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Coluna em áudio:

A construção da Federação entre o Progressistas e o União Brasil emperrou e, pode naufragar antes mesmo de zarpar. Em vários estados não há um acordo entre os partidos, sobre o critério para estabelecer o comando.

Ontem conversei com um deputado do UB de São Paulo. Ele explicou que o seu partido barrou a aproximação, por não aceitar o que está sendo solicitado pelo Progressistas, a quem ele acusa de não respeitar os critérios estabelecidos para a definição de quem comandará a federação nos estados. “O União seguirá defendendo o critério estabelecido por votos de federal na proporcional. Ou será assim, ou a federação não sai”, afirmou a fonte.

Pelo lado do Progressistas tem sido defendido outros critérios, como voto de senador e, até mesmo, de amizade, ou seja, seriam lideranças sem mandato, mas que gozam de uma boa relação com a direção nacional. Neste caso, também poderiam comandar a federação em seu estado.

Para tentar salvar a federação será criado um Grupo de Trabalho. O deputado federal de Santa Catarina, Fábio Schiochet (UB), representará os três estados do Sul. Schiochet que participou ontem a noite de um jantar na casa do presidente nacional do UB, Luciano Bivar, confirmou que integrará o GT.

Problema a resolver

Uma possível não criação da federação entre Progressistas e União Brasil, poderá gerar uma discussão no UB. Acontece que Fábio Schiochet passaria a comandar o partido, fazendo com que Gean Loureiro, uma das grandes lideranças do União, fique sem nenhum cargo expressivo. A pergunta que deve ser feita é a seguinte: qual papel caberá a Loureiro no UB? Será que o partido ficará pequeno para ele, ao ponto de fazê-lo retomar as conversas com o MDB?!

Influência na PG do MP

O ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade), e o seu grupo que trabalhou para que Vanessa Cavalazzi fosse a mais votada e, consequentemente a nova procuradora-geral de Justiça, agora tenta influenciar o governador, Jorginho Mello (PL), a não manter uma tradição de 26 anos, quebrando a ordem de votação para que o mais votado não seja o nomeado.

Rodovias de Transição

No dia 1º de março escrevi sobre as rodovias de transição, as chamadas SCTs, que na sua origem são BRs. Em suma, elas pertencem à União, mas há alguns anos a responsabilidade pela manutenção e melhorias passou para o Estado. Segundo um especialista no setor, Santa Catarina tem investido nos últimos anos, cerca de R$ 2,7 milhões por quilômetro. Acontece que nem mais o governo catarinense tem condições de seguir mantendo essas rodovias em boas condições. A boa notícia é que o assunto interessou ao secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper. Ele marcará uma agenda junto ao Governo Federal para discutir a questão. Comper cobrará de Brasília uma maior atenção para as rodovias catarinenses. Já no caso das SCTs, ele pretende dar quase que um ultimato. Se não tiver recursos federais, trabalhará para devolver a responsabilidade para a União.

Seif é caro para SC

O senador Jorge Seif (PL) precisa entender que a eleição passou e que, é hora de trabalhar verdadeiramente por Santa Catarina. Ainda perdido numa campanha que já passou, a cada movimento do parlamentar é possível enxergar que as questões ideológicas, lhe parecem mais caras do que os interesses do Estado. Ontem saiu no Diário Oficial da União a nomeação de Jair Renan Valle Bolsonaro, o filho 04 do ex-presidente. Ele ganhará contando os descontos, R$ 7,6 mil por mês, para atuar no gabinete de Seif aqui no estado. A grande pergunta que se faz é a seguinte: um auxiliar parlamentar precisa no mínimo, conhecer o estado em que atua. Jair Renan conhece as regiões do estado? Qual a sua capacidade de exercer um trabalho de assessor parlamentar? Vendo o histórico de Jair, Seif mostra um profundo desprezo com os recursos públicos e com os interesses dos catarinenses.

Disputa acirrada

A eleição para a presidência da União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc), está acirrada. Na disputa a vereadora de Chapecó, Marcilei Vignatti (PSB), lidera uma chapa, enquanto que na outra, está o vereador de Governador Celso Ramos, Pedro da Cunha (UB).

Mutirão da Celesc

O deputado estadual, Emerson Stein (MDB), durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa, pediu que a Celesc faça um mutirão nas escolas estaduais da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri). O parlamentar destacou que em algumas escolas não foram instalados climatizadores, além de mais de três mil lousas digitais, computadores e retroprojetores que ainda não foram instalados.

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