Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque, alerta FIESC
A Federação das Indústrias de Santa Catarina manifestou preocupação com o processo de litoralização em curso no estado há décadas e se acelerou, segundo dados do Censo do IBGE.
Esse processo vem sendo definido por um fluxo migratório dentro do estado e pela migração de outros estados e países. Santa Catarina tem recebido, de braços abertos, trabalhadores em suas fábricas, bem como aqueles que querem desenvolver novos negócios ou desfrutar da aposentadoria, especialmente em nossas belas cidades litorâneas.
Contudo, segundo a FIESC, a velocidade desse processo sugere que, caso nada seja feito, nosso desenvolvimento regionalmente harmônico logo poderá se transformar numa lembrança longínqua. As regiões Oeste, Serrana e Planalto Norte vêm assistindo perda absoluta de habitantes, enquanto algumas cidades litorâneas mais do que dobraram sua população em 12 anos.
“É possível, e desejável, contrabalancear essa tendência. Investimentos em infraestrutura, pauta exaustivamente levantada pela FIESC, são, obviamente, elemento essencial. Mas, além disso, há que se pensar também em priorizar essas regiões nas políticas de incentivos fiscais e financeiros. Investimentos produtivos, especialmente os do setor industrial, impulsionam todos os segmentos, geram postos de trabalho e irradiam desenvolvimento econômico e social”, sugere a entidade.
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