Duas oportunidades para homenagear joinvilenses ilustres
Joinville tem seu segundo bairro mais populoso chamado Costa e Silva, um dos generais que governou o Brasil no regime militar. Outro importante bairro na Zona Leste é o Comasa, nome de uma empreiteira de Curitiba que faliu após entregar a obra de um conjunto habitacional encomendado pela Tupy nos anos 70. São dois exemplos de injustas homenagens consolidadas em uma cidade que teve João Hansen Neto, Dieter Schmidt, Wittich Freitag, Heinz Schulz, entre outros empresários que muito contribuíram para tornar Joinville o terceiro maior pólo industrial da região Sul. O fundador da Tigre (Hansen), por exemplo, não tem nenhuma homenagem na cidade em que nasceu. O fundador da Consul (Freitag) tem seu nome em uma rua que ninguém sabe onde começa ou termina no bairro Iririú e o responsável por tornar a Tupy (Schmidt) a maior empregadora de mão de obra do município tem seu nome em um hospital do Estado porque doou o terreno próximo de sua empresa. Recentemente, Prefeitura e Câmara de Vereadores perderam duas grandes oportunidades de homenagear ilustres joinvilenses.
Ponte Luiz Henrique
O projeto de lei encaminhado pelo executivo foi aprovado pelos vereadores. A ponte em construção que ligará dois bairros (Boa Vista e Adhemar Garcia) já está oficialmente chamada de “Ponte de Joinville”. Uma oportunidade perdida para homenagear aquele que foi o maior político da história do município, ex-prefeito por três mandatos (único a conseguir esta façanha eleitoral), ex-governador por duas vezes, ex-ministro e ex-senador Luiz Henrique.
Estádio Marco Tebaldi
O maior estádio de futebol da região Norte e Nordeste foi oficialmente denominado “Arena de Joinville” também pela Prefeitura e Câmara de Vereadores. Um dos grandes responsáveis pela obra do estádio municipal foi o prefeito da época Marco Tebaldi, também falecido. Com recursos da administração Luiz Henrique e a gestão da prefeitura, a Arena teve sua primeira etapa inaugurada em 25 de setembro de 2004.
Selbetti compra empresa joinvilense de TI
A Selbetti adquiriu recentemente a EITI, outra empresa joinvilense que é especializada em gestão de TI (Tecnologia da Informação). Com a efetivação do negócio, a Selbetti vai receber em seu grupo mais 100 funcionários vindos da nova empresa, que em seu site afirmar estar “entre as melhores do mundo em gestão de cloud” (gerenciamento em nuvem é o processo de manter o controle e a supervisão de aplicativos e serviços de computação em nuvem).
Vagas em aberto
O site da EITI não faz nenhuma menção ao “take over”, mas ressalta que é certificada pela IBM e demonstra que sua atuação é nacional. Por exemplo, anuncia vagas em aberto para Itajaí, Florianópolis, Belo Horizonte e até em Porto Velho.
Selbetti
Com 2.100 funcionários, a Selbetti é também a maior empresa de outsourcing de impressão do Brasil, com fábrica de etiquetas térmicas-impressão em Barueri. Outsourcing é uma prática empresarial que consiste em transferir tarefas, operações, trabalhos ou processos para uma força de trabalho externo.
Frases
“Estou votando favoravelmente, com muita convicção, no parecer do Senador Eduardo Braga (Reforma Tributária) que foi aprovado na CCJ e agora no Plenário”, disse a senadora Ivete Appel da Silveira (MDB-SC).
90 Anos
A Instituição Bethesda comemorou no último sábado 90 de fundação. Mantenedora do Hospital Bethesda, a instituição com sede em Pirabeiraba receberá em janeiro R$ 1 milhão para ampliar seu número de leitos, valor resultado de emenda do deputado estadual Sargento Lima (PL). O Bethesda é o hospital filantrópico que mais realiza cirurgias eletivas no programa patrocinado pelo Governo Estadual.
Curtas
– Moradores e comerciantes estão sendo convocados para uma reunião nesta segunda-feira às 13h30 na Câmara de Vereadores. O motivo é a recente alteração no trânsito na Rua Tenente Antônio João, uma das mais importantes do bairro Santo Antônio e principal acesso ao aeroporto de Joinville para os veículos de grande parte da região central.
– Foram convidados também os responsáveis pela gestão do trânsito da prefeitura. Será feito um pedido para “reversão” do projeto de mudança “que tanto está prejudicando os comerciantes e motoristas”, diz a nota distribuída nas redes sociais.
Fale com o colunista Luiz Veríssimo pelo whatsapp (47) 99964‑4082
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