Vice-prefeita aguarda definição de Adriano Silva – Imagem: Divulgação

Ressaltando que desconhece o futuro político do prefeito Adriano Silva em 2026 (continuar no cargo ou se candidatar a senador ou governador), a vice-prefeita de Joinville Rejane Gambin (NOVO) garante que está preparada para assumir a prefeitura em caso de renúncia do titular. Caso venha disputar a eleição do próximo ano, Adriano Silva (NOVO) será obrigado a renunciar ao mandato seis meses antes.

Continuidade

Ao comentar a possibilidade – cada vez mais próxima – de ser a primeira mulher prefeita de Joinville, a jornalista Rejane Gambin (ex-apresentadora da RBS TV-Joinville) adianta que manteria o mesmo “time” (secretariado) e prosseguiria o trabalho que desde janeiro de 2021 vem fazendo Adriano Silva. “Estou preparada para os desafios”, resumiu. Caso assuma no próximo ano, ela é candidatíssima a concorrer em 2028 e se tornar a primeira mulher eleita prefeita de Joinville.

Presidente manda retirar crucifixo

Crucifixo não está mais no plenário da Câmara – Imagem: Divulgação

A primeira sessão ordinária da Câmara de vereadores de Itapoá começou com uma decisão inédita do novo presidente Ivan da luz (MDB). Ele mandou retirar o crucifixo da parede do plenário e proibiu de rezar o “Pai Nosso” antes dos trabalhos. Na legislatura passada, vários líderes religiosos, entre eles umbandistas, reclamaram do crucifixo e da oração em plenário.

Regimento

O novo regimento diz em seu artigo 7º que no recinto onde são realizadas as reuniões não poderão ser fixados quaisquer símbolos, quadros, faixas e cartazes que impliquem em propaganda político-partidária, ideológica, religiosa (…). Ressalta que não se aplica brasão ou bandeira do País, Estado e Município.

Oposição

Durante a sessão, um dos vereadores da oposição apelou para que o crucifixo fosse recolocado. Na oposição, os três vereadores do PL são católicos praticantes.

Celesc: acusação grave

O jornal interno dos servidores da Celesc faz grave acusação contra o presidente Tarcísio Rosa na sua última edição, ao abordar as longas filas no atendimento presencial desde a mudança do sistema comercial. “A passividade da diretoria demonstra que o plano é mesmo deixar a empresa sangrar até se tornar inviável para facilitar a privatização”.

Demora no atendimento

A publicação critica a demora da diretoria em contratar funcionários temporários (ou abrir concurso) para agilizar o atendimento. Em Joinville, uma mulher esperou três horas na fila e quando foi atendida não teve solução para o seu caso. Em todos os municípios está havendo problemas com as faturas e demora no atendimento.

Muitas críticas

Não é apenas a publicação que critica o que chama de “passividade” da diretoria em não contratar mais funcionários para resolver os problemas do criticado atendimento. Os servidores mais antigos da regional da Celesc de Joinville também criticam a falta de contratação. Jamais em sua história, a companhia distribuidora de energia (controlada pelo Estado) sofreu tantas críticas dos joinvilenses como nas últimas semanas.

Tarifa Zero

Vereadora defende a tarifa zero em Joinville – Imagem: Divulgação

A vereadora eleita Vanessa Rosa (PT) já mostrou em suas redes sociais uma de suas principais bandeiras nesta sua primeira legislatura: tarifa zero “para todos e todas”. Não está em discussão o desconhecimento de que todos é substantivo comum de dois gêneros e para diferenciá-los é necessário um dos artigos.

Quem paga?

O importante é esclarecer que tarifa zero quem paga é o contribuinte, mesmo aquele que não utiliza o transporte coletivo. A passagem em Joinville já é subsidiada pela Prefeitura. Não fosse isso, o preço unitário seria maior do que os R$ 6,50. Para não inviabilizar o transporte público, de sua responsabilidade, a prefeitura é obrigada a subsidiá-lo.

Conselheiro?

Tarifa zero significa que o fundo 100 (receita de impostos) custearia todas as passagens, utilizando recursos que hoje são destinados à saúde, segurança e mobilidade. Duvido que seu marido, o ex-prefeito Carlito Merss seja favorável à tarifa zero. Na sua última semana de governo em 2012 (o único do PT em Joinville não implantou a tarifa zero) ele reajustou a tarifa do transporte coletivo para vigorar em janeiro. Seu sucessor, Udo Döhler, revogou o decreto de reajuste em seu primeiro ato.

Protesto

Estava marcado para quinta-feira (16) um ato de protesto contra o reajuste do transporte coletivo e luta pela tarifa zero, mas foi adiado em razão do alerta da Defesa Civil.

Curtas

– Faleceu na noite de quinta-feira a jornalista Nelcy Arnold, a primeira especializada em turismo na imprensa de Joinville. Por anos manteve uma coluna nesta área no Jornal da Cidade.

– Ex-vice-presidente da Academia Joinvilense de Letras.

– Pela primeira vez um prefeito recebe toda a diretoria do JEC e seus atletas em seu gabinete. Adriano Silva até gravou registrou o fato em suas redes sociais.

– A primeira CPI da nova Legislatura está na fase de recolhimento de assinaturas. O autor é o vereador mais votado de Joinville, Wilian Tonezi (PL). Segundo ele, faltam sete assinaturas para criar a CPI dos Moradores de Rua.

– Na quinta-feira, câmeras de segurança do terminal urbano de passageiros registraram um morador de sua sendo esfaqueado por quatro homens ao tentar entrar no terminal. A vítima foi encaminhada ao Pronto Socorro.

– Sobre a audiência do vereador eleito Instrutor Lucas (PL), a vice-prefeita Rejane Gambin esclareceu que o prefeito Adriano Silva etá chamando todos os vereadores para uma conversa individual em seu gabinete.

– A intenção é ouvir de cada um suas prioridades.

– Começou o ano e o ex-deputado federal Rodrigo Coelho ainda não anunciou seu novo partido. Ele já decidiu deixar o Podemos. Recebeu convite do PSD e do MDB.