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Como todo ditador Maduro quer se perpetuar no poder – Imagem: Divulgação

Setores da esquerda catarinense estão apoiando o ditador venezuelano Nicolás Maduro e a fraude eleitoral ocorrida no país vizinho. Não se esqueçam de que, há pouco tempo, o Brasil quase foi novamente golpeado em sua democracia. Se o golpe tivesse dado certo por aqui, com certeza, os que estão comemorando a “vitória de Maduro” estariam enfrentando a mesma violência que a população, que protesta contra a fraude madurenha, está sofrendo.

Vale destacar que, em um estado onde a maioria da população se declara de direita, defender o que ocorre no país vizinho acaba sendo um tiro no pé, pois afasta ainda mais quem já rechaça a esquerda. Esses setores não se alinham nem mesmo com o governo Lula (PT), que, apesar do escorregão ao dizer que estava tudo normal na Venezuela, tem mantido uma posição de não reconhecimento ao resultado da eleição. Ou esses setores entendem que precisam dialogar com a sociedade como um todo, ou seguirão falando para dentro, para sua própria bolha.

O grande erro de quem defende esse ditador sanguinário é pensar que essa é uma mera disputa entre a esquerda e a direita, como se “o meu ditador pode, o deles não”. A questão em jogo é a democracia, o respeito à vontade popular e aos direitos humanos. Sigo desafiando quem defende a ditadura a tirar seus óculos ideológicos e enxergar o mundo com os olhos bem abertos. Mais: que escutem quem realmente tem legitimidade para falar sobre o sentimento do povo da Venezuela, que são os venezuelanos que aqui estão. São inúmeros trabalhando em casas, restaurantes, shoppings e em diversas atividades. Aqui sim, mesmo com todos os problemas que temos, eles conseguem respirar, pois há democracia.

Não são pessoas de direita ou de esquerda. São pessoas, famílias, que tiveram que abandonar o seu país para buscar, em outra nação, a possibilidade de uma vida sem a miséria que acomete a Venezuela. Parte dessa miséria é motivada pelos embargos, mas, principalmente, pelo governo populista e irresponsável de um ditador sem a mínima capacidade psicológica e intelectual para governar uma nação importante como a Venezuela.

Que busquem nas mulheres venezuelanas as histórias das inúmeras mulheres estupradas no caminho até chegar ao Brasil, e que muitas, mesmo sabendo do que ocorre no trajeto, ainda assim se arriscam para buscar uma vida melhor para elas e suas famílias. Escutem, parem de falar. Parem de buscar justificativas sem sentido. Parem de querer achar que conhecem mais da Venezuela do que qualquer outro. Parem de criar teorias da conspiração. Apenas escutem essas pessoas. Com os ouvidos e com o coração. E depois reflitam se realmente é correto defender um ditador por uma simples motivação político-ideológica. Não existe ditadura do bem. Nem de direita, tampouco de esquerda.

Alguns feitos de Maduro

O foco da coluna é Santa Catarina. E como muitos venezuelanos têm vindo morar aqui no estado, por conta da situação de seu país, esse assunto também passa a ser nosso. Nicolás Maduro conseguiu, até hoje, criar a maior onda migratória da história contemporânea da América Latina. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), há 7,7 milhões de venezuelanos vivendo no exterior. Isso equivale a mais de 22% dos 34 milhões de habitantes do último censo. É o primeiro país latino-americano investigado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade. Um novo modelo econômico sem controle para combater a inflação mais alta do mundo, queda histórica na produção de petróleo, além de inúmeros crimes contra os direitos humanos.

Crime eleitoral?

Banner do PL motivou denúncia por crime eleitoral – Imagem: Rede Social

O governador Jorginho Mello (PL) se tornou alvo de uma representação por crime eleitoral. A denúncia, apresentada pelo diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, se dá pela suposta utilização da Casa D’Agronômica, ou seja, um imóvel público, para ato político. A motivação é um banner do PL, partido de Jorginho, que aparece em fotos registradas dentro da residência oficial. Alguns advogados também estudam se houve crime ao hospedar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que veio a Santa Catarina exclusivamente para participar de atos políticos, no caso, das convenções do PSD e do PL.

Impasse em Itapema

Escolhido por Jorginho, Xepa não quer o vice escolhido por Nilza – Imagem: Divulgaçao

A informação divulgada ontem pela coluna sobre as denúncias de nepotismo em Itapema gerou grande repercussão. E mais: o assunto serviu para aquecer o debate na pré-campanha a prefeito de Alexandre Xepa (PL). Acontece que o vice indicado pela prefeita Nilza Simas (PL) é o ex-secretário de Saúde Alexandre dos Santos (UB), que namora há quase uma década uma de suas filhas. Ele também é alvo da denúncia apurada pelo Tribunal de Contas do Estado, por ter ocupado o cargo sendo genro de Nilza. A prefeita nega que ele seja seu genro, alegando que Santos não se casou oficialmente com sua filha. O fato é que Xepa e lideranças do núcleo duro da campanha não querem Alexandre Santos. O problema é convencer Nilza a ceder.

Conversas

Tanto o pré-candidato a prefeito de Itapema, Alexandre Xepa (PL), como integrantes do núcleo da pré-campanha têm convicção de que a chapa correrá um sério risco de impugnação caso Alexandre Santos (UB) seja o vice. Eles querem resolver a situação até sábado, já que no domingo pela manhã ocorrerá a convenção do PL, e à tarde a do União Brasil. Fontes afirmam que há um sentimento de irritação com a prefeita Nilza Simas (PL), que se mantém irredutível em relação a qualquer mudança. Ela não aceita a troca do vice. Duas possibilidades foram colocadas em jogo: o ex-secretário de Planejamento Marcelo Cabeça, filiado ao Progressistas, e o vereador Eurico Osmari (UB). Um problema para Xepa é que o governador Jorginho Mello (PL) deu todo o poder para que Nilza escolha o vice, e ela não parece disposta a tirar o suposto genro do pleito eleitoral.

Olhar pelo Maciço

Berger no Morro do Maciço – Imagem: Divulgação

O ex-senador e pré-candidato a prefeito de Florianópolis Dário Berger (PSDB) esteve nesta semana no Maciço do Morro da Cruz e revisitou algumas obras realizadas quando foi prefeito naquela região, como os muros de contenção, programa de habitação e pavimentação. Berger ficou um bom tempo conversando com a moradora do bairro, conhecida como Dona Zita.

O gesto de Cobalchini

Em resposta à coluna de ontem, a vereadora de Florianópolis Maryanne Mattos (PL), candidata a vice-prefeita na chapa de Topázio Neto (PSD), procurou o presidente da Câmara de Vereadores, João Cobalchini (MDB). Conversaram e selaram uma espécie de união. As diferenças existentes entre eles teriam ficado no passado pelo bem da eleição deste ano. Maryanne fez questão de fazer uma foto com Cobalchini e enviar releases para espaços comunitários para desmentir a coluna, sendo que ela sabe que a coluna revelou uma verdade. O emedebista aceitou fazer a foto para tentar diminuir a animosidade da bancada de situação. Segundo uma fonte, com a homologação de Maryanne como candidata, os vereadores começam a aceitar a situação, mas seguem pensando que ela não é o nome preferido da bancada. Cobalchini foi orientado a não se manifestar sobre o assunto.

Encontro

Jeruse Romão recebeu Marquito – Imagem: Rony Costa

O deputado estadual Marcos Abreu, o Marquito (PSOL), pré-candidato a prefeito de Florianópolis, se reuniu com representantes do movimento negro. Ele recebeu o apoio da professora Jeruse Romão, biógrafa da primeira deputada negra do Brasil, Antonieta de Barros. O evento, ocorrido no centro de Florianópolis, foi organizado pela setorial de negras e negros do PSOL.

Presidência da Fecam

Wan-Dall presidirá a entidade até o início do próximo ano – Imagem: Diorgenes Pandini

O prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall (MDB), é o novo presidente da Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (Fecam). Ele foi empossado durante a Assembleia Geral Ordinária da entidade, realizada ontem em São José. Em seu discurso de posse, Kleber destacou a importância da Fecam na articulação de políticas públicas e na defesa dos interesses municipais, além de reafirmar seu compromisso com a inovação e a eficiência na administração pública municipal.

Mais segurança

Martins quer mais segurança para Palhoça – Imagem: Ana Bossler

O deputado estadual Camilo Martins (Podemos) em uma reunião realizada com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aurélio Pelozato, e com o coronel Augusto Torquato, destacou a necessidade de aumentar o efetivo policial em Palhoça. Com a previsão de formatura de mais de 600 novos soldados até dezembro deste ano, Martins enfatizou a importância de assegurar que Palhoça receba uma parte significativa desse contingente.

Esquerda em Itajaí

Eliane aceitou o convite para ser a vice de João – Imagem: Rede Social

O pré-candidato a prefeito de Itajaí, João Paulo Bastos (PT), terá como vice de sua chapa Eliane Rebello (PV). Eliane já foi vice-prefeita, vereadora e secretária de Estado. Também farão parte da aliança o PCdoB, que está federado com os petistas e o PV. O PSOL, Rede e PSB também estarão na coligação.

Codesul

O governador Jorginho Mello (PL) participa hoje da posse do governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), na presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). O ato está marcado para as 10h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Riedel sucede o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Além da posse, os governadores irão debater temas relevantes e em comum aos quatro estados, como o fortalecimento das defesas civis. Além disso, o encontro terá um momento dedicado ao Projeto Visão Regional 2040, um instrumento para a construção de políticas públicas de longo prazo aos estados que integram o Codesul.