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A Casan pode perder cerca de R$ 150 milhões de um financiamento feito com a Japan International Cooperation Agency (JICA), para custear obras pelo estado. O motivo, atraso no cronograma e a bomba deve ficar para a próxima gestão da companhia.
O contrato firmado com a agência japonesa em Iene, moeda do país asiático, é de R$ 568,72 milhões, sendo que já foram utilizados até a semana passada R$ 381,65 milhões, restando um saldo de R$ 187,07 milhões. Pelo financiamento, a Casan executa as obras, apresenta a chamada medição e a nota, para os japoneses efetuarem o pagamento. Acontece que o item 2 da página 3 do contrato, deixa claro que o desembolso final será realizado até 7 anos, após o dia em que foi firmado o contrato assinado em maio de 2010, mas que foi prorrogado com vencimento para 30 de junho do próximo ano, ou seja, após essa data, os japoneses se eximem de reembolso e o financiamento é dado como perdido.
Para evitar a perda, a atual direção da Casan se reuniu com a JICA que aceitou prorrogar mais uma vez o contrato, porém, o problema é que para a prorrogação, é necessário passar pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Governo Federal, que geralmente, pede um prazo de 6 meses para autorizar. Informações de bastidores dão conta de que a solicitação ainda não foi enviada para Brasília.