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O governador Jorginho Mello (PL) tem um grande problema na Secretaria de Estado da Administração Prisional. Conforme escrevi na coluna de sexta-feira (30), a pasta se tornou uma verdadeira bomba relógio, com uma guerra declarada entre o secretário Edenilson Schelbauer, e o seu adjunto, Neuri Mantelli.
O fato é que já algum tempo, a queda de Schelbauer é dada como certa, só que ninguém consegue precisar uma data. Em meio a isso, ele tenta derrubar Mantelli, a quem nunca aceitou como seu adjunto. A ideia do secretário é tirar Mantelli da secretaria, para colocar um nome de sua confiança, que é o diretor da Penitenciária de Florianópolis, Max Cleber Orth. Ao mesmo tempo, Neuri Mantelli também virou a sua artilharia e tenta provocar a queda de Schelbauer, que foi nomeado para o cargo já sob inúmeras críticas de lideranças e policiais penais, que contestam a sua pequena experiência na política entre outras questões.
Para piorar ainda mais a situação, na sexta-feira passada, no mesmo dia em que escrevi de forma sucinta sobre a crise na SAP, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil (Deic), cumpriu dois mandados de busca e apreensão nas residências de duas policiais penais em Chapecó. Segundo fontes policiais, Kelly Lazarotto e Danieli Seidel, são suspeitas de terem criado perfis falsos nas redes sociais, para fazer ataques contra Edenilson Schelbauer, que foi o autor da denúncia, e também contra outras pessoas do alto escalão do governo, incluindo o próprio governador.
Outra fonte me disse que, durante os depoimentos, pelo menos uma das duas teria citado o nome de Neuri Mantelli, como o principal responsável pelos perfis. Tentei conversar ontem à noite com o secretário adjunto, mas o seu telefone estava desligado. Fontes próximas ao governo me disseram que, se houver exoneração, será tanto de Neuri, quanto de Schelbauer.
Investigações dos softwares
A operação da Polícia Civil realizada na semana passada na residência do ex-secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Eduardo Tasca, e de mais quatro coronéis da Polícia Militar, deve ter novos desdobramentos. Uma fonte adiantou que é provável, que novas investigações sejam abertas a partir da operação da semana passada. Os alvos, empresas pertencentes, ou ligadas a pessoas próximas a oficiais da PM. “Poderemos ter um dos maiores escândalos da história da PM em Santa Catarina”, afirmou a fonte.
Manifestações
Através de nota o coronel Jorge Tasca, que foi secretário de Estado da Administração no governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos), afirmou que é inocente, destacando que está tranquilo e disposto a prestar qualquer informação, sobre seus atos no exercício de funções públicas. “As contratações seguiram os trâmites legais, que poderão ser apurados pelas autoridades competentes”, diz um trecho da nota. Por sua vez, a assessoria do Porto de São Francisco do Sul enviou a seguinte nota: “A administração do Porto de São Francisco do Sul informa que o contrato que é objeto da investigação, relacionado à aquisição de um software, foi encerrado no ano de 2021.Dito contrato foi realizado pela gestão que administrou o Porto antes daquele ano. A atual administração do Porto tem por premissa seguir com rigor a legislação que rege as contratações das empresas estatais” – Porto de São Francisco do Sul