Cinco pré-candidatos disputam a prefeitura de Joinville em 6 de abril, todos estão na política, mas não dependem dela profissionalmente. O próximo prefeito será (ou) um empresário, um deputado estadual, um ex-prefeito, um advogado ou um professor e presidente de clube de futebol.

Empresário

Adriano Silva era presidente do Catarinense Pharma, um dos maiores laboratórios do estado. Quando decidiu se filiar ao partido NOVO e concorrer a prefeito, deixou o cargo para seu irmão mais novo (Alexandre) com a promessa de não retornar ao cargo mesmo em caso de derrota. Venceu. Em entrevista concedida ao colunista na TVBE/Joinville, o prefeito antecipou que o projeto continua o mesmo (não retornar à empresa da família). “Vou ver o que farei”, acrescentou.

Deputado estadual

Sargento Lima é deputado estadual reeleito – na última eleição foi o mais votado na cidade – e, em caso de derrota, terá mais dois anos na Assembleia Legislativa. É sargento licenciado da Polícia Militar. A campanha eleitoral, neste caso, teria servido como um “up grade” político, dando-lhe musculatura para 2026. É o único “bolsonarista” de carteirinha, não apenas por estar filiado ao PL, mas pelas bandeiras conservadoras que defende.

Ex-prefeito

Carlito Merss vai disputar sua oitava eleição para prefeito (apenas uma vitória). Nomeado numa diretoria do Sebrae em Brasília, o ex-prefeito não queria concorrer, mas foi pressionado a concorrer pela executiva nacional do PT. Uma fonte em Brasília garantiu à coluna que, em caso de derrota, seu cargo estará à sua disposição em Brasília. Garantia do presidente do Sebrae, o catarinense Décio Lima .

Advogado

Rodrigo Bornholdt dirige o escritório de advocacia fundado por seu pai, o ex-secretário estadual da fazenda, Max Bornholdt. Foi vice-prefeito de Marco Tebaldi (PSDB) e disputará a eleição pelo PSB/PDT. Em caso de derrota, nada mudará em sua rotina: advocacia e Consul Honorário da Alemanha em Joinville.

Professor

Outro que não depende da política é o professor e diretor de colégio profissionalizante que tem várias filiais nos bairros, apresentador de televisão e presidente do Fluminense FC, que no ano passado disputou a Série B do Campeonato Catarinense. Em caso de derrota, Anelísio Machado (PP) nada mudará em sua rotina de pré-campanha eleitoral, como ocorreu na sua derrota para prefeito em 2020.