Licitação do governo dá deserta e expõe falhas; governador quer convencer Adriano; o foco do PSD – e outros destaques
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No final da semana passada, deu deserta na B3, em São Paulo, a licitação para uma parceria público-privada do Governo do Estado para o sistema prisional de Blumenau. Foi a terceira licitação do tipo que deu deserta, ou seja, não apareceram interessados.
Uma outra foi para a concessão do Parque Serra Furada, em Orleans, e a primeira da PPP do aeroporto de Jaguaruna, que somente deu certo na segunda tentativa, por causa da atuação do secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, que conseguiu motivar participações, conforme relatou uma fonte.
Especialistas e investidores da área de parcerias público-privadas e concessões relataram para a coluna que o projeto do sistema penal de Blumenau, como foi publicado, apresentou inconsistências na modelagem econômico-financeira e na estrutura de indicadores de desempenho. Embora tenham sido enviadas sugestões de aperfeiçoamento, elas não foram acolhidas pelos responsáveis da Invest SC, que é a agência oficial do Governo do Estado para atração de investimentos e promoção de parcerias público-privadas e concessões.
Missão
O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), confirmou que estará na missão liderada pelo governador Jorginho Mello (PL) ao Japão e China. A viagem acontecerá entre os dias 13 e 25 de junho. O prefeito de Blumenau, Egídio Ferrari (PL), também embarcará para a Ásia. É dito nos bastidores que Jorginho aproveitará a viagem para alinhar uma aproximação maior com o prefeito de Joinville, visando à eleição do próximo ano. No entendimento de fontes próximas ao governador, se conseguir construir o apoio, que ainda não tem, o projeto de Jorginho ganhará musculatura no norte do estado.
Foco do PSD

O PSD lança uma nova inserção no horário partidário com foco na valorização da família e no cuidado com os animais. A peça dá continuidade à campanha institucional do partido, que começou abordando a situação das pessoas em situação de rua e agora busca ampliar o diálogo com o eleitorado conservador. A presidente estadual do PSD Mulher, Fabiana Rodrigues, esposa do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, é a protagonista da nova inserção. Em sua fala, ela afirma: “A gente cuida de quem a gente ama. Cuidar da família, cuidar dos animais, é cuidar da nossa base, daquilo que sustenta a sociedade.” A escolha do tema sinaliza a intenção dos pessedistas de ocupar um espaço mais claro no campo da direita tradicional, com foco em pautas de forte apelo popular.
Projeção
A mensagem do PSD para Santa Catarina tem como objetivo reforçar a projeção estadual do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que é pré-candidato ao Governo do Estado. A ideia é alinhar o discurso político com a imagem pública e valores que mobilizam o eleitorado catarinense. A mensagem também busca se opor ao perfil do governador Jorginho Mello (PL), que, mesmo se posicionando como conservador, não costuma explorar com destaque a pauta da família em sua comunicação institucional.
Traição?

A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), fez um forte discurso no final de semana, em Lages, em favor da prefeita Carmen Zanotto (Cidadania) e do governador Jorginho Mello (PL). Olhando para Carmen e para o governador, Paulinha, que até pouco tempo estava afastada do governo, falou: “Tu foste a enfermeira dos enfermeiros, a médica dos médicos, pra cuidar de todo o estado de Santa Catarina na Covid. E tu não tinhas, naquela época, o governador Jorginho (Mello) do teu lado. O teu parceiro”, afirmou.
Contextualizando
Vale lembrar que a prefeita de Lages, Carmen Zanotto (Cidadania), assumiu a Secretaria de Estado da Saúde durante o afastamento do então governador Carlos Moisés da Silva, que respondia a um processo de impeachment. A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), era uma das maiores defensoras de Moisés e contra a gestão interina de Daniela Reinehr (PL), que foi quem colocou Carmen na Saúde, por sugestão do então senador Jorginho Mello (PL). A fala de Paulinha foi vista por pessoas ligadas a Moisés como um gesto de traição. Conversei com o ex-governador, que amenizou: “Creio que a deputada quis valorizar a prefeita na presença da mesma e de uma grande plateia, mas a emoção certamente provocou um exagero”, afirmou.
Mal-estar 1
Uma cena inusitada aconteceu no final da semana passada na churrascaria Riosulense, na parte continental de Florianópolis. O prefeito Topázio Neto (PSD) chegou cumprimentando as pessoas e se dirigiu a um salão lateral para uma mesa em que estavam o ex-secretário da Casa Civil, Ronaldo Freire, o chefe de gabinete, Fábio Botelho, o secretário Roberto Katumi e o ex-Casa Civil de Gean Loureiro, Everson Mendes. Eles almoçaram com dois empresários. Minutos após, chega ao mesmo restaurante o vereador Josimar Pereira, o Mamá (UB), e alguns assessores.
Mal-estar 2
O vereador de Florianópolis, Josimar Pereira, o Mamá, e seus assessores almoçaram numa mesa no salão principal, bem próximo à porta. Tem quem diga que o mal-estar foi notado em ambas as mesas, pois Mamá tem adotado uma postura combativa à gestão de Topázio Neto (PSD), inclusive pedindo investigação sobre o réveillon dos drones e, mais recentemente, chamou a gestão de covarde pelo não repasse à equipe de esportes. Ao final, para não passar perto da mesa de Mamá, Topázio e sua equipe saíram por uma porta lateral para evitar o encontro.
Mal-estar 3

Coincidentemente, o vereador Josimar Pereira, o Mamá, pagou a conta e saiu da Riosulense pela porta principal, ainda enquanto o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), e as pessoas que almoçaram com ele ainda estavam no estacionamento. Mas não ocorreu nem uma troca de olhares entre o prefeito e o vereador. Mas pessoas que estavam no local relataram que Mamá chegou a falar alguma coisa para Botelho, que fechou a porta do carro. O fato é que, nos bastidores, é dito que a relação não se reconstruirá. Amanhã eu trago mais bastidores da Câmara.
13º salário
O Governo do Estado adiantará a metade do 13º salário no dia 15 de julho. A Secretaria de Estado da Fazenda destaca que o pagamento da parcela, somado aos salários pagos no final de junho e julho, colocará na economia catarinense R$ 3,1 bilhões. A antecipação contemplará 176.416 servidores públicos ativos e inativos vinculados ao Poder Executivo. A lista inclui as fundações e autarquias estaduais e os pensionistas pagos pelo Iprev. Não entram na conta as folhas salariais das estatais Casan, Celesc e do Badesc.
Judiciário

O deputado federal catarinense Valdir Cobalchini (MDB) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição para reformar o Judiciário, no caso, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. “A solução não está na troca de ministros, mas numa reforma estrutural”, afirma Cobalchini. “Precisamos de um processo de escolha mais técnico e menos político”, completou. A PEC está em fase de coleta de assinaturas e precisa de 171 apoios para ser protocolada. Entre as mudanças previstas estão o mandato limitado a 10 anos para ministro, com aposentadoria compulsória aos 75 anos.
Demais mudanças
A proposta do deputado federal Valdir Cobalchini (MDB) propõe que nomeações sejam feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público (MP) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e não mais pelo presidente da República. Os indicados precisarão ter 15 anos de experiência jurídica comprovada e idade entre 35 e 65 anos, além de notável saber jurídico e reputação ilibada. Não poderão ter sido filiados a partidos políticos nos cinco anos anteriores à indicação, e a aprovação no Congresso deverá ocorrer em no máximo 60 dias, evitando que cargos fiquem sem ocupação.
Defesa do STF

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Francisco Oliveira, alertou para os riscos institucionais representados por ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Oliveira, que preside o Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), pede a união da magistratura. “Quando se proclama que a magistratura é uma só, isso nos impõe também uma obrigação: compreender que os ministros do Supremo Tribunal Federal são tão juízes quanto nós. E, na hora que alguém ataca um ministro do Supremo Tribunal Federal, está nos atacando também. Estão atacando a nossa independência. Nós somos tão juízes quanto o Supremo, e o Supremo é tão juiz quanto nós. As diversas formas de acesso não desrespeitam essa lógica. E isso é um ônus que temos que assumir e seguir nessa defesa”, afirmou.
Críticas
A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) foi alvo de duras críticas nas redes sociais após uma postagem em defesa do Estado de Israel. Ela tem usado o seu mandato para fazer uma defesa parcial e desumana. Há alguns meses, essa mesma parlamentar, que é paga com dinheiro público para defender os interesses de Santa Catarina, disse em um evento na Câmara Federal que uma de suas bandeiras é Israel. As únicas bandeiras de Geovania devem ser a de Santa Catarina e a do país, não de uma nação poderosa que está cometendo crimes de guerra. A visão distorcida e seletiva de Geovania, que se cala para as atrocidades contra os palestinos e, quando se manifesta, é como se apoiasse a morte de crianças e mulheres inocentes em Gaza, vai totalmente contra o que prega quando se diz cristã.
Defesa
Israel tem todo o direito de existir em paz, mas os palestinos também têm, sobretudo, o direito de ter a sua pátria, sem serem massacrados diariamente desde o início da década de 40, quando foi criado o Estado de Israel, mais propriamente em 1948. A deputada federal Geovania de Sá (PSDB), no ano passado, foi fazer turismo em Israel para aplaudir o que o governo israelense está fazendo na Faixa de Gaza, quando deveria estar trabalhando por Santa Catarina. É realmente lamentável a postura dessa parlamentar que seleciona vidas, ao ponto de achar que algumas são mais importantes que outras, quando defende Israel frente à barbárie praticada contra o povo palestino.
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