O drama do MDB de Joinville; O ‘Efeito Rigotto’; Mais um na coligação do prefeito; e mais
De um lado a candidatura à reeleição de um prefeito que a cada mês vem se fortalecendo e liderando as pesquisas; de outro o deputado estadual mais votado na cidade em 2022, que terá o apoio” in loco” e na propaganda eleitoral do ex-presidente Bolsonaro. Sem contar a elogiável administração estadual do PL, que até março Jorginho Mello investiu R$ 238 milhões no município. Este cenário está colocando o MDB de Joinville em posição de coadjuvante na eleição de 6 de outubro. E o pior: ainda não decidiu se terá candidatura própria ou não.
Candidatura Krelling
Externamente, a executiva estadual garante que Joinville terá um candidato a prefeito com o número 15. Internamente, a executiva estadual e em particular seu presidente, o deputado estadual Fernando Krelling , analisam a situação. Uma das alternativas já foi descartada: filiar Rodrigo Coelho (Podemos) e lançá-lo candidato. Ele não aceitou e o prazo terminou. Até o próximo mês, o partido de Luiz Henrique e Pedro Ivo vai ter que tomar uma decisão e anunciá-la no encontro regional em Joinville agendado para junho..
Pressão e preocupação
Até lá a pressão pela candidatura Krelling vai ser maior que a Baía da Babitonga. Amigos próximos recomendam a Fernando Krelling a não concorrer porque uma derrota irá comprometer seu futuro político em 2026, que é a Câmara Federal.
Efeito Rigotto
Pré-candidato a prefeito pelo PP, Anelísio Machado aposta no “Efeito Rigotto”. Diante de uma possível bipolarização entre o NOVO e o PL, o professor e apresentador de TV continua sua pré-campanha para chegar ao segundo turno. Se o sonho se realizar, ele deve receber o apoio compulsório de um dos lados, como ocorreu com Germano Rigotto na eleição para o governo do Rio Grande do Sul em 2002. Enquanto no primeiro turno Britto (PPS) e Tarso Genro (PT) brigavam, Rigotto focava em seu plano de governo. No segundo turno ele recebeu o apoio de Brito e venceu Genro com 52,67% dos votos.
Mais um na coligação
Como já era esperado – e por isso não foi surpresa – o PRD anunciou segunda-feira (6) seu ingresso na coligação de apoio à reeleição de Adriano Silva (NOVO). O partido é resultado da fusão entre PTB e Patriotas e tem o vereador Luiz Carlos Salles (eleito pelo PTB) como principal liderança. A coligação passa a ser formada pelo NOVO, PRD, PSD, União Brasil e Podemos. O PL disputará com chapa pura e seu candidato será o deputado Sargento Lima.
Curtas
- Inédito: nenhum secretário municipal disputará a eleição para vereador em Joinville, nem mesmo o da administração, Ricardo Mafra, que ficou na primeira suplência do NOVO com 1.909 votos. O prazo para desincompatibilização é de seis meses antes da eleição (lei 64/1990)
- Era uma tradição o prefeito eleger pelo menos um de seus secretários. O último foi Roque Mattei (MDB) da educação.
- Uma prova que o secretariado é técnico e que não teve indicação partidária.
- Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores de Joinville se reúne para discutir o rebaixamento da prefeitura pelo COPAG.
- Com a classificação “C”, Joinville não pode ter a União como avalista em empréstimos.
- O presidente da comissão quer saber a razão do rebaixamento no encontro com secretários nesta quarta (8) às 15h30m.
- A Celesc de Joinville está participando do mutirão para retirada de cabos obsoletos na avenida Procópio Gomes, que vai ter sentido único centro-bairro.
- Participam também a prefeitura,as companhias telefônicas e prestadoras de serviço.