Há uma semana a coluna antecipou que o secretário municipal da Saúde seria exonerado quando retornasse de férias na segunda-feira (16). Três dias antes do prazo, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville informa que Rodrigo Andrioli “pediu exoneração” para se dedicar a “novos projetos profissionais”. Ele ficará no cargo até o final do mês, mas deverá continuar na secretaria porque é servidor concursado.

Motivo da mudança

Antes de ser exonerado, Andrioli pediu para sair. Sua situação estava insustentável na secretaria, segundo garantiu uma fonte da coluna. Parafraseando Shakespeare, em Rei Lear,  ele sentiu que, estando à beira do precipício, era melhor se atirar do que esperar para ser empurrado pelos inimigos. Os motivos da saída não foram revelados, mas são graves. Como não há provas, apenas comentários dentro da Secretaria, a coluna declina de citá-los.

Substituta vem do Paraná

O nome e o currículo da nova secretária da Saúde já foram apresentados no mesmo dia. É a enfermeira e bacharel em direito Daniela França Cavalcante, servidora concursada da Prefeitura de Colombo (Grande Curitiba) e responsável pela gestão financeira e administrativa do Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná, que atua junto ao SUS. Será que em Joinville não havia nenhum profissional em condições de assumir a secretaria? Existe sim. O ex-vereador Cassiano Ucker é médico com atuação na rede municipal da saúde e é concursado na Secretaria Estadual de Saúde, mas é de outro partido político. O também  ex-vereador Norival Silva, que já exerceu o cargo com resultado elogiável. Ambos são políticos, mas técnicos reconhecidos na área.

Secretário de Joinville em Israel

Paulo Rigo está sentindo na pele o clima em Tel Aviv após os ataques de mísseis iranianos no território israelense. O secretário de Proteção Civil e Segurança Pública está em Israel acompanhando uma delegação de brasileiros que foi convidada pelo governo daquele país. Ele ficou algum tempo em um bunker próximo do seu hotel durante os ataques e espera uma resposta do Itamaraty sobre serem evacuados ou não. Toda a programação da viagem de estudos sobre segurança foi suspensa.

Araquari pode receber indústria chinesa

Uma joinventure entre uma grande indústria de pneus da China e a maior distribuidora do produto no Brasil pode instalar uma grande fábrica em Araquari. As conversas entre o gigante chinês e a prefeitura começaram há dois anos na administração de Clenilton Pereira. “Para se ter uma ideia da grandeza, a BMW emprega cerca de mil. Esta fábrica de pneus projeta gerar 2 mil empregos diretos”, lembra o ex-prefeito de Araquari.

Uma escola diferente em Joinville

Se um aluno chegar 30 segundos atrasado ele não entra e vai se justificar na direção. Os alunos são obrigados a cortarem o cabelo como nos quartéis da Polícia Militar e as alunas a usarem cabelo com a cor natural e todos participam de uma solenidade no pátio antes de entrarem na sala de aula. O regulamento do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires, único colégio militar de Joinville. Uma grande diferença do antigo Colégio Estadual Osvaldo Aranha , cujo prédio foi cedido á Polícia Militar.

Disciplina

Outra característica do estabelecimento de ensino fundamental e médio é a disciplina. Oficiais da PM atuam em tempo integral, fardados, no cumprimento da disciplina. São 16 PMs, metade da ativa e outra metade da reserva, sem contar alguns professores militares que continuam trabalhando nos batalhões (Joinville tem quatro). “A média é uma procura de 300 alunos para 30 vagas abertas durante o ano”, observa o diretor-geral Tenente-Coronel Pereira, também da ativa, durante entrevista ao programa Encontro Com a Imprensa, apresentado e produzido pelo colunista na TVBE/Joinville.

Curtas

 – Embora esteja no município de Araquari, às margens da BR-101 e próxima de Joinville, mais de 900 dos mil empregados da BMW residem em Joinville.

– Se a fábrica chinesa de pneus optar por Araquari, a proporção de joinvilense trabalhando nela será a mesma.

– O projeto da Universidade  Gratuita não previu a possibilidade de candidatos à bolsa de estudos fraudarem seu status econômico? Por que não contrataram uma empresa para analisar a situação dos candidatos e fazer um filtro à secretaria estadual de educação?

Fale com o colunista pelo WhatsApp (47) 999644082 ou pelo e-mail luizverissimoscempauta@gmail.com