Silvinei Vasques apresenta defesa sobre a denúncia da PGR

A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e atual secretário municipal de São José, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua manifestação em resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa aponta que não há evidências de que a PRF direcionou suas operações para prejudicar eleitores.
A PGR o acusa de usar a PRF para dificultar o exercício de direitos políticos de eleitores nordestinos durante o segundo turno das eleições de 2022. A defesa disse que não há evidências de que a PRF direcionou suas operações para prejudicar eleitores de determinadas regiões.
Representada pelos escritórios Anderson Almeida Advocacia Criminal e M. Rodrigues, no documento de 173 páginas, a defesa refutou veementemente as acusações, destacando a ausência de evidências concretas que sustentem a tese de que a PRF direcionou suas operações para prejudicar eleitores de determinadas regiões.
Os advogados enfatizaram que, ao final do pleito em 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes reconheceu publicamente que a PRF cumpriu seu papel constitucional sem interferir no processo eleitoral.
A defesa destacou que Vasquez não teve acesso aos relatórios da denúncia e, ainda, que não há registros oficiais de interrupções ou retenções de fluxo nas rodovias no dia 30 de outubro de 2022.
O ex-diretor da PRF tomou posse como secretário do Municípo de São José em janeiro deste ano usando tornozeleira eletrônica, uma exigência determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a sua progressão de regime em cumprimento de pena.
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