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A vinda ao estado do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ao mesmo tempo que mostrou o óbvio, ou seja, que o bolsonarismo está vivo em Santa Catarina, também deixou alguns sinais que não podem passar despercebidos.

O primeiro sinal é que, mesmo mantendo a sua força, é preciso entender que Bolsonaro veio a um estado que tem uma boa parte do eleitorado ligado às suas pautas. Seria uma enorme surpresa se a sua passagem por aqui não mexesse com um bom público, mas também é possível perceber que esse público que ovaciona quem eles chamam de “mito”, é o mesmo de outrora, ou seja, não houve uma conquista de novos apoiadores. Em suma, o bolsonarismo segue falando para dentro, para quem já foi seduzido por suas pautas e não consegue ampliar o campo.

Também ficou claro que, entre as lideranças, o bolsonarismo não sentiu qualquer movimento novo em direção ao seu projeto extremo conservador. Mesmo sendo um evento do PL Mulher, seria natural a participação de nomes de outros grandes partidos, o que não ocorreu, tendo havido apenas encontros programados em Ituporanga pelo senador Esperidião Amin (Progressistas) e pelo deputado federal Rafael Pezenti (MDB), que já são apoiadores declarados e, ficou por aí. Para resumir, isso mostra que não há novas adesões ao bolsonarismo e nem ao projeto do governador Jorginho Mello.

Não podemos fechar os olhos para o fato que Bolsonaro somente se manifestou em locais onde se sentiu seguro, como nos eventos e, em entrevistas, onde teve a garantia de que não seria seriamente questionado sobre temas reais do país e do seu já findado governo. Apenas papo leve.

Além disso, há uma busca por uma nova liderança que possa guiar o bolsonarismo de fato, e Michelle Bolsonaro parece ter sido a escolhida, pelo menos pelos bolsonaristas catarinenses, para enfrentar esse desafio, goste o ex-presidente ou não. Isso ficou claro nos gritos de “Michelle presidente”, em alguns momentos do evento.

A verdade é que o potencial do bolsonarismo, mais uma vez, será uma incógnita até o pleito do próximo ano. Ao contrário da disputa estadual, a eleição municipal tem outros fatores muito mais profundos que há décadas norteiam o eleitorado, como os chamados partidos orgânicos. Tanto é verdade que MDB, Progressistas e PSD foram os três partidos que mais elegeram prefeitos durante o governo Bolsonaro. Além disso, nos chamados grandes municípios catarinenses, o então presidente só viu dois apoiadores de fato serem eleitos, e o detalhe é que não eram de seu partido, no caso, João Rodrigues (PSD) em Chapecó e Antídio Lunelli (MDB) em Jaraguá do Sul, sendo que no caso do emedebista não houve qualquer apoio de Bolsonaro. Em Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Joinville, Lages, Itajaí e Balneário Camboriú, Jair Bolsonaro não teve sucesso com os nomes que apoiou, sem contar os municípios menores dominados pelos emedebistas.

Para quem não lembra

Em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) apoiou Alexander Brasil, que disputou pelo PRTB a Prefeitura de Florianópolis. Ele ficou apenas em quinto lugar, tendo feito um pouco mais de 6 mil votos. Em Blumenau, o deputado estadual Ricardo Alba, que disputou pelo PSL, terminou em quarto lugar. Também se anunciando bolsonarista, o também deputado Ivan Naatz (PL) foi no sacrifício pelo partido e ficou em sexto. Em Joinville, os candidatos foram Eduardo Zimmermann (PTC) e o ex-vice-prefeito Nelson Coelho (Patriota), que ficaram em 9º e 10º lugares, respectivamente. Em Criciúma, talvez tenhamos visto o caso mais emblemático. A hoje deputada federal Júlia Zanatta (PL), que mantém uma relação íntima com a família Bolsonaro, ficou em terceiro lugar, a uma grande distância de Clésio Salvaro, que na época estava no PSDB que se reelegeu com folga. Esses foram alguns exemplos.

Faísca em São José

Conforme antecipei em primeira mão, a ex-prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, era para ter sido anunciada no evento do PL Mulher como nova filiada e pré-candidata à prefeita. Acontece que o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasquez, pediu para que não fosse feito o anúncio. Ele quer ser a cabeça da chapa, tanto que, dada a dificuldade de falar pessoalmente com Jair Bolsonaro sobre o assunto, ele ligou para o ex-presidente e até para o senador Flávio Bolsonaro (PL). Se depender de Silvinei, o candidato à Prefeitura será ele. Resta saber como o governador Jorginho Mello (PL) administrará essa situação e, se Adeliana aceitará ficar no Partido Liberal sem ter a garantia de que será o nome para a disputa josefense.

Bolsonaro recuou

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em conversa com lideranças de seu partido, disse que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), disputará uma vaga ao Senado em 2026, mas que não será por Santa Catarina; ela vai pelo Distrito Federal. Acontece que Bolsonaro recuou, pois via em Santa Catarina um espaço mais fértil para tentar eleger a esposa, mas bateu de frente com as pretensões das deputadas catarinenses que miram a Câmara Alta. Preferiu evitar defecções.

Nome para a Alesc

Guardem esse nome. Daniela Porporatti, que atualmente ocupa o cargo de secretária geral de Governo, é um dos nomes que receberá o apoio do governador Jorginho Mello (PL) em 2026, para a Assembleia Legislativa.

Convocação

No retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa amanhã, pelo menos dois deputados estaduais conversarão com os seus assessores sobre o pedido de convocação do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aurélio Pelozato. Eles querem explicações sobre a concessão de adicionais para oficiais nomeados para a Casa Militar, mas que acabaram cedidos mantendo os benefícios em outros cargos onde não teriam o mesmo direito.

Teste para Jorginho

O governador Jorginho Mello (PL) tem a chance de mostrar que realmente é favorável ao fim do desconto de 14% dos servidores aposentados, como prometeu na campanha eleitoral do ano passado. O projeto de lei que faz essa alteração entrou na pauta de amanhã da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta do deputado Fabiano da Luz (PT) ganhou força entre 12 parlamentares, inclusive da base do governo. O projeto altera o trecho da reforma da Previdência aprovado no governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que extinguiu as isenções para os inativos que ganham abaixo do teto do INSS, R$ 7,5 mil.

Qual caminho tomar?

Resta agora saber qual o caminho que a liderança do governo na Assembleia Legislativa vai tomar: seria atrapalhar a proposta até que o governador Jorginho Mello (PL) decida se vai apoiar? Independente para qual lado for, é certo que o Legislativo catarinense vai querer mostrar, mais uma vez, que é o protagonista de decisões importantes para Santa Catarina, como foi a costura e modificação do programa Universidade Gratuita. Caso seja aprovada na Comissão de Justiça, a proposta segue para a Comissão de Finanças, presidida pelo deputado Marcos Vieira (PSDB).

Para pensar

Ao mesmo tempo que é justa a proposta do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), quanto ao fim do desconto de 14% dos servidores aposentados que ganham menos, por outro lado, é uma matéria que precisa de uma avaliação técnica. Há uma estimativa de que, se não houver o desconto, o impacto para as contas do IPREV pode passar dos R$ 600 milhões. Tem quem entenda na Alesc que a única alternativa seria uma nova reforma.

Ordem Pública

Na semana passada, ainda no cargo de prefeito em exercício de São José, Michel Schlemper (MDB) enviou um projeto de lei para a Câmara de Vereadores criando a Gerência de Ordem Pública. Caso aprovada, a nova estrutura terá 10 servidores para o trabalho de fiscalização do cumprimento das regras gerais que regulam as relações sociais. Em suma, os agentes terão a função de identificar desordens públicas, como festas irregulares em espaços públicos e próximas a residências, além da colocação irregular de publicidade, descarte inadequado de lixo e entulho, ocupação e distribuição irregular em espaços públicos, além do combate aos ambulantes que vendem sem autorização.

Missões da Fiesc

A Fiesc está organizando duas missões ao continente asiático. Na primeira missão, marcada de 12 a 22 de outubro, o principal objetivo é a participação na Feira de Cantão, o principal evento de negócios do país asiático, realizado em Guangzhou, no sul da China. Os participantes também farão visitas técnicas. As inscrições estão abertas até 25 de agosto. O segundo destino é a Índia, que tem a quinta maior economia do mundo e um volume de comércio exterior avaliado em US$ 1,17 trilhão. Na programação da viagem, marcada de 17 a 29 de novembro, estão rodadas de negócios com empresas indianas e visitas a empresas e centros de inovação. As inscrições para a Índia já estão abertas e vão até o dia 15 de setembro.

Transporte em Chapecó

A Câmara de Vereadores de Chapecó realiza hoje, às 14h, uma reunião de trabalho com o objetivo de discutir os serviços de transporte público urbano. Também estarão em debate soluções para a trafegabilidade e mobilidade urbana no transporte coletivo, transporte escolar e demais transportes com ônibus que circulam no perímetro urbano. Os requerimentos são de autoria do presidente da Câmara, Fernando Cordeiro (PSC), Cesar Valduga (PCdoB) e Cleber Fossá (MDB).

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