Servidores do Hospital São José e a má qualidade da alimentação

Durante a assembleia dos servidores públicos de Joinville na sede de seu sindicato, na última quarta-feira (28), o diretor do Sinsej Wellington Laufer revelou o descontentamento dos funcionários e pacientes com o que chamam de “má qualidade” da alimentação servida. Segundo ele, por duas vezes representantes dos 1.700 servidores reclamaram à direção e nada foi feito. Em comunicado à população de Joinville, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região relata atraso no fornecimento e má qualidade da comida servida. No documento há o registro de que o “arroz está cru” e “falta de proteína”. A Prefeitura de Joinville abriu pregão eletrônico para contratação de empresa especializada de serviço contínuo de refeições completas em 9 de dezembro de 2024.Segundo nota do Sinsej, o valor foi de R$ 8 milhões. Foi contemplada a empresa Inova Alimentos Ltda. com sede em Belém do Pará, estado onde atende também o Restaurante Popular de Santarém.
Substituição no 1º escalão?
Uma fonte da coluna revelou que é considerada certa a substituição do secretário municipal da Saúde Rodrigo Andreoli após retornar de férias dia 14 de junho. Ele estava na Secretaria de Habitação quando foi convidado para assumir a saúde, onde já havia trabalhado em uma importante gerência. Comentários na Câmara de Vereadores sobre sua saída começaram há pelo menos um mês. Como não há comprovação, a coluna prefere não revelar os motivos que estão sendo citados. Em resposta a uma pergunta do colunista, o secretário de Comunicação Thiago Boeing afirmou que “sempre que há confirmação de qualquer mudança somos os primeiros a comunicar oficialmente”. Andreoli assumiu a Secretaria da Saúde em 1º de novembro de 2024 com a saída de Tânia Eberhardt. Ele é concursado desde 2015 e já atuou como gerente de auditoria, controle e avaliação da secretaria.
Onde anda? Manoel Mendonça

No governo Luiz Henrique, Manoel José Mendonça foi o mais importante secretário da região Norte. Ele era de extrema confiança do governador e só não foi nomeado chefe da Casa Civil porque preferiu permanecer em Joinville e escolheu a Secretaria Regional para colaborar com seu chefe. Aliás, Mendonça começou como assessor/motorista do então deputado federal Luiz Henrique. Bacharel em Direito e servidor público municipal por décadas, Mendonça estava desempregado depois de ser exonerado pelo então prefeito Wittich Freitag (PFL). Quando assumiu o governo em 2003, Luiz Henrique passou a ter em Mendonça seu mais próximo assessor, mas que nunca o acompanhou em uma viagem oficial ao exterior. Motivo: fumante inveterado, ele confessou que não conseguiria ficar nove horas dentro de um avião. Por motivos que nunca foram revelados (há versões), na campanha de LHS para o Senado eles se separaram. Desde então, Manoel se afastou da política, do MDB e até recusou convite de Udo Döhler para ser seu chefe de gabinete depois de deixar a SDR em fevereiro de 2011. Há mais de 10 anos ele continua recluso em sua chácara na região do Cubatão e em seu apartamento de Joinville. Seu número de celular é privativo dos familiares.
Centro gastronômico na Serra

Construído nos anos 30, o antigo Moinho de Campo Alegre foi completamente restaurado e no próximo sábado vai se transformar no mais importante centro gastronômico de Campo Alegre. A extensa área (incluindo uma cascata, principal local turístico da cidade) foi adquirida por João Hansen Júnior no início da década de 60. O fundador da Tigre costumava passar os finais de semana na cidade, onde mantinha um haras.
70% de preservação
Com o projeto Paraíso das Araucárias, de propriedade da família Hansen (CRH), que conta com 615 mil M2 – dos quais 70% de área preservada – no perímetro urbano de Campo Alegre, o prédio do moinho foi restaurado e abrigará um centro gastronômico sob a responsabilidade de seis empreendedores (pizzaria, restaurante, burgueria, gelateria, café e bar com mais de 100 rótulos de vinhos).
Curtas
– Em assembleia da categoria, realizada dia 28 na sede do sindicato, os servidores públicos municipais manifestaram sua reprovação aos 19 projetos de lei que compõem a chamada “reforma administrativa” encaminhada à Câmara de Vereadores.
– O sindicato da categoria é filiado à CUT, braço sindical do PT e representa cerca de 14 mil servidores públicos.
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