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União Progressista virou a noiva cobiçada em SC – Imagem: Marcelo Lula

A Federação União Progressista entrou com força no cenário, ao ponto de se tornar o fiel da balança. Tanto é verdade que o governador Jorginho Mello (PL) já percebeu e fará uma forte investida para garantir o apoio para a eleição. A questão é: terá espaço para tantos partidos?

Para o Senado, o governador já anunciou apoio à deputada federal Caroline de Toni (PL) e tem mais uma vaga. Além disso, há o espaço para vice. Na cabeça de Jorginho, o MDB vai de vice, e a federação indicará o senador Esperidião Amin (Progressistas) ao Senado. Acontece que estão esquecendo de combinar com as bases dos partidos. MDB e Progressistas não são compatíveis. A base emedebista não votará em Amin para senador, e os progressistas torcerão o nariz para uma chapa em que o vice será do MDB. Não tenham dúvida de que a insatisfação será tamanha, ao ponto de provocar a rebeldia nas bases. Restará ao governador escolher, e aí a situação se complica para os emedebistas.

A conta que é feita entre os liberais é que, entre a União Progressista e o MDB, a primeira opção é a melhor, pois há uma grande rejeição aos emedebistas na direita. Já a federação não enfrenta esse problema; pelo contrário, são partidos de centro-direita, o que é mais palatável para o eleitorado buscado por Jorginho. Para piorar ainda mais a situação do MDB, existe a possibilidade de o partido indicar o vice do presidente Lula (PT) na eleição nacional. Como os liberais defenderão, para as suas bases, uma aliança com um partido aliado da esquerda?

Por outro lado, a federação tem uma grande chance de se unir ao projeto do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Deputados do Progressistas já anunciaram apoio ao pessedista, e as lideranças do UB também são simpáticas ao projeto de oposição ao governador. Mesmo assim, a partir do casamento entre os partidos, a palavra de ordem é cautela, observar o cenário, deixar decantar esse primeiro momento e conversar com as bases. Afinal, como disse um parlamentar do Progressistas: “A decisão tem que partir do sentimento das bases do PP e do União. Chega de decisões tomadas em salas fechadas. A nossa base precisa ser respeitada, e ninguém pode dizer para onde vamos sem ouvir as bases”, afirmou.

Sobrevivência

Lideranças do MDB com o ministro Renan Filho – Imagem: Divulgação

Apesar dos discursos de lideranças do MDB que afirmam que, em Santa Catarina, o partido é de direita, o fato é que os emedebistas temem que, em Brasília, o partido indique o vice na chapa do presidente Lula (PT). Se isso acontecer, o MDB catarinense terá que apostar na estratégia da sobrevivência, lançando um candidato próprio ao Governo do Estado. Somente assim conseguirá garantir algumas vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

Nada decidido

Schiochet afirma que não tem nada decidido – Imagem: Divulgação

Em entrevista ontem, o deputado federal Fábio Schiochet afirmou, na condição de presidente estadual do União Brasil e tesoureiro nacional, que não há nenhuma definição sobre com quem estarão em 2026. “O lado que o União Progressista irá caminhar não está tomado ainda. Nós temos que fazer o dever de casa”, afirmou. Ele destacou ainda que a eleição em Santa Catarina será polarizada na direita. “De um lado, o governador Jorginho, que tentará a reeleição no partido do presidente Jair Bolsonaro; de outro, o prefeito João Rodrigues, de extrema-direita, amigo do presidente Jair Bolsonaro desde quando foram deputados federais”, afirmou Schiochet, deixando claro que há duas opções.

Na mesma linha

Guimarães rebateu afirmação de Amin e pediu respeito – Imagem: TVAL

Uma entrevista do senador Esperidião Amin (Progressistas) ao colega Adelor Lessa, da Rádio Som Maior de Criciúma, em que disse que a federação deverá estar com o governador Jorginho Mello (PL), não pegou bem entre os deputados do Progressistas e do União Brasil. Há uma clara discordância com a fala de Amin. O mais contundente foi o deputado estadual Sérgio Guimarães (UB), que, em entrevista para a mesma emissora, rebateu a fala do senador. “Ele pode estar falando por ele, nem foi na reunião. O deputado Altair Silva disse que fez o convite, não foi à reunião e, não sei por qual motivo, não mandou representante. Então, ficar dando entrevista, ficar dando declaração sem ouvir os seis deputados é um desrespeito. Agora nós somos um grupo”, afirmou.

Disse mais

O deputado estadual Sérgio Guimarães (UB) foi além nas críticas. Segundo ele, não vai adiantar decisões de cima para baixo, pois qualquer desrespeito com os deputados que votam os projetos do Governo do Estado não vai funcionar. “E não estar querendo, com esses atos da velha política, passar por cima das pessoas como se fossem superiores. Nos respeitem, vamos sentar à mesa e conversar”, afirmou. Para Guimarães, a coordenação da federação no estado deve ficar com o deputado federal Fábio Schiochet.

Apoio a Amin

Amin tem o apoio da federação para disputar a reeleição – Imagem: Agência Senado

Mesmo com as discordâncias em relação à fala do senador Esperidião Amin (Progressistas), uma questão é consenso na federação União Progressista: o apoio irrestrito ao projeto de reeleição de Amin ao Senado. Seja com o governador Jorginho Mello (PL) ou com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a federação não abrirá mão da candidatura de Esperidião.

Crítica

Garcia é contra o aumento do número de deputados federais – Imagem: Alesc

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), fez uma forte crítica ao aumento do número de deputados em Brasília. Para ele, a decisão da Câmara dos Deputados foi um deboche. Garcia defende o projeto do deputado catarinense Rafael Pezenti (MDB), que previa a redistribuição das vagas de acordo com o Censo, sem aumentar o número de deputados no parlamento. “A Câmara errou. Acho que não vai prosperar. Se o Senado não derrubar, o STF derruba, pois é inconstitucional”, afirmou o pessedista.

Saneamento

Deputados assumem o protagonismo na questão do saneamento – Imagem: Bruno Collaço

Foi protocolado na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que institui o Programa de Saneamento Catarinense. De autoria dos deputados Matheus Cadorin (Novo), Napoleão Bernardes (PSD) e Rodrigo Minotto (PDT), a proposta prevê um modelo de gestão baseado na autonomia dos municípios, consórcios regionais, incentivos à concorrência via concessões e metas de universalização. Com foco na redução de custos e na ampliação do acesso ao tratamento de esgoto, o texto busca cumprir as exigências do Marco Legal do Saneamento, que estipula que, até 2033, 90% da população deve ter acesso ao serviço. Atualmente, Santa Catarina trata apenas 29% dos efluentes e ocupa o 19º lugar no ranking nacional. O projeto será avaliado por cinco comissões antes de ir ao plenário.

Protagonismo

A Assembleia Legislativa decidiu avançar com uma proposta própria para enfrentar o desafio do saneamento básico no estado. Segundo o deputado Napoleão Bernardes (PSD), a ausência de uma política eficaz por parte do Governo do Estado motivou a iniciativa. “Estamos no terceiro ano de governo e ainda não há um plano efetivo. Nesse vácuo, a Alesc assume o protagonismo”, afirmou. Os parlamentares alertam para as consequências da baixa cobertura de saneamento: internações, mortes, prejuízos ao turismo e ao agronegócio. “Saneamento não é luxo, é saúde e dignidade. O cidadão paga por um serviço que não chega”, criticou Matheus Cadorin (Novo). Rodrigo Minotto (PDT) reforçou que a proposta é uma contribuição para que o estado cumpra as metas do Marco Legal.

Porto

Pomini fez o anúncio em reunião virtual com a Fiesc – Imagem: Elida Hack Ruivo

O complexo portuário de Itajaí deverá receber R$ 689 milhões em investimentos até 2030 para ampliar a capacidade de atracação de navios de maior porte e também para um novo terminal de cruzeiros. A informação é de Anderson Pomini, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela administração do porto desde a federalização. Em reunião da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, ele detalhou quais as obras estão previstas no planejamento e os prazos em que estão estimadas.

Obras

O diretor da APS, Anderson Pomini, informou que a obra da dragagem para aprofundamento do canal deverá receber investimentos de R$ 90 milhões, com prazo estimado para outubro de 2027. A readequação do Molhe de Navegantes deve consumir R$ 64 milhões, com prazo de conclusão em setembro de 2028, enquanto as obras na bacia de evolução estão previstas em R$ 68 milhões e devem encerrar em abril de 2027.

Convite

Fernando é conhecido pelo trabalho voluntário – Imagem: Câmara de Biguaçu

O vice-presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes de Santa Catarina (Conen), Fernando Henrique da Silva, poderá disputar a eleição para a Assembleia Legislativa. Ele recebeu o convite de alguns partidos. Silva, que é conhecido pelo trabalho voluntário no enfrentamento às drogas, é doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, jornalista, advogado, radialista e servidor público há mais de 30 anos.