Décio nega que haja críticas internas ao PT em SC; Deputado quer a desfiliação de vereador; Bancada pedirá explicação sobre votação de homenagem a Bolsonaro entre outros destaques
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O presidente do Sebrae, Décio Lima, não concorda que haja críticas internas ao trabalho que está sendo realizado pelo PT catarinense. Questionado sobre as manifestações de lideranças do partido, respondeu que só tem recebido elogios.
O ex-deputado, hoje, se divide entre o comando do Sebrae nacional e do PT em Santa Catarina. Mesmo não estando oficialmente à frente do partido, Lima é quem tem dado as cartas, liderando os processos de conversas em municípios considerados estratégicos para os petistas. Sem conseguir apresentar números precisos, ele me disse que o partido terá o dobro de candidatos em relação à última eleição. “Teremos vices, candidatos a prefeito e políticas amplas de aliança”, explicou.
Para o líder petista no estado, nos últimos anos, o partido enfrentou um ambiente político o qual considera como muito ruim, mas que, através do governo Lula (PT), o partido passou a ter pautas para apresentar para a população. Ele entende que isso fará toda a diferença a favor dos projetos do PT para o pleito municipal.
Por outro lado, segue a insatisfação de deputados e lideranças do partido. Alguns não enxergam com tanto otimismo o cenário para o PT na eleição, por causa da falta de uma maior movimentação. “Quais foram as grandes lideranças de Santa Catarina que vieram para o PT?”, questionou um parlamentar, comparando com outros partidos que fizeram filiações de impacto.
Outro motivo de insatisfação é a condução do partido, à qual algumas lideranças entendem que deveria estar a cargo de um deputado. Além disso, há um entendimento de que o PT precisa ter a coragem de voltar com mais força às ruas, ainda mais em Santa Catarina, como forma de enfrentar a força do bolsonarismo.
Recurso federal à Saúde
O Governo Federal enviou R$ 1,12 bilhão para a Saúde de Santa Catarina no ano passado, valor 51,6% mais alto do que em 2022, último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dados foram divulgados recentemente no balanço geral do Estado. O acréscimo foi de R$ 382,5 milhões. Somente para a dengue, já são R$ 195 milhões que chegaram aos cofres do governo de Jorginho Mello (PL) nos três primeiros meses deste ano.
Pedido de cancelamento de filiação
O deputado estadual Ivan Naatz (PL) enviou um ofício para a direção de seu partido em Blumenau, pedindo o cancelamento da filiação do vereador Jovino Cardoso Neto, que trocou o PROS pelo Partido Liberal na janela para filiações. Naatz alega que a filiação não passou pela direção local, não tendo sido debatida e tampouco abonada. O mais grave é que Ivan Naatz aponta como razão para a desfiliação o fato de o vereador ter o histórico, segundo o deputado, de “violência comprovada contra mulher”, conforme aponta no documento. Naatz também afirma que Jovino já cometeu crime ambiental e que, em um vídeo, critica o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tentei contato com o vereador, mas ele não respondeu até o fechamento da coluna.
Homenagem a Bolsonaro
A bancada do PT na Assembleia Legislativa se reuniu ontem para discutir uma possível ação contra o projeto aprovado que dá ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o título de Cidadão Catarinense. Quem também estuda entrar com uma ação é o deputado Marcos Abreu, o Marquito (PSOL). Os parlamentares, antes de tomar uma decisão, vão procurar o presidente da Alesc, Mauro De Nadal (MDB), para entender como o projeto foi colocado extrapauta sem que ninguém fosse comunicado. A partir da conversa, é que a bancada petista decidirá se irá à justiça. Procurada, a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), que é a primeira secretária, informou que a matéria não passou por ela.
Sem plano B
O presidente do PL em São José, Sidnei Machado, enviou nota em resposta à coluna de ontem. “Em razão da sua coluna publicada hoje, eu, como presidente do Partido Liberal de São José, venho comunicar que não existe ‘plano B’ para a disputa eleitoral josefense. A pré-candidata do partido à Prefeitura é a ex-prefeita Adeliana Dal Pont, que recebeu essa missão do governador Jorginho Mello e que fortaleceu o PL no município. Nosso partido está unido em torno de um projeto sólido para o quarto maior município do Estado”, escreveu.
Negando a realidade?
Questionado sobre a decisão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), de não apoiar a ex-prefeita Adeliana Dal Pont, que é a pré-candidata liberal em São José, o presidente local do partido, Sidnei Machado, respondeu que, em nenhum momento, Bolsonaro disse que não apoiará a candidatura em São José. O fato é que Machado tenta negar uma realidade que ficou clara para todos. O constrangimento passado por Adeliana, que a pedido do próprio Bolsonaro, não se aproximou dele, e ao contrário de outros pré-candidatos, conseguiu capturar imagens somente à distância, mostra que ela é persona non grata para o ex-presidente. Resta saber até quando o PL manterá Adeliana como o seu nome.
Concurso para professores
“O Sinte anda dizendo que o último concurso para professores do quadro do estado foi em 2004. Vale lembrar que os últimos concursos para professores do quadro que o estado realizou foram no mandato do governador Raimundo Colombo. Em 2012, chamamos 5 mil novos professores e em 2017, quando chamamos 1 mil novos (a SEF não autorizou mais vagas na época). O concurso de 2017 foi prorrogado pelos governos seguintes que chamaram mais professores deste concurso que lançamos” – Eduardo Deschamps – Ex-secretário de Estado da Educação
Prefeita no PL
Após deixar o PSD por não concordar com algumas filiações, a prefeita de Itapema, Nilza Simas, se filiou ao Partido Liberal com a bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro e do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira. Como já está no segundo mandato, a prefeita pode mudar de partido, mesmo com o fim da janela. O descontentamento de Nilza no PSD é que o provável candidato do partido à sua sucessão é um nome que ela não concorda. Por isso, foi para o PL. Será que poderá escolher o seu candidato?
PEC da Sustentação
O vice-presidente da OAB nacional, o advogado catarinense Rafael Horn, esteve ao lado do presidente da entidade, Beto Simonetti, em uma audiência com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Os advogados entregaram a minuta da Proposta de Emenda à Constituição da Sustentação Oral. Segundo eles, a ideia é garantir à advocacia a prerrogativa de realizar a sustentação oral em todos os tribunais do país, em especial no Supremo Tribunal Federal. Uma outra proposta no mesmo sentido já tramita na Câmara, de autoria da deputada federal Júlia Zanatta (PL). Outro tema do encontro foi destravar no Senado a tramitação do projeto, já aprovado pela Câmara, que assegura a obrigatoriedade da participação da advocacia em todas as mediações no âmbito do Sistema de Justiça.
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