Cai a confiança dos industriais catarinenses; Vereador de Itajaí é condenado; PL e PSDB de Balneário Camboriú não completam as chapas, entre outros destaques
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Os industriais catarinenses estão menos confiantes na economia neste mês de agosto. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria, que registrou 49,6 pontos. Pelo índice, números inferiores a 50 pontos sinalizam perspectivas negativas. Esta é a sexta queda consecutiva do ICEI em Santa Catarina. Já o indicador que mede a confiança do empresário brasileiro está em 51,7 pontos, um crescimento de 1,6 ponto.
O observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina aponta que a desvalorização do real frente ao dólar está entre os principais fatores para o sentimento negativo, já que encarece os insumos importados, impactando os custos das indústrias.
Vale informar que o indicador é uma combinação do Índice de Condições Atuais – que avalia se as condições econômicas estão melhores que nos últimos seis meses, na percepção dos industriais – e o Índice de Expectativas, que mede as expectativas para os próximos seis meses.
O sentimento do empresário da indústria catarinense é negativo no Índice de Condições Atuais, com 45,6 pontos, abaixo do indicador brasileiro, que ficou em 47,2 pontos. Já o indicador que mede expectativas foi positivo, com o índice alcançando 51,6 pontos, contra 53,9 pontos da média brasileira. Apesar de ainda otimista, a pontuação alcançou seu menor nível desde dezembro de 2023 e também foi inferior à registrada em agosto do ano passado, quando atingiu 53,4 pontos.
Entre as explicações, o Observatório FIESC aponta a deterioração das expectativas da economia destacadas no Boletim Focus, do Banco Central. A taxa de câmbio, a possibilidade de manutenção e até alta da Selic, os efeitos negativos dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, e o aumento das tensões no Oriente Médio contribuem para a sensação de incerteza, afetando as expectativas dos industriais do estado.
Números do PT
O Partido dos Trabalhadores está na eleição com o maior número de candidatos que já apresentou em um pleito em Santa Catarina. São 107 candidatos a prefeito, 112 a vice e 1.448 postulantes a vagas nas Câmaras Municipais. A ideia dos petistas é aproveitar o governo Lula para conquistar mais espaço em Santa Catarina.
Números do Novo
O Partido Novo vai para a eleição também com um maior número de candidatos, sobretudo na majoritária. São 20 candidatos a prefeito, 21 a vice e 383 candidatos às câmaras. Em 17 municípios, o Novo terá chapa pura.
Podemos tenta crescer
O Podemos iniciou a campanha eleitoral com 18 candidatos a prefeito, 37 candidatos a vice e 903 candidatos a vereador, distribuídos em 119 municípios. Desde que a deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha, assumiu a presidência estadual, o Podemos cresceu de 86 para 138 comissões provisórias no estado. A meta do partido é expandir sua presença para os 295 municípios catarinenses, preparando candidaturas para deputado estadual e federal em todas as regiões.
Condenado
O vereador de Itajaí, Fábio Negão (PL), foi condenado em primeira instância a 93 anos e seis meses de prisão no caso em que é acusado de praticar rachadinha e desviar dinheiro público de um projeto social no bairro Imaruí. Na decisão, assinada pela juíza Alessandra de Oliveira, consta a determinação de cassação do mandato do liberal. Ele pode recorrer da sentença.
Não entregou
O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), desagradou o governador Jorginho Mello (PL) e o deputado estadual Marcos Vieira, que preside o PSDB no estado. Segundo uma fonte, Fabrício teria prometido fechar todas as vagas da chapa à Câmara de Vereadores, tanto do PL quanto dos tucanos. Os liberais saíram sem fechar toda a chapa, e o PSDB tem apenas 9 candidatos.
Estratégia liberal
Uma estratégia que tem sido adotada pela campanha de Egídio Ferrari (PL) à Prefeitura de Blumenau é explorar o medo de parte do eleitorado de que o PT chegue ao segundo turno. Uma fonte ligada à campanha me disse que a ideia é tentar vencer a eleição no primeiro turno, usando o discurso de que votar em Odair Tramontin (Novo) é dividir a direita, o que fará com que os petistas, através da candidata Ana Paula Lima, cheguem ao segundo turno. O problema dessa estratégia é que Tramontin tem uma boa parcela do eleitorado que também o enxerga como um candidato de direita e, por isso, vota nele.
Aprasc negocia
A Aprasc entregou ao governador Jorginho Mello (PL) um documento que reivindica o percentual de reposição para os praças de Santa Catarina. Junto com os demais integrantes das associações que representam as outras categorias da segurança pública, o presidente da entidade, Clailton Oliveira, entregou o documento pedindo a valorização dos profissionais da melhor segurança pública do país. Ao todo, 15 entidades se reuniram com Jorginho, e esses valores contam com a anuência dos comandantes gerais, tanto da Polícia Militar quanto dos Bombeiros, além do atual secretário de Segurança Pública, Flávio Graff.
SAP
O Grupo Gestor do Governo do Estado aprovou a continuidade do concurso de 2019 dos antigos agentes penitenciários, agora denominados policiais penais. A expectativa é que cerca de 1.000 novos servidores sejam convocados para a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa. No dia 22 de outubro, deve ocorrer uma assembleia geral da categoria em frente ao Centro Administrativo do Governo. Eles reivindicarão a valorização dos servidores que compõem os quadros da SAP. A expectativa é de que pelo menos 500 servidores compareçam.
Mais uma história
Ontem, eu trouxe aqui na coluna a participação do senador Esperidião Amin (Progressistas), quando era governador, em um programa do Silvio Santos. Amin fez uma homenagem ao apresentador que faleceu no final de semana. Acontece que outra liderança importante da política catarinense, além de ser um dos maiores comunicadores da história de Santa Catarina, também teve contato com Silvio e quase trabalhou com ele. Falo de Cesar Souza.
Interesse de Silvio
Em 1992, Cesar Souza, então deputado federal, estava na Câmara dos Deputados. O líder do PFL na época, o falecido Luiz Eduardo Magalhães, chamou Souza para ir até a sala da liderança, pois Silvio Santos chegaria em instantes para uma visita, já que queria ser candidato à Prefeitura de São Paulo, o que acabou não ocorrendo. Souza era um dos 15 deputados na sala que conversaram com o apresentador. Em dado momento, conversaram a sós. Cesar, que tinha 34 anos, se aproximou e disse a Silvio que também trabalhava em televisão. O dono do SBT se interessou em saber como era o trabalho de Cesar na TV em Santa Catarina e ouviu que o programa era voltado à participação popular, denúncias, ajuda social, entre outros. Silvio pediu uma fita (naquela época as gravações ficavam em fitas) e disse que tinha interesse. Porém, Cesar não quis renunciar por estar na metade do mandato e por ter sido bem votado.
Segunda oportunidade
Em 1994, o empresário Beto Carrero falou do trabalho de Cesar Souza para Silvio Santos. Beto acompanhava o trabalho de Souza, de quem era fã. Silvio, ao ouvir o relato de Beto, disse para Cesar ir conversar com ele, mas que teria que morar em São Paulo. Acontece que Cesar era deputado estadual e havia sido o mais votado no estado. Por isso, não foi, para seguir com o mandato.
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