Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates; será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar! Qualquer problema, favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

Tarcísio falou sobre o novo sistema e também a respeito de privatização – Imagem: Marcelo Lula

O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, prevê que o novo sistema passará a funcionar em 90 dias, após mais de um ano apresentando instabilidade, situação que tem preocupado a população catarinense, que, em muitos casos, não consegue pagar as suas contas de luz, o que gera um forte temor sobre possíveis desligamentos.

Rosa admite que os problemas foram maiores do que a Celesc previa, mesmo com um investimento que passou dos R$ 100 milhões, mas que está sendo feito um trabalho em conjunto com as empresas que desenvolveram o sistema para normalizar o atendimento ao consumidor. Neste ponto, Rosa, mais uma vez, garante que não haverá cortes, nem juros e multas.

Questionado se, em 90 dias, os problemas no sistema persistirem, qual seria a solução, Tarcísio afirma que não pensa em outra possibilidade e que o sistema estará pronto para o uso da população que utiliza os serviços da Celesc.

Tanto essa questão quanto a falta de servidores e outros problemas apontados por trabalhadores da companhia têm motivado o temor nos servidores sobre um suposto movimento para a precarização da Celesc para facilitar a venda. Uma fonte me disse que não se descarta que, mais para frente, o governador Jorginho Mello (PL) atue para vender a empresa.

Rosa rebateu a suspeita de precarização forçada, destacando que a companhia, sob a sua gestão, tem apresentado os melhores índices de sua história. Mencionou os investimentos de R$ 4,5 bilhões, sendo que já foram entregues, segundo ele, R$ 2,2 bilhões. “Estamos investindo em uma nova subestação, em linha nova, rede trifásica, que é importante para o agronegócio”, afirmou.

Em relação a uma possível privatização, Tarcísio Rosa respondeu que, ao receber o convite para assumir a presidência da Celesc, o governador disse a ele que não tinha a intenção de privatizar, mas, ressaltou que, uma decisão desse tipo cabe ao governo, lembrando que trabalhou na Eletrosul, que se transformou em Tractebel e que hoje é a Enge. Ele também foi funcionário da Eletrobras e recorda que, no Amazonas, quando atuou, a companhia foi privatizada. “Quanto à venda, é um pensamento que o governador é que tem que ter. Lembro que, hoje, somente a Cemig é estatal, as demais foram privatizadas. É um caminho que deve ser tomado (privatização), mas a decisão é dos acionistas e do governador”, destacou.

Mesmo não sendo categórico sobre uma futura privatização, Tarcísio Rosa, em sua fala, mostra que já não é mais um tabu um presidente falar abertamente sobre privatização da Celesc.

Rodrigues é legitimado

Rodrigues ganha o apoio oficial de seu partido para 2026 – Imagem: Divulgação

O PSD realizou uma reunião da executiva estadual. Foi acrescentado um assunto extrapauta a pedido do ex-prefeito de Rio do Sul, José Thomé, para que a executiva deliberasse por um apoio formal à pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ao Governo do Estado. Dos 21 membros ativos da executiva, 20 concordaram em legitimar Rodrigues. Dessa forma, o prefeito de Chapecó poderá percorrer o estado, montar nominatas e discutir a política de alianças, com a anuência dada pelos seus colegas de partido. Segundo fontes, o que chamou a atenção após a decisão foi o entusiasmo pelo projeto.

Não gostou

O governador Jorginho Mello (PL) não gostou de ver o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, filiado ao PSD, ao lado do prefeito de Chapecó, João Rodrigues. Jorginho teme que a relação de Silvinei com a família Bolsonaro atrapalhe seu projeto para 2026. Interlocutores tentaram, sem sucesso, conter o anúncio. Embora Silvinei ainda não tenha confirmado o cargo, ele deve concorrer nas eleições de 2026 e já deixou claro o seu apoio a Rodrigues.

Tentativa de enfraquecer

Pessoas ligadas ao Governo do Estado vazaram, no dia de ontem, a informação de que teria sido apresentada uma proposta para os representantes dos servidores da segurança pública, de reajuste de 10%, mais R$ 3 mil, mas que teriam optado por 21,5%. Segundo uma fonte, o vazamento da proposta, que não foi apresentada, teria sido proposital, como forma de tentar desarticular as categorias e constranger as lideranças. Procurados, tanto o presidente da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), Ferdinando Gregório, quanto o presidente da Aprasc, Claiton de Oliveira, condenaram a atitude de quem está espalhando falsas informações com o objetivo de atacar as entidades que representam os servidores. A ideia é que o governo poderia estar tentando enfraquecer o recém-criado fórum de segurança.

Investigação em Itapema

Nilza Simas terá que enfrentar uma CEI – Imagem: Rede Social

Ontem à noite, o vereador de Itapema, André de Oliveira (Novo), protocolou requerimento para a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar supostas irregularidades e fraudes envolvendo uma medida provisória assinada pela ex-prefeita, Nilza Simas (PL), no ano passado. A MP trata da denominação dos molhes e dispõe sobre a exploração turística de serviços de transportes aquaviários recreativos no molhe do Pontão Norte. O pedido de abertura da CEI foi assinado por Oliveira, acompanhado dos vereadores Saulo Ramos (Progressistas), Maurinho do Gás (PSD), Yagan Dadan (PL), João Vitor (PL) e Lorita Montangner (PSD).

Motivação

A abertura da Comissão Especial de Inquérito na Câmara de Vereadores de Itapema foi motivada após os vereadores André de Oliveira (Novo), Saulo Ramos (Progressistas) e Maurinho do Gás (PSD) terem recebido uma denúncia sobre supostas irregularidades relacionadas à concessão de serviços turísticos, que envolvem a exploração de transporte aquaviário. A denúncia alega possíveis fraudes nos processos de concessão, o que levou à solicitação da investigação para apurar eventuais irregularidades. A medida ganhou repercussão após a divulgação de um áudio gravado, no qual a ex-prefeita Nilza Simas (PL), em uma conversa, supostamente passa orientações a uma empresa sobre a concessão dos serviços.

O áudio

O áudio levanta dúvidas sobre a legalidade do processo e motivou o pedido pela abertura da CEI. Em um trecho do áudio, a ex-prefeita Nilza Simas (PL) é ouvida dizendo: “Eu permaneceria com o alvará. Permaneceria renovando o alvará. Porque, a hora que abrir concessão de 25 anos, vocês perdem a concessão pro primeiro…”, em clara orientação a um empresário, o que gerou questionamentos sobre a forma como a concessão foi tratada e se haveria um favorecimento indevido, já que a concessão de serviços públicos, especialmente no setor turístico, deve seguir o processo de licitação, o que poderia não ter ocorrido. O empresário ainda fala sobre fazer um consórcio para a concorrência, e Nilza responde: “Não, tem, tem, tem (inaudível), eu não vou garantir que tu vai ganhar, é isso que vocês têm que ver”, afirmou. Em outro trecho da reunião, um dos participantes sugere criar uma lei amarrando os critérios, o que sugere uma suposta tentativa de beneficiar o empresário. Ouça o áudio da reunião:

A coluna procurou a ex-prefeita, mas não obteve resposta. O espaço está aberto para a devida manifestação.

Sob fritura

Aristides Cimadon – Imagem: Divulgação

Fontes afirmam que o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, amigo do governador Jorginho Mello (PL), passou a ser alvo de setores da Acafe, que já controlam o projeto Universidade Gratuita. Além de gerir o programa, um grupo da Acafe tem se aproximado do governador para indicar o sucessor. Cimadon já percebeu esses movimentos e alertou que não vai admitir ser “fritado”. A queda de braço entre a Secretaria de Educação e alguns integrantes da Acafe parece formada. A presidente da Acafe, reitora Luciane Ceretta, negou qualquer problema entre a entidade e o secretário.

Serviço de hemodiálise

Palhoça contará com um novo serviço de hemodiálise e diálise peritoneal no Hospital dos Olhos, no bairro Pagani. Com 1.685 metros quadrados, a unidade atenderá cerca de 195 pacientes por dia. A iniciativa é fruto de um contrato entre Estado, Município e Instituto Lions. De acordo com o prefeito Eduardo Freccia (PL), a previsão é que o serviço comece a funcionar em julho.

Aeroporto de Joinville

Esperidião foi informado da decisão da Receita Federal – Imagem: Divulgação

O senador Esperidião Amin (Progressistas) recebeu um telefonema do secretário nacional da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, comunicando que a decisão da Receita Federal é a favor do estabelecimento de regras para que volte a funcionar o terminal de cargas do aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. “Joinville merecia e merece que o terminal de cargas do aeroporto processe importações e exportações com autonomia. Não tenho dúvida de que este êxito vem fazer justiça ao desempenho econômico, político e social de Joinville e de Santa Catarina”, destacou.

Corte de gastos

Prefeita assina os decretos para os cortes de gastos – Imagem: Divulgação

Todas as secretarias municipais de Balneário Camboriú tiveram, através de um decreto assinado pela prefeita Juliana Pavan (PSD), seus orçamentos contingenciados em 25%. Os secretários foram orientados a elencar medidas de redução e otimização das despesas das respectivas pastas. Além disso, todos os gastos serão avaliados pelo Comitê Gestor Financeiro, responsável pela análise individual das necessidades de cada órgão e pelos ajustes financeiros necessários. Segundo ela, a medida busca qualificar, racionalizar, otimizar e diminuir os gastos do serviço público. Foram revogadas as mais de 40 comissões existentes, que só poderão ser recriadas as que forem importantes para a eficiência da gestão, desde que respeitando a redução de 40% do número de integrantes. Novos contratos de locação de imóveis que impliquem em acréscimo de despesa estão proibidos.

Outros cortes

Também está vedado, pelo decreto assinado pela prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), por tempo indeterminado, a criação de novas gratificações ou adicionais, bem como a ampliação de jornada de trabalho em caráter temporário, com exceção a atividades estritamente necessárias e previamente justificadas. Pedidos de licença para tratar de interesses particulares serão indeferidos quando necessária a substituição do servidor. Está proibido o fornecimento de diárias e passagens, assim como a participação de servidores em cursos, congressos, seminários e outros eventos, quando resultarem em custos aos cofres públicos. Também está vedada a contratação de ACTs ou a nomeação de servidores efetivos, com exceção para substituições nas áreas da saúde e educação.