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O ministro dos Transportes, Renan Filho, gravou um vídeo em resposta ao governador Jorginho Mello (PL), que criticou o Governo Federal, cobrando cestas básicas e também a devolução dos R$ 465 milhões liberados em 2021 pelo Estado, no governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos), para o Governo Federal. Esse valor foi utilizado em obras de ampliação e revitalização das rodovias federais BRs-470, 163, 280 e 285.

O assunto já havia desagradado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que desistiu de uma ligação que havia programado para fazer a Jorginho. Ontem foi a vez do ministro trazer mais um capítulo do mal-estar entre os governos, assunto que abordei na coluna de terça-feira (21).

Há de se reconhecer que, na condição de governador, Jorginho precisa defender os interesses do Estado; não poderia ser diferente a postura do governador. A questão está na forma, pois o diálogo e a construção direta são muito mais eficazes do que declarações na internet com o objetivo de sinalizar para a militância, o que em nada contribui. Uma mudança de estratégia faria muito bem ao Estado. Afinal, Jorginho precisa entender que terá que dialogar com o Governo Federal.

Segundo Renan Filho, em comparação com o ano passado, quando o presidente era Jair Bolsonaro (PL), o governo atual está investindo cinco vezes mais recursos nas estradas catarinenses. “O orçamento do Ministério dos Transportes este ano é de R$ 1,3 bilhão. Em 2022, só foram executados R$ 264 milhões. Por isso, o ex-governador de Santa Catarina tomou a decisão de usar recursos próprios do Estado para ajeitar as BRs e tentar retomar as obras que estavam paralisadas por falta de recebimento de recursos”, destacou o ministro. Assista ao vídeo:

Reação no MDB

Conversei ontem à noite com uma liderança do MDB estadual sobre o vídeo do ministro dos Transportes Renan Filho. Ouvi que era necessário o esclarecimento sobre as ações que estão sendo realizadas e críticas a politização das enchentes. Para o emedebista, as bancadas estadual e federal precisam apoiar o ministro, que, segundo ele, no comando dos Transportes, está colocando o jeito do MDB trabalhar.

Conflito

A bancada estadual do Partido Liberal tem priorizado as críticas ao Governo Federal, em vez de dar prioridade às pautas do Estado. Um deputado chegou a me dizer que um vídeo publicado por ele em uma rede social sobre recursos que destinou a alguns municípios deu menos likes do que os vídeos em que critica o PT e o governo Lula. Acontece que a ala bolsonarista aproveitou as enchentes para aumentar o tiroteio, o que provocou uma forte reação do deputado Fabiano da Luz (PT). O parlamentar disse que deputados de forma “aloprada” têm feito críticas, as quais, ele afirma, são sem embasamento.

Cobrança

A inércia da bancada estadual do PT frente aos constantes ataques da ala bolsonarista na Assembleia Legislativa ao governo Lula (PT) causou irritação no partido. Até o momento, apenas os deputados federais Ana Paula Lima e Pedro Uczai rebateram as falas de lideranças do PL. Ontem, através de Fabiano da Luz, pela primeira vez um membro da bancada estadual se manifestou. Pelo que ouvi, a tendência é que não ficarão mais calados.

PT X PL

O clima de conflito é tão grande da parte da ala bolsonarista do PL que, ao questionar a assessoria da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) sobre a matéria que abordou os altos gastos com diárias e viagens da parlamentar, ouvi como resposta que a deputada Luciane Carminatti (PT) também registrava grandes gastos. Acontece que Carminatti não está nem na segunda colocação na lista.

Em falar

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) tem se destacado pelo grande número de faltas e também pelo gasto com diárias e viagens internacionais. Cheguei a ouvir que a parlamentar, por conta da gravidez, não estaria em condições de acompanhar todas as sessões. Porém, houve um grande número de viagens internacionais, sendo quatro delas entre junho e outubro. De acordo com a colega jornalista Dagmara Spautz da NSC (aqui nós damos o crédito), o gabinete de Campagnolo gastou quase um salário-mínimo por dia em diárias neste ano, mesmo morando em Florianópolis. Os dados constam no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa. Na matéria, Dagmara destaca que, até outubro, o gabinete de Ana Campagnolo gastou R$ 333 mil, quase um terço desse valor pago à deputada. No total, são R$ 1.222 por dia.

Diárias

Somente em diárias, a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) chegou a receber R$ 13,3 mil em diárias para uma viagem de quatro dias, entre 10 e 14 de agosto a Buenos Aires. No valor não estão incluídos os gastos da Assembleia Legislativa com passagens aéreas e diárias da assessoria. Vale lembrar que o turismo na Argentina se tornou barato por causa da crise enfrentada pelo país. De acordo com a colega Dagmara Spautz, dois meses antes, Campagnolo esteve na capital portenha, quando ficou de 1 º a 4 de junho, tendo utilizado R$ 10,3 mil em diárias. A justificativa das duas visitas à Argentina foi “reunião e visita com lideranças e entidades”. Somada a ida de assessores nas duas viagens, o gabinete gastou, no total, R$ 47,2 mil.

Outros giros

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) também viajou para a Estônia, Portugal, Espanha, Suíça e França. Para acompanhar a eleição na Estônia, mesmo não tendo qualquer influência no Brasil, teve um custo para os cofres públicos de R$ 20,9 mil. O que chamou a atenção na matéria de Dagmara Spautz é que a despesa saiu da Mesa Diretora. Além disso, Ana Caroline viajou para eventos ideológicos, onde não foram debatidos quaisquer temas de real interesse para a população catarinense. Campagnolo viajou para a Suíça, retornando a Florianópolis no dia 26 de setembro. Apenas nove dias após, ela embarcou para um giro de 10 dias a Madri na Espanha e Lisboa em Portugal, com um custo em diárias de R$ 17.886,00.

Viajar não é o problema

É importante destacar que viajar não é um problema, mas sim abusar de um mecanismo extremamente importante para quem tem mandato público deve ser questionado. Ao contrário do que diz o senso comum, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidentes precisam e devem viajar, sempre quando a agenda justificar o deslocamento. Agora, viagens sem a mínima comprovação de eficácia para o estado, e para piorar, quando se tem agendas puramente ideológicas, são um abuso.

Bons exemplos

Exemplos de viagens que se justificaram: a ida de deputados estaduais a Bogotá para conhecer as ações que são feitas em prol da cultura de paz e segurança nas escolas. Também tiveram agendas importantes as idas a Itália e aos Estados Unidos. Outra foi a do governador Jorginho Mello (PL), que esteve no Panamá em importante agenda com uma companhia aérea para operar aqui no estado. Além disso, Jorginho ainda irá ao Oriente Médio, em busca de atrair bons negócios para o Estado através de investidores árabes.

A escolhida de Jorginho

O governador Jorginho Mello marcou presença na reunião de planejamento do PL de São José na noite de ontem e consagrou a ex-prefeita Adeliana Dal Pont como sua pré-candidata oficial à majoritária em 2024. Sob a liderança do presidente do partido Sidnei Machado, um grupo com mais de cem lideranças e pré-candidatos a vereador já está trabalhando de olho na eleição. A sigla planeja um grande encontro, mas a data ainda não foi definida. O coordenador regional do PL, Heleno Orlandino e a secretária geral, Nara Godoy, também acompanharam o andamento dos trabalhos.

Foragidos

O Governo do Estado criou o Portal de Criminosos procurados de Santa Catarina. A iniciativa partiu de uma indicação do deputado estadual Nilso Berlanda (PL). A ideia é que, através do portal, as pessoas saibam quem são os foragidos e que haja a colaboração da sociedade através de denúncias sobre o esconderijo de quem precisa prestar as contas com a justiça.

Racismo

O motorista da Câmara de Vereadores de Florianópolis, Leandro Luís Barbosa, foi vítima de agressões racistas de uma mulher na garagem do prédio onde funciona o legislativo. Testemunhas viram o momento em que uma mulher se dirige a Leandro com palavras racistas e a mantiveram no local até a chegada da polícia que efetuou a prisão. A agressora responderá pelo crime de racismo. É mais um caso lamentável que deve indignar a todos nós!

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