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Primeira pesquisa mostra Jorginho em um patamar abaixo do esperado- Imagem: Roberto Zacarias / SECOM

Repetindo o que já escrevi em outras oportunidades, pesquisa política retrata o momento. E ontem a coluna divulgou uma pesquisa realizada pela Neokamp Pesquisas e publicada pela Gazeta do Povo sobre a intenção de votos para o Governo do Estado.

O governador Jorginho Mello (PL), mesmo liderando, aparece com um percentual aquém do que deveria estar: 39,3%. Logo atrás, um pré-candidato que é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), com 20,8%, e mais 27,7% dos entrevistados que se disseram indecisos ou que votariam em branco ou nulo, mostram um cenário totalmente aberto e que acende a luz vermelha no Centro Administrativo.

Mesmo considerando o favoritismo de Jorginho, sobretudo por estar com a máquina na mão e saber fazer uso dela, os números são um verdadeiro alerta. Isso porque o governador precisa entender que, ao entrar no período eleitoral no próximo ano, haverá o peso natural do desgaste da gestão – com todos é assim –, e, havendo candidatos com percentual muito próximo ao dele, é sinal de que a tentativa de reeleição poderá se complicar.

Quanto a Rodrigues, os 20,8% de intenção de voto mostram que uma parte do eleitorado o conhece, embora ainda tenha muito espaço a explorar para dar maior capilaridade ao seu nome. Mesmo não tendo toda a visibilidade que o cargo de governador hoje dá a Jorginho, vale lembrar que, por ter sido deputado estadual e federal, Rodrigues já foi visto em outras regiões fora do Oeste, mas ainda precisará construir uma relação com o eleitorado, que não vai querer um prato feito — o que tiraria da sociedade catarinense o benefício da escolha entre o atual projeto e os que serão apresentados como alternativa. Sabendo construir, Rodrigues se torna uma das opções viáveis.

Além disso, é importante destacar o baixo percentual da esquerda. Décio Lima (PT) aparece no cenário com 12,2% das intenções de voto. Em 2022, no primeiro turno, o petista fez 17,42% dos votos, chegando a 29,31% no segundo turno. Isso quer dizer que a esquerda terá, pelo menos, cerca de 15% no primeiro turno. E isso não aparece por causa do chamado voto envergonhado.

A grande questão é: quem herdará esses votos da esquerda num eventual segundo turno, já que a tendência é que as duas candidaturas de direita, no caso, Jorginho Mello e João Rodrigues, polarizem a eleição, num cenário em que, pelo menos por enquanto, nenhum nome consolidou uma vantagem definitiva?

Sem divulgação

O quadro apresentado ontem pela pesquisa da Gazeta do Povo ajuda a explicar por que, na semana passada, mesmo após alguns veículos noticiarem a avaliação de governo medida pela Paraná Pesquisas, não houve divulgação de dados eleitorais referentes aos pré-candidatos ao Governo do Estado para 2026. A Paraná Pesquisas, frequentemente contratada pelo Partido Liberal nacionalmente, não tornou público nenhum cenário de intenção de voto — algo incomum para um instituto que costuma antecipar movimentos eleitorais. O silêncio do governo e a ausência de repercussão da pesquisa eleitoral sugerem que o ambiente de indefinição pode ter desmotivado a divulgação de cenários que não favorecem plenamente a atual gestão. A avaliação de governo, que costuma ser explorada em ciclos pré-eleitorais, acabou ganhando mais espaço do que a própria corrida à Casa D’Agronômica.

Lunelli

Lunelli quer disputar o Governo do Estado – Imagem: Divulgação

O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) aparece na pesquisa com 3,2% das intenções de voto. O parlamentar tenta construir dentro de seu partido uma candidatura própria. O que pode ajudar o projeto de Lunelli, de ser o candidato emedebista ao Governo do Estado, é justamente o posicionamento de seu partido na esfera federal. Se o MDB indicar o vice do presidente Lula (PT), é possível que haja uma dificuldade de permanência dos emedebistas na aliança que o governador Jorginho Mello (PL) tenta construir, o que abrirá espaço para uma candidatura própria do MDB — e o nome será o de Lunelli.

Avaliação

Os números da pesquisa realizada pela Neokamp Pesquisas e divulgados pela Gazeta do Povo também colocaram sob os holofotes a pesquisa de aprovação da gestão Jorginho Mello (PL). Ufanismos à parte, como que a dita aprovação de 77% não se reflete na pesquisa apresentada ontem? Vale lembrar que a Gazeta do Povo, de Curitiba, se tornou um veículo nacional após adotar as pautas conservadoras e do bolsonarismo.

Inquérito na Saúde

A 33ª Promotoria de Justiça da capital abriu ontem um inquérito para investigar o suposto “desvio de função” de agentes comunitários de saúde de Florianópolis. Em outra apuração oficial, aberta em março de 2023, e que verifica suposta irregularidade no horário de atendimento, de funcionamento e a falta de equipe profissional, como médicos e enfermeiros, nos postos de saúde da região continental da capital, foram apontadas irregularidades em centros de saúde e equipes de saúde da família administrados pela Prefeitura. Num primeiro relatório da Secretaria de Estado da Saúde inserido no inquérito, é apontada a redução nos horários de atendimento e a falta de equipes para atender o Programa de Saúde da Família, atividade também exercida pelos agentes comunitários de saúde, que agora podem estar sendo desviados de suas funções.

Extrapolam

Segundo o documento do Ministério Público, ainda de setembro de 2022, das 23 unidades de equipes de atendimento validadas pelo Ministério da Saúde na região de Florianópolis, 19 delas extrapolam o parâmetro estabelecido por portaria do próprio município, de 2.500 pessoas atendidas por cada grupo de profissionais. Esta segunda apuração, conexa com o caso mais recente, é conduzida pela mesma promotoria, e teve seu prazo ampliado em mais um ano em 1º de abril passado. Novos pedidos de informação foram requisitados à Prefeitura e à Superintendência de Planejamento em Saúde de Santa Catarina. Na última informação da pasta estadual da Saúde enviada à promotoria, datada de 23 de outubro de 2023, consta que, no Distrito Sanitário Continente, 26 equipes de Saúde da Família (ESF) estão com a composição completa; contudo, sete estão em situação irregular, sendo seis com a composição incompleta (50%) e uma inválida.

Respiradores da Veigamed

O juíz da Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital, Elleston Lissandro Canali, recebeu parcialmente a denúncia do Ministério Público contra o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, e contra a servidora Márcia Regina Geremias Pauli, em ação penal que apura supostos crimes relacionados à aquisição emergencial de respiradores no início da pandemia de Covid-19. Foram mantidas as acusações de estelionato com concurso de pessoas contra Borba e de uso de documento falso e falsidade ideológica contra Márcia. Já as acusações por peculato culposo e embaraço à investigação de organização criminosa foram rejeitadas. No caso do peculato culposo, o juiz reconheceu a prescrição.

Cautelares

O juiz Elleston Lissandro Canali anulou parte das medidas cautelares impostas ao ex-secretário Douglas Borba, como a obrigação de comparecimento mensal em juízo, o contato com os demais investigados e a proibição de frequentar órgãos públicos. No entanto, manteve a suspensão de contratação com a administração pública e de atuação no setor de saúde pública, “em razão da gravidade dos fatos e do prejuízo milionário aos cofres públicos”, destacou na decisão. A defesa de Márcia quer a possibilidade de uma proposta de acordo de não persecução penal e, por isso, o magistrado enviou o pedido para manifestação do Ministério Público.

Tamanho do processo

O processo do caso dos 200 respiradores da Veigamed envolve apuração complexa, com vasta documentação, perícias e mais de 1,4 terabyte de dados extraídos de aparelhos eletrônicos. Somente o inquérito policial possui mais de 13 mil páginas. Foram confeccionados 58 relatórios de análise de evidências; 65 laudos; 21 análises documentais; quatro relatórios de análise técnica; dois relatórios de vínculos; um relatório de análise de imagens; e 89 oitivas, abrangendo interrogatórios e depoimentos.

Contraponto

A coluna segue em busca do contato da servidora Márcia Pauli. Falei com o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba. Ele disse que vai aguardar a intimação. Vale lembrar que, no início das investigações, foram imputados a ele os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução de justiça e estelionato culposo. Durante a investigação, as acusações se reduziram a obstrução da justiça e estelionato, sendo que, passados três anos, restou apenas a última imputação — no caso, a acusação de crime de estelionato.

Cassação anulada

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) decidiu, por unanimidade, reverter as cassações do prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos), e do vice, Lucenir Lemos. A decisão atendeu ao recurso da defesa, feita pelos advogados Mauro Prezotto e Gustavo Serpa, e aceita pelo Ministério Público Eleitoral. Eles eram acusados de abuso de poder político por gastos de R$ 538 mil nas festividades de 134 anos do município, em agosto de 2024. Para o MP, o valor teria gerado benefício eleitoral indevido. O TRE, no entanto, entendeu que não houve irregularidade. Com isso, os dois permanecem nos cargos.

Suposta irregularidade

O Tribunal de Contas do Estado identificou indícios de irregularidades na licitação realizada pela Prefeitura de Blumenau para a compra de kits escolares destinados aos alunos da rede municipal. O pregão presencial, realizado no ano passado, com contrato já homologado no valor de R$ 4,63 milhões, teve como alvo a contratação de uma empresa especializada para o fornecimento dos materiais para o ano letivo deste ano. A investigação foi aberta após denúncia que apontou possíveis falhas no edital. O caso passou por análise da Diretoria de Licitações e Contratações e, a relatora, conselheira-substituta Sabrina Nunes Iocken, reconheceu três pontos críticos no certame.

Problemas

Entre os principais problemas identificados pela conselheira-substituta do TCE, Sabrina Iocken, estão: a aglutinação indevida de itens nos kits escolares, com adoção do critério de menor preço global, sem qualquer estudo técnico que demonstrasse vantagem econômica — prática que, segundo o Tribunal, fere a nova Lei de Licitações; o uso da modalidade presencial, quando o formato eletrônico é o recomendado como regra pela legislação federal — e cuja justificativa não foi suficientemente apresentada pela Prefeitura; e a falta de transparência na pesquisa de preços que fundamentou o valor estimado pela administração, inicialmente de R$ 7,56 milhões.

Sem publicidade

A ausência de divulgação pública da licitação e a falta de detalhamento da proposta da empresa vencedora comprometem, segundo o TCE, os princípios da publicidade e da eficiência no processo de compra feito pela Prefeitura de Blumenau de kits escolares. Apesar das falhas, a Corte optou por não suspender o contrato, citando o risco de prejuízo à entrega do material escolar próximo ao início das aulas — o chamado “perigo de demora reverso”. O Tribunal determinou a audiência do secretário municipal de Educação, Alexandre Matias, além das servidoras Camila Mayara Pereira e Sônia Cipriani, para que apresentem justificativas no prazo de 30 dias. Eles deverão explicar as decisões tomadas no processo licitatório e, caso necessário, adotar medidas corretivas ou promover a anulação do pregão.

Missão 1

Governador lidera missão ao Japão – Imagem: Divulgação/Secom

O Governo do Estado e a Província de Aomori, no Japão, reafirmaram ontem a parceria de mais de quatro décadas que une os dois territórios. A agenda oficial marcou a assinatura de um documento que renova o compromisso de amizade entre as regiões, firmado originalmente em 23 de outubro de 1980. A cerimônia contou com a presença do governador Jorginho Mello (PL) e do governador da Província de Aomori, Soichiro Miyashita, além de autoridades locais, representantes da missão catarinense e lideranças do setor produtivo. A cooperação entre Aomori e Santa Catarina tem raízes na agricultura, especialmente na introdução de técnicas de cultivo da maçã.

Missão 2

Vice-governadora e Catiane Seif em missão a Portugal – Imagem: Osvaldo Sagaz

A vice-governadora Marilisa Boehm (PL) iniciou uma série de compromissos oficiais na Ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, em Portugal. Acompanhada da secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, a vice-governadora lidera uma missão internacional voltada à troca de experiências e ao fortalecimento de parcerias estratégicas. Entre as agendas, um encontro com a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, e com a diretora regional do Turismo, Rosa Costa. No encontro, foram debatidos temas como conectividade aérea, desenvolvimento turístico sustentável e estratégias para ampliar a integração entre os dois países.

Destaque

Juliana foi destaque no programa do PSD – Imagem: Extraída do vídeo

Os programas de televisão estadual do PSD têm abordado temas sensíveis que estão em discussão nos municípios catarinenses, com uma linha clara voltada às pautas conservadoras. A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, abordaram a situação das pessoas em situação de rua. Já Fabiana Rodrigues, esposa do prefeito, defendeu a valorização da família como eixo central das políticas públicas. A estratégia do PSD é estadualizar suas principais lideranças e reforçar bandeiras que têm forte apelo junto à base do partido.