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Emedebistas querem o maior número de prefeituras – Imagem: Divulgação

Partido da base do governo de Jorginho Mello (PL), o MDB quer retomar o protagonismo na política estadual, e isso passa pela eleição deste ano. Lideranças do partido acreditam que o MDB se manterá com o maior número de prefeitos, situação que os colocará em outra condição de conversa com o governador.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), o partido poderá chegar à casa das 100 prefeituras. Questionado sobre o futuro, ele respondeu que, a depender dos resultados, o partido não necessariamente manterá o atual posicionamento com o governo, mas também não fala em rompimento. Tudo será visto a partir do resultado final, que determinará a força de cada partido.

O novo cenário poderá movimentar até mesmo as relações na Assembleia Legislativa. De Nadal entende que, até o momento, o clima foi mais tranquilo, o que é natural nos dois primeiros anos. Porém, a partir do ano que vem, é natural que os ânimos comecem a mudar.

Outro deputado da bancada emedebista na Alesc entende que, se o MDB sair bem da eleição e com boa musculatura, poderá sentar-se à mesa com mais força para discutir a política de alianças e a relação com o Governo do Estado. “Há um sentimento de que o MDB precisa ter independência. Uma nova postura, as bases cobram isso”, afirmou.

O fato é que Jorginho, que mira o PSD como seu maior adversário no pleito, pensando em 2026, também tem no MDB um partido que poderá adotar um posicionamento mais independente, o que fragilizará consideravelmente sua base. Mirando o cenário, o governador, já a partir do mês seguinte à eleição, deverá iniciar um processo de busca pelos partidos com os quais pretende contar para os próximos dois anos. Inclusive, mudanças em secretarias do governo estão previstas para a tentativa de acomodação. Restará aos partidos decidirem se aceitam cair no varejo e ficar sob a tutela de um governo ou buscar, através da independência, uma maior musculatura para o projeto de 2026.

Abandono?

Uma leitura feita em Joinville por lideranças do PL é que o governador Jorginho Mello (PL) deixou de lado a candidatura de Sargento Lima (PL), que disputa a Prefeitura. Com o forte desempenho do prefeito Adriano Silva (Novo), que encaminha uma reeleição, Jorginho, que conseguiu esticar a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para outros municípios, além dos dois previstos, não fez força para que a visita se estendesse a Joinville. Quando Bolsonaro cancelou a ida a Tubarão e Criciúma, Joinville entrou na agenda, e foi o próprio Jorginho e alguns deputados federais que fizeram um forte apelo para que o ex-presidente fosse ao Sul do estado, o que acabou tirando o maior município do estado da lista.

Federal

O deputado estadual Sargento Lima (PL) segue se fazendo força na eleição em Joinville. Pelo que se observa nas pesquisas, resta a ele buscar a maior votação possível para fortalecer um provável projeto de disputa por uma vaga na Câmara Federal. Lima terá no bolsonarismo o deputado Zé Trovão (PL) como principal adversário em Joinville, apesar de Bolsonaro não estar nada contente com Trovão.

Crítica a Adeliana

Rodrigues criticou a ex-prefeita Adeliana – Imagem: Divulgação

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), esteve no final de semana em São José para apoiar o prefeito Orvino de Ávila (PSD), que busca a reeleição. Amigo próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Rodrigues aproveitou o palanque para criticar a candidata do PL, Adeliana Dal Pont, a quem chamou de “fake news”. Para Rodrigues, Adeliana traiu o PSD e fará o mesmo com o PL e com Bolsonaro: “Falei ao presidente: boa parte dos que foram vão lhe trair na primeira esquina. Eu sou leal aonde estou. O que faz a gente não é a sigla, é a personalidade. Colocou 22 na testa virou gente boa? A direita não está só no PL. Está em vários partidos, inclusive no PSD”, afirmou.

Em estado grave

Geovana segue na UTI em estado grave – Imagem: Rede Social

A prefeita de Trombudo Central está internada em estado grave por causa de uma trombose. Geovana Gessner (MDB), que tem 39 anos, teve uma perna amputada em uma cirurgia que ocorreu ontem. Ela respira com a ajuda de aparelhos após a cirurgia e está na UTI. O Hospital Regional de Rio do Sul informou que as próximas horas serão fundamentais para um prognóstico do estado de saúde da prefeita. Ela está concluindo seu segundo mandato. O vice-prefeito, que disputa a eleição pela situação, Hermelino Prada, assumiu o comando do município interinamente.

Insatisfação

Sistema Prisional segue em crise – Imagem: Divulgação

A nota enviada ontem ao SCemPauta pela Associação dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativa mostra que a insatisfação no setor ainda não foi superada. Mesmo com vários secretários já tendo passado pela SAP, os servidores seguem reclamando da falta de valorização, entre outras questões que, segundo eles, têm atrapalhado o desenvolvimento do trabalho dos agentes. Alguns representantes da entidade me disseram que o governo dá a impressão de querer acabar com a secretaria. Questionados, a resposta foi que, por se tratar de um dos maiores orçamentos do estado, a ideia do governo é anexar a SAP a outra secretaria, o que faria com que boa parte dos recursos destinados hoje ao setor prisional fossem redimensionados para outros setores da segurança. A informação não é confirmada oficialmente pelo governo.

Crítica às empresas

Os policiais penais também criticam o que chamam de excesso de benefícios criados para as empresas que se instalam no setor prisional. Segundo as fontes, contratar apenados se tornou um grande negócio, já que encargos trabalhistas não são pagos, inclusive em caso de dispensa do preso. Além disso, relatam que o estado passou a pagar as contas de água, luz e esgoto, valores que representam um grande percentual do que é gasto nos presídios. “É muito mais negócio e menos oneroso colocar uma empresa no sistema prisional do que fora, onde haveriam gastos trabalhistas e para a operação da empresa”, afirmou uma das fontes.

Resistência às mudanças

A categoria dos policiais penais também não concorda com a mudança de nome da SAP, que passará a se chamar, caso a Assembleia Legislativa aprove, Secretaria de Estado da Justiça e Reintegração Social (SEJURI). A coluna adiantou em primeira mão a intenção do governo de fazer a mudança. Os policiais entendem que a mudança tornará a secretaria mais assistencialista, o que poderá colocar em risco a segurança do estado. Além disso, há reclamação sobre mudanças em questões financeiras e, até mesmo, na retirada do poder do secretário de escolher os nomes para cargos sensíveis no setor, o que passou a ser uma atribuição direta do governador Jorginho Mello (PL).

Formação de professores

Para dar aulas na educação básica, como no ensino infantil, fundamental e médio, é necessária a formação em nível superior, em curso de licenciatura plena. O entendimento do Tribunal de Contas de Santa Catarina está na decisão em resposta a uma consulta da Prefeitura de Três Barras sobre escolaridade mínima e sua comprovação para contratação de professores. Porém, há exceção: para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, é permitida a formação mínima em nível médio, na modalidade normal.

Incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar enviou uma nova equipe para auxiliar no combate aos incêndios florestais. Desta vez, eles vão ao Mato Grosso. O ato que marcou a saída da equipe em direção ao MT foi realizado no Centro de Ensino do Bombeiro Militar, na manhã de ontem. O novo grupo é composto por 20 bombeiros militares especializados em ações de combate a incêndios florestais e resgate. Eles ficarão 30 dias como parte da missão da Força Nacional.