Naatz quer jovens policiais atuando nas ruas; Pesquisa em Rio do Sul; Ferrarezi mantém candidatura, entre outros destaques
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O deputado estadual Ivan Naatz (PL) quer que os policiais militares abaixo dos 35 anos que estão a serviço na Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Governo do Estado e Ministério Público voltem a atuar nas ruas.
O parlamentar enviou um requerimento questionando a Polícia Militar sobre quantos desses policiais estão prestando serviço. Para Naatz, a segurança nos poderes pode ser realizado por policiais da reserva, com exceções, como a segurança do governador e de chefes de outros poderes, para não tirar jovens policiais das ruas, prejudicando o trabalho ostensivo. “Cada vez mais necessário nas ruas e tarefa essencial da Polícia Militar”, afirmou, destacando que pretende convencer o governador Jorginho Mello (PL) e o comando para que o trabalho seja prestado somente por inativos.
Ouvi algumas lideranças sobre o assunto. Em defesa da permanência dos policiais mais jovens, o argumento é que, por se tratar da segurança dos poderes, é necessário que policiais da ativa sejam chamados para as funções, garantindo, de forma efetiva, a segurança dos prédios públicos, das autoridades, servidores e das pessoas que frequentam esses locais.
Disputa
Ontem, circulou nas redes sociais um vídeo do influencer Gustavo Gayer, que hoje também é deputado federal, criticando o PSD e afirmando que o partido é responsável por Alexandre de Moraes estar no poder, porque 14 senadores da legenda não assinaram o pedido de impeachment. O vídeo, que já circulou em vários grupos de WhatsApp pelo estado, foi visto pelos pessedistas como uma encomenda do PL catarinense. Em resposta, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), chamou Gustavo Gayer de equivocado e lembrou que o PSD de Santa Catarina não tem nenhum senador.
A resposta
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), criticou os senadores de seu partido, que são de outros estados, dizendo repudiar o comportamento dos parlamentares em Brasília, sobretudo por estarem vinculados ao governo Lula (PT). Para Rodrigues, Gayer omite a verdade, pois não mencionou os 22 deputados federais do PL e o senador Romário Farias (PL), que também não assinaram o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. “Se o PT governa o Brasil, o senhor não lembra, não viveu essa fase, que Valdemar da Costa Neto, presidente do seu partido, indicou o vice de Lula, que era José de Alencar. Se não fosse José de Alencar, Lula não seria presidente e esse país viveria outro momento”, afirmou Rodrigues, lembrando que o PL foi um dos partidos que liderou o mensalão. O prefeito encerrou lembrando que é bolsonarista, e que o PL de Jorginho Mello indicou o vice de Topázio Neto (PSD) em Florianópolis e pediu para indicar o seu vice.
Candidata se acidenta
A candidata a vice-prefeita de Palhoça, Dayana Guimarães (UB), sofreu um grave acidente. Ela passava pelo bairro Pedra Branca quando perdeu o controle do veículo, por motivos ainda desconhecidos, acertou um poste de luz, que acabou caindo, e o veículo bateu contra um muro. Ela estava com os dois filhos, um menino de 6 anos e uma menina de 10. Os três foram levados ao hospital e liberados durante a noite. Dayana está na chapa de Luciano Pereira (PSD), que disputa a Prefeitura. Ela é casada com o deputado estadual Sérgio Guimarães (UB).
Ferrarezi na campanha
O governador Jorginho Mello (PL) ligou para o candidato a prefeito de Criciúma, Paulo Ferrarezi (MDB), pedindo para o emedebista desistir da candidatura e anunciar apoio ao seu candidato, Ricardo Guidi (PL). Segundo uma fonte, foi feita uma proposta, mas Ferrarezi não aceitou. Mesmo tendo se sentido, por um momento, desmotivado devido à polarização da eleição entre Vaguinho Espíndola (PSD) e Guidi, Ferrarezi foi aconselhado por seu padrinho político, o deputado estadual Tiago Zilli (MDB), a não renunciar à candidatura e seguir na eleição. A fonte relatou que Zilli lembrou a Ferrarezi sua história no partido e alertou que uma desistência após um convite do governador poderia pegar mal para sua imagem. “O Zilli disse a ele que poderia parecer estranho para a população”, relatou a fonte.
Movimento errado
De acordo com a fonte emedebista, o governador Jorginho Mello (PL) fez um movimento errado, que poderia ter aumentado a rejeição de Ricardo Guidi (PL), que já é alta. “O MDB raiz nunca aceitaria uma desistência de seu candidato para apoiar o candidato de outro partido”, relatou a fonte, destacando que a revolta seria grande.
Apoio a Tramontin
O deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Marcel Van Hattem (Novo), esteve em Blumenau, onde se reuniu com o candidato a prefeito, Odair Tramontin (Novo). No almoço no Centro Cultural 25 de Julho, em uma fala rápida, Van Hattem destacou a importância da candidatura de Tramontin, que, segundo ele, tem crescido durante o pleito. “Você (Tramontin) demonstra resistência, porque mais que resiliente, você é resistente, pela sua capacidade de manter aquele desejo de chegar à Prefeitura de Blumenau. E apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos, chegar a 19 dias da eleição com a convicção de que seremos vitoriosos dessa vez. Eu tenho essa mesma convicção”, declarou Van Hattem, que ainda foi a Joinville, onde o prefeito Adriano Silva (Novo) busca a reeleição, São José, Indaial e Jaraguá do Sul.
Rio do Sul
Pesquisa realizada pelo Instituto Visão Pesquisas de Opinião Ltda, contratada pelo Jornal Razão, aponta a liderança do candidato a prefeito de Rio do Sul, Gerri Consoli (PSD). Na espontânea, ele aparece com 20% das intenções de voto. Em segundo lugar, Jailson Lima (PSB), com 13,29%, seguido por Manoel Pereira (PL), que foi citado por 11,43% dos entrevistados. Jaime Pasqualini (Progressistas) tem 11%. 25,29% não opinaram, e 4,86% disseram votar em branco.
Estimulada
Na pesquisa estimulada, Gerri Consoli (PSD) tem 22,86%. Jailson Lima (PSB) aparece com 14,14%, seguido de Jaime Pasqualini (Progressistas) e Manoel Pereira, ambos com 14%. 19,14% estão indecisos, enquanto 8,71% não opinaram e 7,14% disseram votar em branco ou nulo. Já na rejeição, o mais citado foi Lima, com 24%, seguido de Consoli, com 8,86%. Jaime e Manoel ficaram empatados com 8,14%. 50,86% não rejeitam nenhum dos candidatos.
Disputa acirrada
Gerri Consoli (PSD) tem uma boa vantagem em relação aos demais candidatos. Porém, os percentuais considerados baixos mostram que, em Rio do Sul, a eleição ainda está aberta, mesmo com o favoritismo apontando para o pessedista. Mesmo assim, é importante acompanhar o próximo levantamento. Ele dirá se Consoli estará consolidado em primeiro lugar. Se isso ocorrer, estará encaminhada a sua eleição. A pesquisa foi registrada sob o número SC-01364/2024. O levantamento foi feito entre os dias 10 e 12 de setembro. A margem de erro é de 3,7% para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Pesquisa de Florianópolis
Amanhã eu trago a minha análise a respeito do cenário em Florianópolis.
Bolsonaro em SC
Seguem as pressões dentro do PL para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passe por mais cidades. Liberais de Navegantes e Itajaí insistem com o governador Jorginho Mello (PL) para que Bolsonaro visite esses municípios. Resta saber como o ex-presidente, que ficou irritado com tantos pedidos de agenda, vai receber esses novos pedidos. Bolsonaro vai amanhã a Balneário Camboriú e na sexta em Criciúma.
Elizeu está elegível
O Tribunal de Justiça afastou por 5 votos a 2 a inelegibilidade do ex-prefeito de Lages, Elizeu Matos (MDB), tornando-o elegível para a eleição deste ano. Havia o entendimento de que Matos estaria inelegível por ter renunciado durante um processo de impeachment. Porém, os advogados Marlon Bertol e Maykhel Beltrame Goulart recorreram da decisão, alegando que a renúncia não pode ser correlacionada a um processo que perdeu o objeto e que, por isso, foi extinto.
OAB
Santa Catarina tem um quadro considerável de grandes advogados, que, inclusive, se destacam em trabalhos em outros estados. Porém, a reação a uma informação divulgada ontem pela coluna, por parte de alguns advogados, mostrou que há profissionais em nosso estado com um grande problema de interpretação de texto, além de não saberem responder de forma adequada quando uma informação não os agrada. Primeiro: foi criado um banner acusando o SCemPauta de ter divulgado uma fake news sobre a eleição da OAB. Não é verdade. Segundo: o autor não sabe a definição de fake news. Se soubesse, não teria escrito o que escreveu. Terceiro: existe algo chamado metadados, que nos levam diretamente à autoria de tal difamação. Divulgar movimentos de bastidores não é notícia falsa. É um relato do que está ocorrendo na vida real. Em momento algum foi escrito que Tulo Cavalazzi estava acertado com a situação. O que foi dito é sobre conversas, já que ele foi procurado. A coluna seguirá, como sempre fez, cobrindo a eleição da OAB.
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