A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, estará em São Paulo (SP) nesta segunda-feira (31) para assinar um termo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Balneário Camboriú e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), uma entidade privada, sem fins lucrativos, que estuda a economia e a sociedade. Com isso, a Fipe ficará responsável pela elaboração do modelo de Smart Cities para Balneário Camboriú. A agenda será acompanhada pelo diretor-presidente da BC Investimentos, Fábio Fiedler.

A modelagem será entregue pela fundação em sete meses. Com o acordo, o valor do projeto, estimado de R$ 2,7 milhões, será quitado com ressarcimento futuro, ou seja, o município fará a concessão desses serviços e o concessionário ficará responsável pelo pagamento do projeto.

De acordo com a prefeita, o objetivo é implantar inovações para diversas áreas. “No projeto teremos melhorias para a iluminação pública, meio ambiente, educação e segurança. Nosso objetivo é que, ao longo do tempo, o monitoramento de entrada e saída dos alunos, por exemplo, já seja algo feito por reconhecimento facial”, explicou.

Para a iluminação pública, está previsto o georreferenciamento dos postes concentrados em uma central, responsável por enviar os comandos, como o percentual de luminosidade, e avisos de lâmpadas queimadas. Além disso, a previsão é que também ocorra a troca de toda a iluminação para lâmpadas de led, que possuem maior vitalidade.

Pela tarde, a prefeita conhecerá a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) de São Paulo. A capital paulista mantém hoje um programa habitacional voltado para população de baixa e média renda. O modelo implantado foi construído com Parceria Público Privada (PPP), onde o município disponibiliza o terreno para a construção de moradias, que serão direcionadas para venda com subsídio e aluguel social. Neste programa, a empresa também fica responsável pelas melhorias no entorno e a construção de equipamentos públicos, como praças, postos de saúde e escolas.

“Hoje temos um problema sério de moradias em Balneário Camboriú. Com a valorização do nosso metro quadrado, a mão de obra, responsável por fazer nossa cidade girar, já não consegue mais morar aqui. Como poder público, é nossa obrigação buscar soluções para essa alta demanda, por isso a importância de conhecermos modelos que deram certo e podem nos auxiliar na construção de uma política pública habitacional para Balneário Camboriú”, disse a prefeita.