Às vésperas do julgamento do impeachment, em maio de 2021, o Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina passou a deliberar sobre o arquivamento parcial do inquérito civil dos respiradores pelo procurador-geral de Justiça, Fernando Comin, em favor do ex-governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Na época, a defesa do então governador, composta pelos advogados Marcos Fey Probst, hoje desembargador do TJSC, Luís Bessa Neto, Edinando Brustolin e, em Brasília, Walter de Moura, questionou o julgamento por desrespeitar as prerrogativas dos advogados, já que não havia sido dado acesso integral ao processo antes da sessão de julgamento.

Ontem, o Conselho Nacional do Ministério Publico acatou o pedido, determinando que seja realizada nova sessão de julgamento pelo CSMP, com acesso integral do processo à defesa e oportunidade de sustentação oral.

A decisão do PGJ pelo arquivamento segue válida. A expectativa agora é pela nova manifestação do Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina sobre o inquérito dos respiradores, que ainda assombra Moises.