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O faturamento do comércio catarinense em relação ao Dia dos Pais deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, cresceu 5,5%. Em relação aos demais meses do ano, o aumento foi de 9,8%. Apesar de positivo, o crescimento foi menos intenso em comparação com alguns anos anteriores, afirma a Fecomércio.

Segundo a entidade, em 2023, por exemplo, o faturamento cresceu 13,9% na comparação anual e 9,1% em comparação com os meses comuns do ano. Para avaliar o resultado das vendas, a Fecomércio SC analisou dados como faturamento, ticket médio e contratações temporárias. Também foram considerados os principais meios de pagamento, os presentes mais comprados, a frequência de pesquisa de preço pelos consumidores, as ações que impulsionaram as vendas e os canais que mais influenciaram o volume de vendas.

Já a pesquisa de Avaliação do Consumidor investigou se os consumidores realizaram compras de presentes para o Dia dos Pais. Em 2024, 56% compraram presentes para a ocasião. A pesquisa de Avaliação monitora o indicador de efetivação de compras desde seu início. Ele considera os consumidores que declararam a intenção de comprar, permitindo calcular a proporção daqueles que realmente efetivaram suas compras. Neste ano, 86,1% dos consumidores que tinham a intenção de comprar presentes concretizaram a compra, enquanto 13,2% desistiram.

Agenda de Bolsonaro

O fenômeno Pablo Marçal na eleição de São Paulo pode mudar a agenda do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) durante a eleição. Bolsonaro apoia o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que despenca nas pesquisas e poderá, ainda nesta semana, perder o segundo lugar para Marçal, que tem sido visto como um risco para a família Bolsonaro. O temor é que ele conquiste parte da extrema-direita, dividindo o bolsonarismo. A preocupação é tamanha que, em Brasília, já se conversa sobre a possibilidade de mudanças na agenda do ex-presidente para que ele possa focar no apoio a Nunes, além de outras capitais que ele considera chave, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Se a situação de Nunes estiver apertada, a ideia é cancelar a agenda em alguns estados e focar nos principais. Neste caso, é dito que Santa Catarina poderá ficar de fora.

Nada confirmado

Por enquanto, Santa Catarina está na agenda. O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) deve passar cerca de 24 horas aqui no estado. Isso somente mudará se o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que disputa a eleição com o apoio de Bolsonaro, sofrer o risco de não ir para o segundo turno. Neste caso, Santa Catarina poderá ser um dos estados que ficarão de fora da agenda.

Desperdício de alimento

Na semana passada, fui abordado por um senhor em um sinal de trânsito. Ele estava vendendo doces. Tinha poucos em seu pote e não acredito que tenha conseguido grandes ganhos. Aquele senhor barbudo, bastante castigado, me disse o seguinte: “Muito obrigado! Agora vou comer alguma coisa. Esses dias, eu li numa reportagem que uma grande quantidade de alimentos é jogada no lixo, no Brasil”, afirmou. E completou que os restaurantes são proibidos de dar algo para ele comer. E o pior é que é verdade o que ele disse. Uma lei, com certeza pensada em um escritório climatizado, proíbe os restaurantes de doarem os alimentos que sobram. São obrigados a descartar, jogar no lixo. A pergunta é: cadê os deputados e senadores que poderiam apresentar um projeto de lei permitindo a doação? A bancada catarinense poderia dar o exemplo e levantar esse debate, que tem tudo a ver com o combate à fome. É claro que não vai resolver a questão, mas vai aliviar a fome de muitas pessoas e animais famintos que estão nas ruas.

Bruno ataca Topázio

Durante o final de semana, o ex-deputado estadual Bruno Souza (PL) usou as redes sociais para criticar as contas da Prefeitura de Florianópolis. Bruno, mesmo filiado ao Partido Liberal, tem criticado o prefeito Topázio Neto (PSD). Em uma postagem em uma rede social, ele afirma que “a Prefeitura está quebrada”. Resta saber como ficará a relação de Souza com o governador Jorginho Mello (PL), que é apoiador de Topázio.

Pegou mal

A ala bolsonarista de Itajaí não gostou nada do apoio do ex-vereador Nikolas Reis ao candidato a prefeito Robison Coelho (PL). O anúncio criou uma certa tensão porque Reis foi vereador na Câmara de Itajaí por duas legislaturas consecutivas, pelo PT. Disputou também uma vaga na Câmara Federal em 2010, também pelo PT. Em 2012, Reis se candidatou a prefeito pelo partido do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando foi derrotado pelo ex-prefeito Jandir Belini (Progressistas).

Chama o VAR

O vídeo do prefeito de Criciúma Clésio Salvaro chamando o VAR para uma fala do deputado federal Ricardo Guidi (PL), que disputa a Prefeitura contra Vaguinho Espíndola (PSD), foi um dos assuntos mais comentados da semana passada no Sul do estado. No vídeo, Guidi diz que começou a trabalhar aos 14 anos. Salvaro mostra um vídeo em que o deputado afirma que, nessa idade, estudava no Marista e no Catarinense, duas das principais escolas do estado, e que o foco eram as brincadeiras e viajar.

Crise na Câmara

No final da semana passada, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, Maikon Costa (Progressistas), que foi cassado pela Câmara de Vereadores de Florianópolis, teve o mandato devolvido pelo entendimento do magistrado de que a Câmara extrapolou o tempo previsto para o julgamento. Porém, a Câmara decidiu não reempossar Costa, alegando que ele tem outra condenação que o tornou inelegível. Maikon Costa acusa a Câmara de politizar a questão e promete acionar os seus advogados para fazer valer a decisão do ministro.

Leste da Ilha

O candidato a prefeito de Florianópolis, Pedrão Silvestre (Progressistas), promete implementar uma base da Guarda Municipal no Leste da Ilha. “Nós vamos trabalhar para buscar a contratação de novos guardas municipais, que serão direcionados já no edital de seleção, na contratação, para compor a base da guarda no continente, no norte, no sul e no leste da ilha”, afirmou Pedrão.