Economia catarinense cresce 4,3% em maio, terceiro maior resultado do país
A atividade econômica de Santa Catarina cresceu 4,1%, no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, valor acima da média brasileira, que registrou incremento de 2% no período.
Considerando apenas o mês de maio, o estado apresentou o terceiro melhor desempenho do país, um aumento de 4,3%, em comparação ao mesmo mês de 2023. O resultado também ficou acima da média de crescimento da atividade econômica do Brasil, que foi de 1,3% em maio.
O crescimento do setor da indústria medido pelo IBC- BR, indicador de atividade econômica do Banco Central que é considerado uma prévia do PIB, foi de 5,8% em maio, frente ao mesmo mês do ano anterior. Já a média brasileira da atividade econômica na indústria recuou 1% no período.
“A atividade industrial catarinense tem se beneficiado do acesso ao crédito mais barato, devido à queda da Selic ocorrida entre agosto de 2023 e maio de 2024. Esse contexto influenciou setores que dependem mais do financiamento”, detalhou o presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar. O nível de concessões de crédito para pessoas jurídicas cresceu 5,7% em relação a maio de 2023.
A indústria de máquinas e equipamentos registrou a terceira maior expansão do país em maio, com crescimento de 11% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O setor da metalurgia contribuiu para o desempenho da atividade industrial, com expansão de 28,2% em maio em comparação com igual mês de 2022.
Em maio, a produção catarinense de materiais elétricos liderou o crescimento no país, em relação ao ano passado. “Essa expansão foi puxada por dois fatores. As exportações de motores e transformadores elétricos para os Estados Unidos e a Alemanha e também a demanda do mercado doméstico, com o aumento das vendas de eletrodomésticos”, afirma o economista do Observatório FIESC, João Pitta.
Comércio e Serviços
O índice de atividade econômica do comércio registrou aumento de 9,8% em maio, na comparação com igual período do ano passado, bem acima dos 5% da média do país.
O principal destaque foi o crescimento na venda de bens duráveis, como os veículos, motocicletas, partes e peças, que foi de 24,8% no período.
No segmento de serviços, o crescimento foi 0,7% em maio, ligeiramente abaixo do desempenho do país, de 0,8%.
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