa Catarina será um dos cinco estados que sofrerão o maior impacto, com perdas estimadas de R$ 1,73 bi no PIB do estado.

Uma possibilidade que não é descartada é o desemprego, especialmente em setores mais intensivos em exportações, como o moveleiro, que não conseguirá competir com a China. Especialistas consultados disseram que não é possível mensurar a perda de postos de trabalho, pois a quantidade dependerá da duração da tarifa, da eficácia da diplomacia e de respostas estratégicas das empresas.

Num universo de 295 municípios catarinenses, 130 exportaram para os Estados Unidos no 1º semestre do ano. A maior apreensão está em municípios como Joinville, Jaraguá do Sul e Caçador. Em Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre, as operações foram parcialmente suspensas e a preocupação é com o impacto em cerca de 7 mil empregos.

Falhas de informação

O Governo do Estado está no centro de críticas após a divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, principal referência nacional sobre o tema. O relatório, publicado na sexta-feira pela coluna, chama a atenção para uma série de falhas na forma como o estado produz e divulga seus dados oficiais de segurança. Um dos pontos mais sensíveis é a ausência da categoria “mortes a esclarecer” nos registros. Enquanto a maioria dos estados utiliza essa classificação para dar mais precisão aos dados, Santa Catarina segue na contramão. Isso dificulta não só a comparação com outras regiões do país, como também compromete o acompanhamento histórico da violência dentro do próprio estado. Segundo os pesquisadores responsáveis pelo anuário, essa lacuna pode esconder a real dimensão dos homicídios, prejudicando diagnósticos mais profundos e ações de combate à violência letal.

Sem nenhuma morte

Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores do Anuário foi o registro de zero mortes a esclarecer sem indício de crime em 2024. Para os responsáveis pelo levantamento, essa estatística, à primeira vista positiva, pode, na verdade, indicar subnotificação ou falhas na forma como as ocorrências são registradas. O resultado é uma quebra nas séries históricas, o que dificulta o monitoramento da criminalidade ao longo do tempo.

Câmeras corporais

O relatório também critica duramente a decisão do Governo do Estado de encerrar o uso de câmeras corporais nas ações policiais. Santa Catarina havia sido um dos primeiros estados a adotar essa tecnologia, vista como um avanço na transparência e no controle das atividades policiais. Mas agora, com o fim do programa, os pesquisadores veem um retrocesso preocupante. Para eles, as câmeras ajudam não só a proteger os cidadãos, mas também a própria atuação dos agentes de segurança, fortalecendo a legitimidade das operações.

Violência invisível

O anuário também aponta outro dado que levanta dúvidas: o estado alegou não ter registrado nenhum homicídio doloso contra pessoas LGBTQIAPN+ em 2024. Embora isso não configure, por si só, uma acusação direta de omissão, os responsáveis pelo relatório consideram essa ausência como um sinal de que a violência contra esse grupo pode estar sendo “invisibilizada”. Isso reforça a ideia de que ainda há inconsistências na forma como os dados são coletados e reportados, principalmente quando se trata de crimes com motivação discriminatória. O levantamento é feito anualmente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e lança um alerta: sem dados confiáveis, é impossível traçar políticas públicas eficazes para garantir a segurança da população.

Novo presidente

Fabiano da Luz terá um grande desafio no comando do PT – Imagem: Bruno Collaço/Alesc

Falei ontem à noite com o deputado estadual Fabiano da Luz, que será o próximo presidente estadual do Partido dos Trabalhadores. Ele venceu sua colega de bancada, a deputada Luciane Carminatti. Algumas lideranças do partido chegaram a paralisar a contagem ontem, mas ela será retomada hoje. De parte de Carminatti, que está em viagem ao México, o resultado já está consolidado. Ela parabenizou Fabiano e firmou seu compromisso de ajudar o partido. Entre alguns petistas com quem conversei, a ideia é que o parlamentar, que tem se destacado nas redes sociais, é o nome ideal para liderar um partido que enfrenta uma forte rejeição da maioria da sociedade catarinense. “A Luciane juntaria uma ala mais combativa, enquanto o Fabiano dará uma abertura maior, buscará um maior diálogo”, relatou uma liderança.

Desafio

O próximo presidente estadual do PT, deputado Fabiano da Luz, me disse ontem que o primeiro desafio é organizar a casa para, depois, começar a dialogar com os demais partidos e com a sociedade. Ele entende que o PT foi criminalizado injustamente, em um processo no qual outros partidos tiveram muito mais envolvidos e condenados, a exemplo do Progressistas. “Todos apontaram o dedo, e o Bolsonaro (Jair) se aproveitou disso. Será uma luta de anos para reverter isso, mas que precisamos fazer. Essa fase da polarização vai passar e teremos que ter um discurso verdadeiro e alinhado com a sociedade”, destacou.

Décio é o nome

Décio é o nome do PT para o governo ou Senado – Imagem: Sebrae

Questionado sobre para quais disputas o PT vai no próximo ano aqui no estado, o deputado Fabiano da Luz me disse que para todas, principalmente ao Senado e ao Governo do Estado. Segundo ele, o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, é o nome que considerou “para qualquer coisa”, seja Senado ou governo. Mas adiantou que o partido precisa ter candidatos para esses dois cargos, tanto para ocupar espaço, no caso do Senado, como para fazer uma defesa do governo Lula (PT). Fabiano lembra que o PT tem, em média, entre 15% e 18%, o que obrigará alguns partidos a se aproximarem.

DNIT

A queda de Alysson Andrade do cargo de superintendente do DNIT foi comemorada por setores da política e também da infraestrutura. Servidor de carreira, Andrade é acusado de atuar com morosidade em relação aos projetos de melhorias nas rodovias federais que cortam o estado.

Carlos Bolsonaro

Caroline e Carlos Bolsonaro podem ser os nomes do PL – Imagem: Divulgação

Questionado pela colega Karina Manarin, o governador Jorginho Mello (PL) negou que haja qualquer acordo para que o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), dispute uma vaga ao Senado por Santa Catarina. “Não tem acordo nenhum fechado. Eu, desde que ganhei a eleição — e eu ganhei a eleição sozinho — e quem ganha a eleição tem a, eu pelo menos sou assim, tem que praticar gesto. Quem ganha tem que praticar gestos para quem perdeu. Eu chamei o PP para o governo, chamei o MDB para o governo, chamei um filiado do PSD para o governo, o Republicanos, o Podemos… Enfim, está tudo sob controle”, respondeu. Ele destacou ainda que Carlos pode ser candidato por Roraima ou Espírito Santo.

Acordo

O governador Jorginho Mello (PL) voltou a dizer que há um acordo firmado com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Caberá uma indicação à vaga ao Senado a ele, e outra a Bolsonaro. Jorginho já anunciou apoio à deputada federal Caroline de Toni (PL), enquanto o ex-presidente insiste no filho, Carlos Bolsonaro (PL), mesmo com reações contrárias na sociedade catarinense. Seguindo assim, o espaço para outros partidos na chapa de Jorginho ficará restrito à vice.

De olho

Nos bastidores, o comentário é que o MDB está de olhos abertos para todas as movimentações do governador Jorginho Mello (PL). Isso porque o partido quer manter suas secretarias no governo e sonha em indicar o vice na chapa de Jorginho. Nomes como Antídio Lunelli, Carlos Chiodini e até mesmo Jerry Comper estão se movimentando para conseguir a vaga. Uma fonte me disse que o “MDB está bem governista”.

Subiu no telhado?

O procurador-geral do Estado, Márcio Vicari, tem marcado presença em eventos públicos e, em alguns casos, até representado o Governo do Estado em agendas oficiais — tudo isso em pleno período de inscrição ao Quinto Constitucional da OAB/SC. A movimentação não passou despercebida. Há quem veja com desconforto o uso da estrutura estatal, inclusive da comunicação institucional, para divulgar a atuação de Vicari às vésperas do pleito. Entre os bastidores da advocacia, o comentário é direto: ou Vicari desistirá da disputa ou seguirá flertando com o uso da máquina pública em benefício pessoal. A análise agora cabe à Comissão Eleitoral da OAB de Santa Catarina.

De olho na Alesc

Libardoni Fronza é pré-candidato a deputado estadual – Imagem: Divulgação

O prefeito de Navegantes, Libardoni Fronza (PSD), se prepara para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa. Antes de pensar na transição, ele trabalha no Projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da Região da Foz do Rio Itajaí (Promobis). A Secretaria do Tesouro Nacional autorizou o financiamento internacional com o Bird, no valor de US$ 12,19 milhões, que serão utilizados na construção do túnel submerso até Itajaí.

Suposta irregularidade

O Tribunal de Contas acolheu representação apresentada pela vereadora Lourdes Matias (Novo), que denuncia possíveis irregularidades na gestão de resíduos sólidos urbanos pela Prefeitura de Bombinhas. A relatora do processo, conselheira-substituta Sabrina Nunes Iocken, determinou diligências à administração municipal, cobrando documentos que sustentem o reajuste contratual firmado com a empresa responsável pelo serviço. A representação aponta três principais questões: contratações envolvendo a empresa Saay’s Soluções Ambientais Ltda., indícios de superfaturamento nos serviços e aumento da Taxa de Coleta de Lixo para 2025. No entanto, a análise técnica identificou que o contrato em questão foi firmado com a empresa Proactiva Meio Ambiente Brasil Ltda., por meio do Contrato nº 06/2019. Em 2024, o 20º Termo Aditivo ao contrato resultou em um reajuste de 112,6%, sob alegação de necessidade de adequação às normas da NR-38.

Não apresentou

O TCE constatou que a documentação que comprovaria a legalidade e razoabilidade do reajuste para a realização dos serviços de gestão de resíduos sólidos em Bombinhas não foi apresentada. Diante da ausência desses documentos, a conselheira-substituta Sabrina Nunes Iocken considerou prejudicada, neste momento, a análise do pedido de medida cautelar, por falta de elementos mínimos que justifiquem uma decisão imediata. No entanto, determinou que a Prefeitura de Bombinhas apresente, em até cinco dias, toda a documentação solicitada, sob pena de agravamento da situação.