Deputados e governo do Estado debatem emendas impositivas; A conversa de lideranças do Progressistas com Ciro; Deputado da base reclama – E outros destaques
A um clique de você
Entre agora nos grupos de WhatsApp do SCemPauta e receba em primeira mão as notícias que realmente importam — com exclusividade e agilidade.
📲 Informações quentes, análises precisas e tudo o que você precisa saber!
💥 O SCemPauta atua com independência, sempre trazendo em primeira mão as principais DENÚNCIAS. Não fique de fora!
❓ Dúvidas? Chama no WhatsApp: (49) 98504-8148
👇 CLIQUE ABAIXO E PARTICIPE AGORA!

O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, acompanhado do chefe da Casa Civil, Kennedy Nunes, esteve ontem na Assembleia Legislativa. Em pauta, as emendas impositivas que estão em atraso.
Siewert fez uma explanação dos dados financeiros, indicando problemas burocráticos e documentais que travam determinados pagamentos de forma diferenciada para prefeituras, entidades, outros órgãos públicos e autarquias. Ficou definido que as pendências de cada parlamentar serão analisadas caso a caso, com a assessoria técnica da Fazenda.
Também ficou definido que serão feitos ajustes internos na secretaria para simplificar a tramitação, previsibilidade e liberação de recursos das futuras emendas, de forma mais igualitária, tanto para as entidades assistenciais como para as prefeituras, o que, segundo Siewert, já acontece na chamada “modalidade de execução direta”, dispensando convênios e outras formalidades, dentro das possibilidades legislativas.
Durante a sua fala, Cleverson Siewert anunciou que, somente para este ano, está previsto o pagamento de R$ 726 milhões em emendas parlamentares impositivas ao orçamento estadual. Os pagamentos serão feitos em três lotes, nos meses de junho (50%), setembro (25%) e dezembro (25%).
Deputados também reclamaram da má interlocução do governo com o Parlamento. O líder do governo, Ivan Naatz (PL), destacou que a questão será ajustada para uma melhor comunicação entre a Alesc e o Executivo.
Momento de tensão

O deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) falou de sua insatisfação no caso de um repasse feito pelo Governo do Estado, no valor de R$ 1,5 milhão, para o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. O recurso foi destinado pelo parlamentar da cota que ele tem de Transferência Especial Voluntária (TEVs); porém, a entrega foi feita pelo vereador Guilherme Cardoso (PL), que teria sido avisado por um membro do governo. O chefe da Casa Civil, Kennedy Nunes, tentou argumentar que o tema foi tratado quando o governador Jorginho Mello (PL) foi a Itajaí e se encontrou com a prefeita de BC, Juliana Pavan (PSD). Porém, Carlos Humberto rebateu, dizendo que, na conversa com a prefeita, foi discutido outro assunto, que é sobre o repasse mensal ao hospital. Veja a reclamação do deputado:
Dura crítica
O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), que comandava a reunião, após ouvir os relatos do deputado Carlos Humberto Silva (PL), fez uma dura crítica ao comportamento do Governo do Estado com o parlamentar. “Imagina… se um deputado do PL é tratado assim, o que vocês esperam dos demais?”, questionou Garcia. Alguém respondeu que não iria falar nada, e o presidente do parlamento completou: “Acho bom ninguém falar nada mesmo”, alfinetou. Após a fala de Garcia, os membros do governo não se manifestaram sobre a reclamação de Carlos Humberto. Assista:
Levante no Progressistas

Deputados e lideranças catarinenses do Progressistas se reuniram com o presidente nacional do partido, Ciro Nogueira. Eles entregaram o abaixo-assinado com as assinaturas pedindo a realização de convenção estadual para eleger novas lideranças. Até um mapa de onde estão os prefeitos do partido foi entregue. Nogueira ouviu os relatos e prometeu chamar o presidente interino da comissão provisória estadual, Leodegar Tiskoski, e o secretário-geral, Aldo Rosa, para uma conversa. Pelo menos deu a entender que falará para que seja marcada a convenção.
Prazo
Os deputados estaduais e demais lideranças não estão dispostos a esperar por mais tempo para discutir a realização de uma convenção. Uma fonte me disse que os parlamentares darão um ultimato ao comando estadual do Progressistas, para que, em no máximo três meses, seja marcada a convenção. Enquanto isso, o grupo — inclusive os jovens liderados por Jayana Nicaretta — promete seguir mobilizado até que seja marcada a data.
Desafios do MP

A procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado, Vanessa Cavalazzi, está preocupada com o combate ao crime organizado. Em meio às agendas institucionais, além de lidar com as responsabilidades de quem assumiu o comando do MP há pouco tempo, ela também tem pensado nos principais desafios que devem ser enfrentados. Para isso, a procuradora tem conversado com os demais promotores, de forma a estabelecer uma agenda que permitirá realizar o enfrentamento aos mais diversos crimes, entre os quais o de lavagem de dinheiro e corrupção. Além disso, outro tipo de crime também preocupa Vanessa, que é o caso da violência contra a mulher. As regiões do interior do estado são uma preocupação à parte.
Vestibular

A UniSul abre inscrições para o vestibular do 2º semestre de 2025. Candidatos com melhores colocações podem receber bolsas de estudos. Desde ontem, estão abertas as inscrições para o vestibular da UniSul, integrante do Ecossistema Ânima. O processo seletivo será realizado de forma online, com a aplicação de redação, que poderá ser feita nos dias 31 de maio e 1º de junho. Com mais de 70 cursos de graduação, a UniSul oferece oportunidades para os candidatos que se destacarem na prova, com bolsas de estudo conforme os critérios definidos pela universidade. Com 60 anos de tradição, a UniSul é reconhecida por sua qualidade acadêmica, e seus cursos estão entre os melhores do Sul do Brasil, com conceito máximo (5) na avaliação do Ministério da Educação.
Frente Parlamentar

Foi lançada ontem, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar de Apoio aos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos. A iniciativa, coordenada pelo deputado estadual Alex Brasil (PL), visa discutir e encaminhar as principais demandas dessas categorias. Participaram da mesa de abertura autoridades como a secretária estadual de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva, e diretores dos departamentos de Polícia Penal e Administração Socioeducativa, além de representantes da categoria, como o presidente da associação, Alexandre Mendes, e o presidente da Ageppen Brasil, Ferdinando Gregório. O evento foi aberto à participação dos profissionais, que relataram dificuldades e apresentaram sugestões. A Frente atuará como canal direto para o fortalecimento da categoria dentro da Alesc.
Abandono
Durante o lançamento da Frente Parlamentar, o deputado estadual Alex Brasil (PL) criticou o abandono enfrentado por policiais penais e agentes socioeducativos em Santa Catarina. Ele apontou problemas como falta de estrutura, efetivo reduzido, viaturas sucateadas e ausência de respaldo jurídico e psicológico. O parlamentar relatou que recebeu denúncias graves, como casos de agentes responsáveis por centenas de detentos, sem condições mínimas de trabalho. Para dar visibilidade permanente à pauta, anunciou que um policial penal passará a integrar seu gabinete. Brasil afirmou que a Frente Parlamentar não será apenas simbólica, mas uma ferramenta estratégica de defesa e valorização da categoria.
Defesa Civil

Em resposta à coluna de ontem, a assessoria do deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT) enviou nota para informar que o parlamentar cobrou explicações do Governo do Estado por ter usado menos da metade dos recursos destinados para a Defesa Civil no ano passado. O assunto foi levantado pelo Tribunal de Contas e divulgado pelo SCemPauta. Baldissera também quer saber qual a justificativa do governo para ter aplicado apenas R$ 30 mil nas ações de prevenção de desastres, mitigação e resiliência, apesar de o orçamento colocar à disposição R$ 3,11 milhões para essas finalidades. “Nós queremos que o Estado explique de que forma tem cumprido suas obrigações legais na aplicação dos recursos públicos destinados à prevenção e à gestão de riscos, especialmente diante da recorrente subexecução orçamentária apontada pelo TCE/SC”, questionou.
Emprego
Santa Catarina teve o terceiro melhor saldo de empregos do país no mês de março, com 9.841 novas vagas, conforme dados do Novo Caged divulgados ontem. Junto com São Paulo e Minas Gerais, os três estados totalizaram um saldo de 62.874 empregos formais, o que corresponde a 88% do saldo Brasil, que foi de 71.576. Além disso, os resultados acumulados no primeiro trimestre de 2025, em Santa Catarina, registraram 63,5 mil novos empregos, o terceiro maior patamar de saldo na série histórica.
Realidade paralela
Às vezes, parlamentares catarinenses dão a impressão de que o Brasil vive numa realidade paralela. Tem deputado que está mais preocupado com a camisa da seleção do que em discutir pautas reais de Santa Catarina. E não é apenas um — tem vários por aí só discutindo temas que estão alheios aos anseios da sociedade.
Um desses é o deputado federal Zé Trovão (PL). Ele quer apresentar um projeto de lei que proibirá a seleção brasileira de usar camisa vermelha ou de qualquer outra cor que não seja a da bandeira. Isso sem falar das inúmeras manifestações sem sentido de políticos catarinenses.
Vamos para a realidade. Primeiro: o Brasil não vai usar camisa vermelha — isso está no estatuto da CBF, é proibida qualquer cor que não seja a da bandeira. A ideia da Nike era de uma camisa para venda, algo que já acontece com outros clubes e seleções que usam cores diferenciadas para vender mais. Compra quem quer. Não é assim que funciona o livre mercado?
Vale lembrar que a CBF é uma entidade privada, portanto, não cabe ao Parlamento definir a cor do uniforme da seleção. Terceiro: qualquer interferência, seja jurídica ou parlamentar, no futebol profissional de um país é passível de punição da Fifa contra a confederação que for alvo, podendo até mesmo a seleção sofrer uma suspensão de competições oficiais.
Portanto, políticos de Santa Catarina, vamos focar na vida real. Até porque a população é inteligente, e usar isso para dizer que, após uma possível camisa vermelha, amanhã a bandeira será vermelha, é coisa de quem quer tratar a sociedade como idiota. Nada mais do que isso.
E, antes que me perguntem, eu já respondo: sou totalmente contra a camisa vermelha ou de qualquer outra cor que não seja a da bandeira. Aliás, acho estranho quando qualquer seleção não usa um uniforme condizente com sua bandeira.
Por favor, menos lacração nas redes sociais e mais trabalho!
Bom feriado!!!
Veja mais postagens desse autor