Aldo Rosa aumenta a crise no Progressistas; Vereador quer os contratos do Réveillon de Florianópolis; Morro dos Cavalos em pauta – E outros destaques
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O secretário-geral do Progressistas, Aldo Rosa, escolheu o caminho mais difícil ao dobrar a aposta em meio à crise instalada no partido aqui no estado. Sem ligar para o levante que já conquistou o apoio da bancada estadual e de prefeitos, vices e vereadores que pedem a sua saída e a de Leodegar Tiskoski do comando, enviou uma nota reafirmando o seu posicionamento de não marcar uma convenção, como é o desejo das bases.
Rosa abre a nota afirmando que o partido carrega, em sua essência, uma profunda vocação democrática e um espírito de união que atravessa gerações. Porém, fecha os ouvidos para as lideranças, incluindo os três deputados estaduais, que reclamam justamente da falta de democracia no Progressistas, expondo uma desunião de ideias e sentimentos e, mais, “paga para ver” quando afirma: “A convenção será realizada no momento em que houver disposição clara para que ela seja um instrumento de união e fortalecimento partidário”.
Para resumir, Rosa afirma que o pedido para que seja realizada uma convenção não será atendido. Impõe uma mão de ferro que pode levar um partido que sofreu um forte processo de enfraquecimento — e que, na eleição do ano passado, voltou a crescer, surpreendendo ao eleger 53 prefeitos, 45 vices e 454 vereadores — a uma nova perda de força, que poderá inviabilizar qualquer pretensão de ter um papel de protagonismo no próximo ano.
Lideranças insatisfeitas afirmam que não estão dispostas a esperar por uma visão subjetiva a respeito dos rumos do partido. E deputados e demais lideranças acabam sendo colocados em uma posição difícil, pois se tornou público o apoio da bancada ao levante. A questão é: ou enfrentam, ou terão que lidar com uma derrota política que poderá refletir em seus projetos para o pleito estadual.
Réveillon sob suspeita

O vereador de Florianópolis, Josimar Pereira, o Mamá (UB), protocolou ontem um requerimento para que a Prefeitura e o Tribunal de Contas do Estado encaminhem à Câmara de Vereadores todos os contratos e documentos que envolvem o Réveillon de 2023/2024. Mamá baseou seu pedido nas informações divulgadas pela coluna a respeito do assunto. Chegou a incluir as publicações no documento. O pedido será deliberado em reunião extraordinária da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, que ocorre hoje. A tendência é que seja aprovado. Neste caso, a prefeitura terá 10 dias para apresentar todos os documentos.
Independência

Outro vereador de Florianópolis que tem se mostrado independente, além de Josimar Pereira, o Mamá (UB), é Jeferson Backer (MDB). Nos bastidores, diz-se que a postura de Backer fará com que ele ganhe boa musculatura devido aos últimos posicionamentos na Câmara de Vereadores.
Morro dos Cavalos
A preocupação com a situação do Morro dos Cavalos colocará as duas principais lideranças do estado — o governador Jorginho Mello (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD) — hoje à mesa com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em Brasília. O ministro dos Transportes, Renan Filho, também deverá participar do encontro. O deputado federal Pedro Uczai (PT), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, é quem organizou a reunião, que também terá a presença do deputado estadual Tiago Zilli (MDB) e do secretário de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando.
Não gostaram

Alguns deputados estaduais do Partido Liberal se mostraram incomodados com o que definiram como uma postura midiática do secretário de Estado da Casa Civil, Kennedy Nunes. Os parlamentares entendem que Nunes está usando a secretaria para fazer campanha para o próximo ano. Procurado, Kennedy respondeu que, sobre ser midiático, é natural, pelo fato de ser jornalista de formação. Quanto a uma possível campanha, ele descartou qualquer possibilidade de disputar uma vaga à Câmara dos Deputados ou à Assembleia Legislativa. “Quando o governador me convidou, ele perguntou qual era o projeto para o ano que vem. Eu disse que nunca quis ser deputado federal e que, para a Assembleia, eu não volto mais. Se precisar de novo que eu seja candidato a vice, agora eu posso; a suplente de senador, ou, se for para ajudar e não ir a nada, é melhor”, respondeu.
Pré-candidato

Já quanto ao secretário adjunto de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando, é grande o rumor de que ele disputará uma vaga para a Assembleia Legislativa. Ex-secretário regional de Joaçaba no governo de Raimundo Colombo (PSD), Grando seria uma das apostas do governador Jorginho Mello (PL). Vale destacar que, nos principais anúncios e eventos da Infraestrutura, é Grando quem fala, em vez do secretário Jerry Comper.
Silêncio
A militância bolsonarista não gostou do silêncio do governador Jorginho Mello (PL) diante da decisão do Supremo Tribunal Federal, que tornou réu o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Vasques, atualmente secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por coordenar ações da PRF que teriam dificultado o acesso de eleitores a zonas eleitorais no segundo turno das eleições de 2022, com o objetivo de favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
CBF

A prefeita Juliana Pavan (PSD) conseguiu “dobrar” a CBF e convenceu a poderosa Confederação Brasileira de Futebol a ceder às contrapartidas sociais requisitadas pelo município de Balneário Camboriú para o Centro de Desenvolvimento do Futebol — obra que está em construção na cidade, como retorno ao estado de Santa Catarina por não ter sediado partidas na Copa de 2014. Em um ofício entregue no gabinete da prefeita, a CBF voltou atrás no posicionamento de fevereiro, quando negou a possibilidade de ampliar o uso do espaço para a comunidade. A Confederação também considerou “louvável” a intenção de discutir o período de cessão do terreno pelo município, de até 100 anos para 25, prorrogáveis por igual período.
Mudança
Por determinação da prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), está sendo estudada uma mudança na legislação para ser encaminhada à Câmara de Vereadores, colocando no texto da lei a contrapartida social e proibindo a cessão permanente do Centro de Desenvolvimento do Futebol a uma equipe profissional, por exemplo. O novo posicionamento da CBF coincide com o embargo das obras do Centro pelo município, depois que a fiscalização identificou irregularidades no alvará. O documento foi cedido pela administração anterior sem que a Confederação tivesse concluído o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que é obrigatório. A CBF está recorrendo da decisão administrativa.
Obras inacabadas
A Câmara de Blumenau aprovou um projeto de lei que proíbe que o poder público municipal realize inauguração de obra pública incompleta ou que não atenda aos fins a que se destina. A proposta, de autoria do vereador Diego Nasato (Novo), ressalva que as obras públicas municipais que não estejam concluídas totalmente, mas que possam ser usufruídas parcialmente pelos cidadãos, poderão ser abertas sem qualquer ato solene ou cerimonial para a entrega. O projeto ainda prevê que, antes de realizar a inauguração da obra, o responsável técnico e o gestor do órgão executor deverão atestar, por escrito, que a obra se encontra em condições de uso e segurança, tendo obedecido a todas as exigências legais, sob pena de responsabilidade administrativa.
Segurança

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou dois projetos de lei para a área penal, ambos relatados pela deputada federal catarinense Carol De Toni (PL). Um projeto cria o Cadastro Nacional de Condenados por Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes. A medida visa centralizar e compartilhar informações para que criminosos sexuais possam ser identificados, monitorados e punidos com maior efetividade. O outro estabelece que traficantes de drogas, independentemente da quantidade, não poderão se beneficiar de acordos de não persecução penal — mecanismo que permite evitar o processo criminal em casos considerados de menor potencial ofensivo. A proposta fecha brechas legais e reforça o combate ao narcotráfico em todas as suas formas.
Resposta
“Sobre a nota “Suspeita de Fraude”, publicada em sua coluna nesta terça-feira, 22 de abril de 2025:
Primeiro, a então candidata à prefeitura de Palhoça, Tânia Slongo, pediu exoneração para concorrer ao pleito, cumprindo as normas da legislação eleitoral, que não impede a candidatura de ex-assessores parlamentares.
Segundo, sobre os gastos eleitorais, não há irregularidade na aplicação dos recursos, já que foi seguida a Resolução TSE 23.607/2019. Além disso, a prestação de contas é pública e está à disposição da Justiça Eleitoral para qualquer tipo de diligência necessária.
Terceiro, Horst Doering foi sim superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura de 2011 a 2015, porém é equivocada a informação de que ocupa a função atualmente. Depois de 2015 não atuou mais no Ministério. Da mesma forma, foi absolvido da acusação, maldosamente passada ao colunista, assim como é maldosa e extravagante, além de inverídica, a informação de que exerce “coordenação informal” de meu mandato.
Por último, José Claudenor Vermohlen é um dos diretores da Consilium Projetos, Serviços e Planejamento Ltda, e é assessor parlamentar da Alesc, o que não configura nenhum impeditivo legal. E a prestação de serviços desta empresa não está relacionada aos trabalhos deste gabinete. O que a empresa faz e fatura é de competência de seus diretores e está submetida ao fisco e demais órgãos de fiscalização e controle.
Portanto, a nota “Suspeita de Fraude” trata-se de fraudulenta e infundada ilação, com o objetivo de caluniar o trabalho de nosso mandato, assim como atingir a honra da ex-candidata, e dos dois militantes históricos do PT.
Fico indignado com esta forma de agir na política, baseada na informação ardilosa que resulta em notícias falsas e irresponsáveis, confundindo a opinião pública e destruindo o bom e ético debate, olho no olho, compromissado com a verdade e com o fortalecimento da democracia representativa” – Padre Pedro Baldissera, deputado estadual.
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