Foto: Andréia Oliveira/SAR

O Governo do Estado trabalha para viabilizar um financiamento de US$ 120 milhões com o Banco Mundial para o Programa SC Rural 2.

Com mais US$ 30 milhões do Governo do Estado, o programa deve somar US$ 150 milhões, durante seis anos, para levar mais renda e tecnologia ao espaço rural e pesqueiro.

Nessa semana está sendo realizada a Missão 2, etapa de preparação, em que os representantes do Banco Mundial farão visitas de campo. Esta é a fase de análise operacional, de planejamento das ações com avaliação das questões ambientais, sociais e financeiras propostas pelo programa.

Na segunda-feira (5), foi realizada reunião de abertura da Missão 2, na Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, com a participação dos técnicos do Banco Mundial, equipes da Epagri, Cidasc, Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina e Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca.

“É um programa estruturante do Governo do Estado para o desenvolvimento do meio rural. O nosso desafio é manter o modelo da agricultura familiar em Santa Catarina, e esse programa vem com esse propósito ao proporcionar condições de permanência no campo. Estamos trabalhando de forma conjunta para que esse programa se torne realidade”, avalia o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

As etapas

O Programa SC Rural 2 foi aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) em março deste ano. Após essa etapa iniciou a tramitação de operacionalização dos recursos com o Banco Mundial e com o Estado, por meio das Missões 1, 2 e 3. Após estas missões, o Programa segue para aprovação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e iniciam as negociações das minutas contratuais. A expectativa é que a assinatura do contrato ocorra em junho de 2025.

A economista Agrícola Sênior do Banco Mundial, Marie Paviot, destaca que com essa missão buscam encaminhar os detalhes do que será feito e critérios de seleção dos beneficiários. “É importante ver a realidade do campo para entender melhor as experiências, os desafios e poder identificar o que fazer com esse projeto para melhorar a vida dos agricultores de Santa Catarina”, afirma a economista.