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Líder do governo erra ao criticar as denúncias – Imagem: Bruno Collaço / Agência AL

Um dos principais erros do Governo do Estado foi tentar politizar as denúncias de irregularidades no programa Universidade Gratuita. A falta de estratégia ainda poderá custar caro, pelo simples fato de não se estar lidando com meras narrativas. Há um trabalho minucioso da equipe técnica do Tribunal de Contas, com cruzamento de dados e um estudo aprofundado do caso. É por isso que foi apresentado o relatório que aponta mais de 800 supostas fraudes e que expõe graves fraturas em uma iniciativa que poderia beneficiar muita gente que não tem condição de custear uma graduação.

O erro da vez foi do líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Maurício Peixer (PL). “Fica o aviso: não se deixem enganar por fake news. Enquanto uns trabalham para mudar realidades, outros preferem manipular e confundir. Precisamos estar atentos e ao lado de quem constrói”, disse o parlamentar. A dúvida é se a acusação feita por Peixer foi em direção ao TCE ou à imprensa, que somente está relatando o que foi anunciado pela corte de contas. Fake news, onde?

Vale destacar que o programa é tão importante para Santa Catarina que a Assembleia Legislativa, na tramitação do projeto que criou o Universidade Gratuita, fez algumas mudanças importantes que mantiveram a viabilidade da iniciativa e até salvaram o governo de ter alguma contestação administrativa, devido à forma como a proposta chegou ao parlamento. Só que ninguém contava que não seriam criadas, pelo governo, regras claras que garantissem a transparência no processo de seleção, e é por isso que aconteceram as possíveis fraudes. Como foi bem falado no TCE, a responsabilidade não é apenas dos fraudadores, mas também do governo.

Houve tanta negligência no controle, que há alunos contemplados que possuem veículos valendo entre R$ 547 mil e R$ 735 mil. Outros têm famílias com empresas com capital social variando de R$ 10 milhões a R$ 21 milhões, com imóveis avaliados na casa dos R$ 30 milhões, além de lanchas, motos aquáticas, os chamados jetski, com preços entre R$ 80 mil e R$ 202 mil. Portanto, não há fake news; o que há é uma incômoda verdade para o governo: o programa não atingiu o seu objetivo. E o argumento de que muitos dos contemplados estudaram em escolas públicas também não vale, pois, aqui no estado, muitas famílias que têm boa condição financeira colocam seus filhos para estudar na rede municipal e estadual.

O fato é que não pode ser nem oito nem oitenta. A ideia é boa, mas precisa ser aprimorada. A secretária de Estado da Educação, Luciane Ceretta, já anunciou que haverá mudança no calendário, para que os pretendentes às bolsas somente tenham que fazer a matrícula após saberem se foram contemplados ou não, evitando que haja mais inúmeros casos de prejuízos, a exemplo do que ocorreu com muitas famílias. Além disso, Ceretta anunciou que haverá um sistema integrado junto aos órgãos de controle. É dessa forma — e não com críticas a quem está abordando um problema que realmente existe — que se resolverá a questão. Nada se resolve jogando a sujeira para debaixo do tapete. E, por fim, uma proposta que é muito interessante é a de que o dinheiro seja repassado aos alunos contemplados, para que eles possam pagar as mensalidades. Vale uma análise.

Suspeita

Há uma linha de investigação também apontada para empresas que fizeram consultoria para alunos que buscaram ser contemplados pelo programa Universidade Gratuita. Um bom número de contemplados teve ajuda de empresas. A suspeita é que algumas dessas empresas podem ter atuado diretamente em vários casos de fraude.

Constrangedor

Caroline de Toni e a defesa do indefensável – Imagem: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A deputada federal Caroline de Toni (PL) é mais uma liderança catarinense a ir contra a vontade da sociedade. A fala constrangedora dela, em uma entrevista em que afirma que uma candidatura do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), ao Senado por Santa Catarina é um reconhecimento do quanto o ex-presidente gosta e aprecia o estado — “deixando que o filho dele corra pelo nosso estado”, como se nos estivesse fazendo um favor —, é o cúmulo da dissimulação. Trata-se de um desrespeito com a sociedade catarinense, tentando impor uma malícia que precisa ser notada pelo eleitor. Caroline, em sua fala infeliz, brinca com a inteligência do catarinense, achando que um argumento tão esdrúxulo será aceito como verdade. Pelo visto, algumas lideranças não estão entendendo o recado da sociedade e do setor produtivo do estado.

Pagando para ver?

A informação é que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), mantém a ideia de lançar o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), ao Senado por Santa Catarina. Algo me diz que pode não ser verdadeira essa “intenção”, podendo ser um movimento para mover peças do tabuleiro aqui no estado, para definir, independentemente da vontade do governador Jorginho Mello (PL), a segunda vaga na chapa liberal ao Senado, já que a primeira é da deputada federal Caroline de Toni (PL). Porém, se confirmar a intenção de colocar um vereador carioca para disputar aqui, Bolsonaro corre um sério risco de sofrer um forte revés, pois a população terá que escolher entre os interesses reais do estado ou a submissão ao bolsonarismo. E fiquem atentos, pois boa parte do eleitorado de direita não está muito simpática a ser vista como submissa, tampouco a ser usada por um “projeto familiar”.

Conversas

PSD quer Amin ao Senado – Imagem: Agência Senado

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e o ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), se reuniram com lideranças do Progressistas. As conversas foram com o presidente estadual, Leodegar Tiskoski, com o deputado estadual José Milton Scheffer, que presidirá o partido, e com a ex-deputada federal Ângela Amin. Os diálogos apenas começaram, mas ambos demonstram interesse em seguir com as conversas. O senador Esperidião Amin ainda está inclinado a estar com o governador Jorginho Mello (PL), porém, sabe que boa parte das lideranças da federação União Progressista é pró-Rodrigues. Além disso, tem um fator que já abordei aqui na coluna: não há espaço para Amin com Jorginho. Primeiro, porque é bem provável que não sobre vaga para ele, mas, se sobrar, teria que contar com o voto dos emedebistas — que não votariam para eleger um senador do Progressistas.

Cidades

Cobalchini falou sobre o plano diretor – Imagem: Divulgação

O presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, João Cobalchini (MDB), participou do Summit Cidades a convite do vereador Rafinha de Lima (PSD). Em sua palestra, João compartilhou a experiência da cidade na aprovação do novo Plano Diretor. “Muita gente acha que o novo Plano Diretor foi feito para beneficiar os mais ricos. Mas é justamente o contrário: ele foi pensado para toda a cidade, principalmente para as áreas mais vulneráveis”, afirmou. Ele completou dizendo que a chamada outorga onerosa viabiliza obras como praças, centros comunitários e espaços de lazer por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Negou

O ex-secretário de Limpeza e Manutenção Urbana de Florianópolis, João da Luz, entrou em contato para negar a informação que publiquei ontem na coluna, de que estaria sendo cotado para assumir a Secretaria de Assistência Social. Ele informou que não conversou sobre o assunto nem com o prefeito Topázio Neto (PSD), tampouco com a vice-prefeita, Maryanne Mattos (PL).

Corre nos bastidores

Corre uma informação ainda não confirmada oficialmente, de que a saída de Bruno Souza do cargo de secretário de Assistência Social de Florianópolis não se deu apenas por desavenças com o prefeito Topázio Neto (PSD) sobre ações no setor. Fontes afirmam que, além de Topázio não ter gostado que Bruno não assinou uma contratação duvidosa de uma entidade para a gestão da Passarela da Cidadania, também teria um fator eleitoral. Souza, que é filiado ao PL e pré-candidato a deputado federal, estaria estudando a possibilidade de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Isso teria incomodado Topázio e seu chefe de gabinete, Fábio Botelho, que é pré-candidato a deputado estadual.

Mexeu

Vampiro esteve no evento do PSD em Criciúma – Imagem: Divulgação

A presença de Luiz Fernando Vampiro (MDB) no evento do PSD em Criciúma, ocorrido há algumas semanas, gerou um forte constrangimento no Governo do Estado. Suplente de deputado federal, Vampiro está no mandato no lugar de Carlos Chiodini (MDB), que assumiu a Secretaria de Estado da Agricultura. Um dia após o evento, o governador Jorginho Mello (PL) chamou Chiodini para fazer uma cobrança: “Você não tem controle do seu suplente, Chiodini?”, teria questionado Jorginho, segundo uma fonte. Com medo de Vampiro se filiar ao PSD, Chiodini teria passado a dar maior atenção a um, até então, insatisfeito Vampiro. “Resta saber até quando”, questionou a fonte.

Quer a vice

Chiodini quer ser o vice na chapa de Jorginho – Imagem: Divulgação

Uma informação que também surge dos bastidores é que o secretário de Estado da Agricultura, Carlos Chiodini, sonha em ser vice na chapa do governador Jorginho Mello (PL). Quem também estaria de olho na vaga é o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper.

No comando

Juliana assume o comando do PSD de BC – Imagem: Divulgação

A prefeita Juliana Pavan assumiu a presidência do PSD em Balneário Camboriú. A mudança no comando do partido foi oficializada em reunião com a presença dos vereadores do partido, suplentes e do vereador licenciado Cristiano Santos, secretário municipal de Obras. A partir deste ano, nas cidades governadas pelo PSD, a diretriz da Executiva Estadual, liderada por Eron Giordani, é que o partido seja presidido pelos prefeitos. Ela substitui Olimpierre Mallmann, que comandou o partido por um ano. Na próxima semana serão definidos os outros nomes para posições de comando. “Assumo a presidência com o compromisso de fortalecer o PSD em Balneário Camboriú, estruturando os segmentos partidários, como PSD Mulher e Juventude, para a formação e capacitação de lideranças políticas para o exercício pleno da cidadania”, disse a prefeita.

Encontro nacional

Uma das missões da prefeita Juliana Pavan no comando municipal do PSD será sediar o encontro da Executiva Nacional em Santa Catarina, marcado para o dia 11 de setembro. Balneário Camboriú será a primeira não capital do país a receber o evento nacional do PSD. A cidade dividirá a programação com Florianópolis. Além do comando federal do partido — incluindo o presidente, Gilberto Kassab — serão recebidos no encontro 11 senadores, 39 deputados federais e quatro governadores. Na mesma data será realizado o encontro estadual do PSD e uma plenária com o tema Políticas Públicas para os Animais.

Irregular

O Tribunal de Contas do Estado julgou irregular a quantidade de cargos comissionados na Secretaria de Estado da Comunicação, por entender que há desproporção em relação ao número de servidores efetivos. Segundo a decisão, foi constatado que muitos comissionados desempenham funções técnicas e operacionais, e não de chefia ou assessoramento, como determina a legislação. O relator Luiz Roberto Herbst apontou afronta aos princípios da administração pública e à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O conselheiro determinou ao governador Jorginho Mello (PL) que adote providências para ajustar o número de cargos comissionados e recomendou a terceirização de atividades administrativas, desde que comprovada a viabilidade econômica.

De olho

A Diretoria de Atos de Pessoal do Tribunal de Contas do Estado acompanhará o cumprimento da decisão. A decisão também será comunicada à Procuradoria-Geral da República, caso o Estado não promova os ajustes necessários. O processo teve origem em denúncia sobre o inchaço da estrutura comissionada nas Diretorias de Divulgação e Imprensa. O TCE deu prazo de 180 dias para que o Governo do Estado apresente medidas corretivas.

Cidade segura

Bueno foi homenageado pela Acors – Imagem: Divulgação

Chapecó conquistou posição de destaque no cenário nacional ao figurar entre as 10 cidades mais seguras do Brasil com mais de 200 mil habitantes. O dado foi divulgado pelo presidente do Conselho de Segurança do Município, Márcio Bueno. No primeiro quadrimestre, o número de mortes violentas caiu 58% em comparação com o mesmo período de 2024. Já os roubos ao comércio tiveram redução de 50%. Pelo trabalho à frente da Segurança Pública no município, Bueno foi homenageado com o Prêmio Destaque, entregue pela Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (Acors). A cerimônia aconteceu na noite de ontem, no Centro de Eventos de Chapecó.