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Santa Catarina tem a segunda menor taxa de mortes violentas intencionais do país. A posição de destaque consta no 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o que confirma que somos um dos estados mais seguros. O levantamento foi feito com base nos dados oficiais de 2024, oriundos dos registros policiais e das secretarias de Estado. Ao todo, foram 8,5 mortes por 100 mil habitantes, perdendo apenas para São Paulo, que apresentou 8,2. O número está abaixo da média nacional, que foi de 20,8.

O levantamento aponta que, mesmo com o bom desempenho, ao contrário de outros estados que apresentaram queda, Santa Catarina permaneceu praticamente estável em relação a 2023, o que acende um alerta para a necessidade de ações que voltem a reduzir o número de homicídios, especialmente em regiões do estado que apresentam crescimento populacional e uma maior pressão urbana.

Outro ponto preocupante do estudo é quanto à letalidade policial. O estado integra o grupo onde entre 10% e 20% das mortes violentas têm a autoria de agentes de segurança pública. Mesmo assim, no ano passado, houve uma leve redução de 1,6% na taxa de mortes provocadas por intervenção policial, em comparação com 2023. Santa Catarina segue numa faixa intermediária nesse tipo de ocorrência.

Apesar dos índices baixos de homicídios, o estado enfrenta o crescimento de outros crimes, como o roubo de cargas, que teve um aumento de 124,8% no ano passado, e episódios de violência em escolas, que levaram à interrupção do calendário escolar em 7,7% das instituições de ensino — percentual impulsionado principalmente pelo ataque ocorrido em Blumenau, em 2023.

Outros pontos abordados pelo levantamento dão conta de que há desafios significativos no enfrentamento da violência estrutural, especialmente nos crimes contra o patrimônio, violência contra as mulheres e estruturação do sistema prisional, mostrando que o governo catarinense precisa investir mais em políticas públicas integradas, maior uso da inteligência e ações preventivas para manter os bons números e melhorar os pontos preocupantes.

Falta transparência

O levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, mesmo trazendo dados positivos sobre a segurança em Santa Catarina, também aponta que falta transparência em relação aos investimentos públicos destinados ao setor. Segundo o estudo, falta padronização e detalhamento dos dados do orçamento estadual em relação à segurança, o que dificulta a análise precisa sobre o resultado dos investimentos. Embora o governo invista valores significativos, o relatório diz que não é possível afirmar se os aportes estão, de fato, revertendo em melhorias estruturais, operacionais ou de prevenção à criminalidade. O documento também mostra a ausência de relatórios claros sobre programas estaduais, o que dificulta o controle social e uma melhor avaliação técnica das ações implementadas. O observatório sugere que o estado avance na prestação de contas e no detalhamento das despesas, garantindo, assim, políticas públicas mais eficientes e baseadas em evidências.

Sistema prisional

O Anuário da Segurança Pública 2025 apresenta dados sobre o sistema prisional catarinense. As mortes em unidades prisionais do estado aumentaram 23% de um ano para o outro, chegando a 139 óbitos em 2024. A maior parte foi causada por doenças naturais, porém, o relatório aponta para a importância do monitoramento e investimentos na área da saúde dentro das prisões.

Segurança privada

Mesmo sendo um dos estados mais seguros do país, um dado do Anuário de Segurança chamou a atenção. Santa Catarina é um dos estados com maior volume de aquisições de armas de fogo por empresas do setor de segurança privada. Foram 125 compras de armas letais e 29 não letais em 2024. O estado também registrou alta no aumento de armas de fogo em circulação regular, com 142.781 registros ativos no sistema federal, sendo o quarto maior do país.

Injúria racial

Um dado preocupante no levantamento: Santa Catarina é o estado com a maior taxa do país em casos de injúria racial. No ano passado, foram 2.047 casos registrados desse crime, ou seja, 25,4 ocorrências por 100 mil habitantes, o que significa uma alta de 54,9% em relação a 2023. O Anuário da Segurança chama a atenção para o fato de que muitos estados seguem catalogando os casos de racismo e injúria racial de forma incorreta, comprometendo a análise e o enfrentamento a esses crimes. Quanto ao racismo, a taxa aqui no estado aparece significativamente inferior em relação às injúrias, o que, segundo o relatório, pode ter sido provocado pela subnotificação desses casos.

Amin nos EUA

Senador participará da missão aos EUA – Imagem: Rede Social

Conforme a coluna noticiou, o senador Esperidião Amin (Progressistas) embarcará no início da próxima semana para os Estados Unidos, em uma missão do Senado para discutir com congressistas e empresários americanos a taxação de 50% que o presidente Donald Trump promete impor ao Brasil a partir do próximo mês. A estratégia do grupo suprapartidário, que contará com senadores do PL, PT, Progressistas, MDB e Podemos, será a de mostrar que o tarifaço atingirá os dois países. Amin me disse que a ideia é azeitar as relações com o maior parceiro comercial de Santa Catarina, na tentativa de reverter a situação ou, no mínimo, ganhar tempo através do adiamento do início da taxação.

Prejuízo para todos

O senador Esperidião Amin (Progressistas) lembra que o hambúrguer, prato típico dos americanos, requer uma mistura de carnes oriunda do dianteiro do boi, que não é consumido no Brasil que exporta para os Estados Unidos. Ele defende que a taxação tende a mudar a carne usada no prato, o que provocará uma mudança no sabor já conhecido, afetando o paladar do consumidor americano. “Isso não será bom para o Trump (Donald). O café do Brasil tem um sabor diferente, e a laranja, do suco deles, somente o Brasil é que vende”, destacou, lembrando que mexer na alimentação da população dos EUA poderá gerar problemas para o governo americano. Além disso, Amin afirma que até na compra de aviões brasileiros será ruim para os Estados Unidos, se o governo brasileiro resolver retaliar.

Sobre Eduardo

Questionado sobre o posicionamento de Eduardo Bolsonaro, que tem dito que tentará atrapalhar a missão, o senador Esperidião Amin (Progressistas) se negou a falar. “Eu não tenho nenhum comentário a fazer. Nós vamos cumprir o nosso dever. Eu tenho que defender o que faço; o que os outros fazem, cabe aos outros se defender. E não penso nada sobre o Trump (Donald). Apenas acho que ele está equivocado, porque os Estados Unidos são superavitários. Eu não sou contra ele, eu sou a favor do Brasil. O que ele pensa é problema dele, não meu. Se não conseguirmos nada, pelo menos cumprimos com o nosso dever”, afirmou.

Deve ficar

Lucas deverá ficar no Podemos para a próxima eleição – Imagem: Alesc

O deputado estadual Lucas Neves deve permanecer no Podemos. Segundo uma fonte ligada ao parlamentar, ele tem feito contas com foco na disputa pela reeleição, o que o mantém na legenda. Em declarações anteriores à coluna, Neves chegou a admitir a possibilidade de trocar de partido na próxima janela partidária, mas, ao que tudo indica, essa mudança não deve ocorrer. Com isso, o Podemos segue com sua bancada de três deputados estaduais: Ana Paula da Silva, a Paulinha, que deve disputar uma vaga na Câmara Federal, e Camilo Martins e Lucas Neves, ambos com planos de buscar a reeleição em 2026.

Caso do dentista

Exame aponta que dentista não estava alcoolizado – Imagem: Rede Social

A coluna teve acesso ao laudo toxicológico do dentista Cezar Maurício Ferreira, que morreu no último dia 18 dentro de uma cela da Delegacia de São José, horas após ser preso. O resultado foi negativo para todas as substâncias testadas, incluindo álcool, maconha, cocaína, benzodiazepínicos, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas e antidepressivos. A prisão de Cezar se baseou unicamente na alegação de “odor etílico”, feita por um dos policiais militares que atenderam à ocorrência. No entanto, o outro PM, o carcereiro, socorristas do Samu e o detento que dividia a cela não confirmaram a versão. O laudo da Polícia Civil também descartou odor de álcool, apontando, sim, para cheiro de medicamento em excesso. A revelação reforça o entendimento da família de que não havia sinais de embriaguez, mas sim um quadro clínico grave que foi ignorado pelas autoridades. A defesa afirma que o dentista estava visivelmente desorientado e que a negligência em prestar socorro adequado pode ter custado sua vida.

MP cobra apuração

Além do laudo toxicológico, que será entregue hoje para a família, descartando a presença de álcool ou drogas, o inquérito que apura a morte do dentista Cezar Maurício Ferreira ganhou novo desdobramento com um parecer contundente do Ministério Público. A coluna apurou que o MP considera imprescindível a realização de diligências complementares para investigar a possível omissão de agentes públicos no atendimento e custódia de Cezar. Preso sob suspeita de embriaguez no trânsito, Cezar foi deixado por horas sem atendimento médico, mesmo apresentando claros sinais de desorientação. A ausência de uma avaliação clínica imediata será um dos pontos centrais da apuração. Para o MP, o caso exige apuração rigorosa da conduta dos policiais militares, servidores da delegacia e demais envolvidos na custódia do dentista.

Uso do avião

Uma coisa que há tempos é motivo para discussão é o uso das aeronaves alugadas para o Governo do Estado. E os questionamentos não são apenas em relação ao governo de Jorginho Mello (PL). Antes mesmo, no de Carlos Moisés da Silva, também houve esse questionamento em alguns momentos. O uso de aeronaves é uma informação de interesse público. Claro que, por uma questão de segurança do governador e de sua equipe, a informação não deve ser antecipada, mas um relatório mensal mostrando quem voou, qual o trecho e o objetivo da viagem deveria ser apresentado publicamente — afinal, quem paga a conta é o contribuinte.

Estudantes sob suspeita

A Secretaria de Estado da Educação começou a notificar os 130 estudantes que apresentam indícios mais consistentes de irregularidades nos cadastros do programa Universidade Gratuita e do Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior Catarinense (Fumdesc). Segundo a secretária Luciane Ceretta, os alunos terão cinco dias úteis para apresentar justificativas sobre as discrepâncias apontadas. Caso não respondam dentro do prazo, o benefício será suspenso. As defesas apresentadas serão avaliadas pelas Comissões Estaduais de Fiscalização dos programas. Se confirmadas as irregularidades, os estudantes serão oficialmente informados da suspensão, e os casos serão encaminhados à Polícia Civil e aos órgãos de controle para aprofundamento das investigações.