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O governador Jorginho Mello (PL) gerou um burburinho nos bastidores da política após se reunir com o presidente nacional de seu partido, Valdemar da Costa Neto, a portas fechadas. Poucas pessoas tiveram acesso ao encontro, que aconteceu fora da agenda oficial, ontem, em Brasília.

Entre os que acompanharam a reunião estavam o ex-deputado Fábio Ramalho (MDB), o suplente de senador Alex Diniz (PL) e o prefeito mineiro de Governador Valadares, Coronel Sandro (PL).

Foi a primeira vez que eles se encontraram após as declarações de Jorginho para a Jovem Pan News de São Paulo, quando afirmou que Costa Neto e Bolsonaro “se falavam muito”. Vale lembrar que ambos estão impedidos de manter contato, até mesmo por terceiros, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o que provocou a convocação do governador para prestar depoimento sobre o que disse na entrevista.

De acordo com o colega Upiara Bosch, Jorginho também se encontrou com Jair Bolsonaro. A conversa teria sido descontraída, e o ex-presidente perguntou sobre Santa Catarina. Jorginho também jantou com a bancada federal catarinense, para quem fez uma apresentação dos números de sua gestão.

Quanto ao depoimento, a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes ainda não se manifestaram a respeito das conclusões da fala do governador.

Mundo Árabe

O governador Jorginho Mello (PL) participou de um almoço na embaixada do Bahrein, em Brasília, com os embaixadores do Marrocos, Nabil Adghoghi, e do Kuwait, Talal Rached Abdulaziz. O encontro, promovido pelo embaixador do Bahrein, Bader Alhelaibi, tratou de oportunidades nos setores de indústria, TI, startups e turismo. Também participaram as secretárias da Articulação Nacional, Vânia Franco, a chefe de Gabinete do governador, Danieli Porporatti, além do secretário de Comunicação, Bruno Oliveira. Após o encontro, o governador também se reuniu com o embaixador do Marrocos. O estado já mantém forte relação comercial com Bahrein, Kuwait e Marrocos, com mais de US$ 86 milhões em exportações e US$ 96 milhões em importações entre 2023 e 2024.

Greve em Florianópolis

Os servidores da Prefeitura de Florianópolis entraram em greve por tempo indeterminado. A reforma da Previdência, que o prefeito Topázio Neto (PSD) encaminhou para a Câmara de Vereadores, motivou a decisão. De acordo com os servidores, a proposta aumenta o tempo de serviço, o tempo de contribuição e ainda taxa aposentados. O sindicato também acusa o prefeito de descumprir o acordo firmado no ano passado, no qual se comprometeu a convocar servidores efetivos aprovados em concurso público para o magistério e a saúde.

Presidência

O deputado estadual Fernando Krelling (MDB), vice-presidente da Alesc, conduziu pela primeira vez a Sessão Ordinária do Parlamento Catarinense na ausência do presidente Júlio Garcia (PSD). Com experiência na gestão legislativa, tendo presidido a Câmara de Vereadores de Joinville, Krelling mostrou segurança na condução dos trabalhos, mas não escondeu a emoção ao ser reconhecido e elogiado pelos colegas.

Sem Mudança

O deputado estadual Matheus Cadorin (Novo) deixou claro que seu posicionamento na Assembleia Legislativa seguirá o mesmo. Cadorin tem sido um dos maiores críticos do governo de Jorginho Mello (PL) e pretende seguir no mesmo ritmo que marcou seu mandato nos dois primeiros anos.

Desagradou

Parece que o anúncio de que o coronel Jofrey da Silva será o próximo comandante-geral da Polícia Militar não agradou à maioria. Ontem publiquei que ele era bem-visto pelos policiais, porém, pelas manifestações, ficou claro que a maioria é contra. O fato é que o governador Jorginho Mello (PL) não está conseguindo acertar nos movimentos que tem feito na segurança pública. Os policiais estão insatisfeitos com o aumento anunciado, que poderá ser engolido pela inflação até o pagamento da terceira parcela, somado à demora na substituição do comando-geral. O atual comandante, Aurélio Pelozato, é rejeitado pela tropa, e agora a escolha de Jofrey parece ter agradado apenas uma pequena parcela dos policiais.

Topázio não gostou

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), parece ter se incomodado com as informações divulgadas de que participou de um evento com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Gravou um vídeo para afirmar o óbvio: que, na condição de presidente da Fecam e como prefeito, é natural participar de um encontro com Lula por uma questão institucional. A questão é que Topázio não teve coragem de enfrentar os bolsonaristas, de onde partiram as críticas. De fato, não há problema algum em sua participação no encontro que reuniu prefeitos de todo o país. Mais que isso, é uma obrigação manter uma relação institucional com Brasília.

Coragem

No mesmo vídeo, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), destacou o que todo mundo já sabe: que é um apoiador do governador Jorginho Mello (PL). Pelo que se fala nos bastidores, o motivo do “casamento” entre o governador e o prefeito não é publicável – algo do tipo “proibido para menores”. Mesmo com os pés amarrados ao PL, Topázio precisa ter a coragem de falar claramente para quem o criticou: justamente a militância liberal.

União importante

Os prefeitos Adriano Silva (Novo), de Joinville, e Topázio Neto (PSD), de Florianópolis, gravaram um vídeo sobre a questão das pessoas em situação de rua. Eles devem propor um debate no estado sobre a melhor forma de tirar essas pessoas não apenas das ruas, mas também do vício. Um estado como Santa Catarina tem todas as condições para resolver esse problema. Uma das ações que precisam de apoio do Judiciário é a retirada involuntária de pessoas das ruas para tratamento contra a dependência. O discurso de que essas pessoas só podem sair das ruas por vontade própria tem, há anos, mantido cidadãos em situação degradante, morrendo aos poucos.

Apoio

O Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas podem ser grandes parceiros dos prefeitos nessa iniciativa de tirar as pessoas dessa situação de rua. Em Chapecó, há um programa em parceria entre a prefeitura e as forças de segurança que tem dado bons resultados e pode servir de modelo.

Via Mar

O secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, será convidado a prestar esclarecimentos à Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa sobre o andamento do projeto de construção da Via Mar, nova rodovia paralela à BR-101. O convite é uma iniciativa do deputado estadual Vicente Caropreso (PSDB). Conforme o projeto contratado pelo Governo do Estado, a “Via Mar” terá 145 km de extensão, ligando Joinville ao contorno viário da Grande Florianópolis. A obra tem custo estimado de R$ 7 bilhões.

Saúde se manifesta

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde se manifestou a respeito da notícia divulgada ontem pela coluna, que aponta uma suposta omissão do Governo do Estado, a qual pode colocar pacientes em risco devido a possíveis atos irregulares da própria Secretaria na gestão do contrato dos serviços de geradores de vapor em unidades hospitalares públicas.

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que nos dois hospitais de administração própria que estão em transição da matriz energética, foram realizadas manutenções como aplicação de anticorrosivos, manutenção do quadro elétrico, da bomba d’água, do sistema dosador, regularização do registro de segurança, certificação de válvulas de segurança, certificação de calibração das instrumentações, entre outros, ou seja, o suposto risco aos pacientes relacionados a caldeira não procede.

No início de 2023, a atual gestão encontrou os hospitais públicos estaduais em situação degradável, quatro hospitais possuíam o aquecimento de água por meio das caldeiras. Durante o mesmo ano, foi realizado o processo para a modernização e substituição da matriz energética, por um sistema mais autônomo, seguro e econômico, com a instalação de aquecedores de passagem e novos boilers.

Foram realizadas as substituições no Hospital Regional de São José e no Hospital Dr. Waldomiro Colautti, em Ibirama. No Hospital Tereza Ramos, de Lages, o contrato do novo sistema foi assinado no valor de R$ 1,7 milhão e o processo de modernização está em estágio avançado. No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, de Joinville, o contrato está em processo de licitação. Ainda em 2025 as duas caldeiras serão substituídas pelo sistema moderno de aquecimento, ou seja, um problema que se arrasta por anos no Governo do Estado será resolvido em sua totalidade nesta gestão.

Cabe ressaltar, que a saúde dos catarinenses é prioridade no Governo do Estado e que nunca se investiu tanto nesta área. Prova disso, são os números expressivos de investimentos e procedimentos realizados em apenas dois anos de gestão” – Assessoria de Comunicação

Nota da Coluna

É importante informar que, conforme divulguei ontem, a suposta omissão segue em análise no Tribunal de Contas do Estado.

Disputa com Bom Humor

Segue uma disputa saudável entre Florianópolis e Balneário Camboriú. Sobrou criatividade e bom humor para os setores de comunicação dos dois municípios.