Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates; será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar! Qualquer problema, favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

Policial que foi assassinado – Imagem: PMSC

A morte do sargento David Appel da Silva desnuda, mais uma vez, a situação da Polícia Militar em Santa Catarina. Assassinado em Criciúma de forma cruel por um criminoso já conhecido da justiça, esse policial traz à luz, nesta tragédia, um cenário que deve preocupar a todos os catarinenses.

Atualmente, a PM tem cerca de 9 mil policiais na ativa, sendo que o ideal, de acordo com a população, seria um contingente de 18 a 20 mil militares. Até o final do ano, cerca de 500 soldados devem ser incorporados à tropa, mas a média anual de policiais que deixam a farda, seja para optar por outra carreira ou para se aposentar, quase chega a esse mesmo número: cerca de 400 baixas. É como enxugar gelo.

Esse número reduzido tem levado alguns municípios de menor porte a terem apenas quatro policiais, o que faz com que, por diversas vezes, um único policial fique de plantão, tendo que dar conta da segurança de toda uma cidade e seu interior, o que é humanamente impossível. No caso do sargento assassinado em Criciúma, que é um município grande, dois fatores levaram à sua morte. O primeiro, e que pode ser afirmado categoricamente, é que o fato de estar sozinho fazendo ronda, o que torna impossível o trabalho do policial, facilitou para que o criminoso o atacasse até a morte. Já o segundo, pode-se imaginar que, para evitar críticas e processos, mesmo diante das agressões, o sargento tentou evitar atirar no agressor, ação que poderia ter preservado sua vida.

Se, por uma questão de justiça, é preciso reconhecer que o atual governo não pode ser responsabilizado pelo déficit de anos na PM, por outro lado, é preciso apontar a responsabilidade do governador Jorginho Mello (PL) de reduzir ao máximo esse déficit por meio de concurso público, para que a polícia trabalhe com o mínimo de efetivo que permita garantir segurança para a população e para os próprios policiais, não os expondo ao risco e ao estresse diário de, muitas vezes, trabalharem sozinhos no cumprimento de seu dever.

Que essa tragédia ocorrida em Criciúma sirva de alerta ao governo, que tem ostentado números de estado seguro, de que essa segurança depende de estrutura e capital humano, inclusive na Polícia Civil. Sem isso, Santa Catarina corre um sério risco de, nos próximos anos, ver esses índices de segurança caírem. A hora é agora!

Ação do policial

É de se imaginar que o sargento David Appel da Silva temeu críticas e processos caso tivesse atirado contra o agressor, que já tinha inúmeras passagens pela justiça. Por isso, hesitou em sacar sua arma, que acabou sendo tomada pelo criminoso, que o matou friamente. Não se pode negar que já houve excessos por parte de policiais, e esses casos devem ser apurados para que não se repitam. É claro que, diante da possibilidade de prender sem matar, essa deve ser a prioridade, e a lei determinará o futuro do criminoso, que deverá pagar sua pena. Mas também é preciso reconhecer que, diante do perigo causado por um criminoso, o policial tem o dever e o direito de fazer o que for necessário, inclusive atirar, para defender a sociedade e a si mesmo. E cabe à sociedade apoiar essa ação.

Criminoso contumaz

A justiça decidiu que o criminoso que matou o policial seguirá preso. A pergunta que fica é: o que fazia nas ruas um criminoso com uma extensa ficha criminal, já conhecido da polícia e do judiciário, mas que, ainda assim, estava livre para cometer o crime?

Denúncia

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar a denúncia feita por Aline Guimarães, candidata a vereadora de Florianópolis pelo Podemos. Ela afirma ter recebido um pacote contendo R$ 4 mil do presidente municipal de seu partido, Diogenes. Segundo ela, a entrega teria sido feita supostamente a mando do prefeito Topázio Neto (PSD) para ser usada na campanha sem declaração. O procedimento, instaurado na terça-feira (03), será apurado. O espaço está aberto para manifestações de Topázio e também do presidente do Podemos de Florianópolis.

Candidatos de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou um site para indicar seus candidatos nos estados, incluindo Santa Catarina. Ele apontou apenas cinco municípios onde dará seu apoio: Joinville, Florianópolis, Blumenau, Balneário Camboriú (no site, escrito errado) e Itapema. Deixou fora municípios como Criciúma, Itajaí e São José.

Apenas vereadores

Dos cinco municípios que constam no site de Jair Bolsonaro, aparecem apenas os candidatos às câmaras de vereadores, com destaque para aqueles que receberão maior apoio. Quanto às candidaturas majoritárias, Bolsonaro indicou apenas o candidato de Joinville, no caso, Sargento Lima (PL) e sua vice, Fabi Venera (PL). Nos outros quatro municípios, não foram mencionados os candidatos a prefeito de Balneário Camboriú, Blumenau, Itapema e Florianópolis. Na maioria das cidades do país, o nome e a foto dos candidatos às prefeituras estão disponíveis.

Maicon é transferido

O ex-vereador de Florianópolis Maicon Costa foi transferido para o Instituto de Psiquiatria, conhecido como Colônia Santana. Segundo uma fonte, Costa teve uma reação após o Superior Tribunal de Justiça negar o pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa, o que provocou a necessidade de transferência.

Empréstimo

Tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei enviado pelo Governo do Estado que pede autorização do parlamento para contrair um empréstimo de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,6 bilhão. A ideia é aplicar esse valor em 60 obras rodoviárias no estado. O governador Jorginho Mello (PL) tem pressa na aprovação da matéria, que entrou no parlamento em agosto. Isso porque, após a aprovação, ainda será necessária a validação pelo Senado e pelo Tesouro Nacional. A questão é se os deputados, envolvidos nas campanhas, terão tempo para analisar o projeto, saber o custo dos juros para o estado, e depois votar. O governo também trabalha em um empréstimo de US$ 120 milhões para aplicar no SC Rural 2.

Suplente 1

Caramori volta a assumir na Alesc – Imagem: Bruno Collaço

O ex-prefeito de Chapecó, José Caramori (PSD), assumirá mais uma vez na Assembleia Legislativa no próximo dia 10. O deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) abrirá novamente espaço para seu colega de partido, que ficará no cargo até 10 de outubro. Caramori já anunciou que defenderá pautas para o setor produtivo, economia, infraestrutura do Oeste e leis ambientais, entre outros temas.

Suplente 2

Brasil ao lado de Eskudlark – Imagem: Divulgação

Quem também assumirá na Assembleia Legislativa é Alex Brasil (PL). Ele substituirá o deputado estadual Maurício Eskudlark (PL), que se licenciará. Brasil também assume na terça-feira (10). Dependendo dos resultados das eleições, Alex poderá se tornar titular, já que é o segundo suplente do Partido Liberal. O primeiro é Maurício Peixer.

Eskudlark

Recentemente, em uma cerimônia na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) falou sobre um problema de saúde que vem enfrentando há algum tempo. Sua fala foi afetada, mas ele tem feito um tratamento que vem mostrando resultados. Eskudlark demonstrou coragem e sensibilidade ao abordar o assunto, recebendo o apoio de todos os presentes. Que o parlamentar consiga se recuperar o quanto antes.

Tarifa Zero

O candidato a prefeito de Florianópolis, Vanderlei Farias, o Lela (PT), realizará um debate com o deputado federal pelo Paraná, Jilmar Tatto (PT), idealizador de projetos de lei para tarifa zero no transporte coletivo e mobilidade sustentável. A reunião acontecerá às 19h na Fecesc.

Pesquisa suspensa

A campanha dos candidatos à Prefeitura de Florianópolis Pedrão Silvestre e Marcelo Pontes, do Progressistas, ajuizou uma representação na Justiça Eleitoral pedindo a suspensão da veiculação da Pesquisa RUMO por inúmeras irregularidades, entre elas a inexistência de documentos obrigatórios exigidos no registro da pesquisa. A RUMO utiliza recursos próprios para realizar a pesquisa e, segundo os candidatos, estaria favorecendo um candidato específico, no caso, o atual prefeito Topázio Neto (PSD). A Justiça atendeu ao pedido e suspendeu a pesquisa.