Pesquisas enfrentam a desconfiança do eleitor; Deputado quer a CPI da Celesc; Maçonaria se manifesta sobre associação a candidatos entre outros destaques
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Após o resultado do primeiro turno da eleição, tanto os institutos de pesquisa que apresentaram levantamentos sobre a corrida eleitoral aqui no estado, como os que divulgaram as pesquisas da eleição nacional, precisam rever os seus métodos, pois saem do processo sob a desconfiança do eleitor.
Essa análise que faço, serve até mesmo para a pesquisa divulgada pelo SCemPauta. Preciso ser honesto e não posso me furtar de fazer a mea-culpa, muito embora, devo lembrar que só fiz a divulgação pelo fato da pesquisa ter sido autorizada pela Justiça Eleitoral e, como confio no judiciário, entendi que poderia divulgar. Agora, após o resultado do pleito, é preciso dizer que as pesquisas erraram e é necessário tentar entender o que motivou tamanha discrepância em relação a realidade.
O que chama a atenção, é que além das pesquisas divulgadas, os chamados “tracking”, que são pesquisas internas contratadas pelas campanhas, para acompanhar o comportamento do eleitor, também erraram, ou seja, induziram muitas campanhas ao erro. É por isso que acredito que não houve má fé, mas, sim, um grave problema com o método utilizado para realizar os levantamentos.
O fato, é que os institutos precisam entender que as redes sociais se tornaram extremamente influentes no processo eleitoral, o que faz com que a metodologia adotada tenha que ser alterada. Além disso, os institutos precisam mudar a abordagem, fugindo do tradicional “em que você votaria”. É preciso extrair durante a entrevista, o motivo de se votar em determinado candidato e, até mesmo, o grau de conhecimento e confiança.
Outro fator que também merece um capítulo à parte, é o chamado “voto envergonhado”, além do fato de que muitos eleitores que não acreditam em pesquisas, pendem para a direita, o que pode ter gerado um impacto nos números gerais, pois essas pessoas se recusavam a responder.
As vezes penso, que as pesquisas teriam que se restringir às campanhas, não tendo mais a sua divulgação pública induzindo o eleitor ao erro.
Respeito
Ontem conversei rapidamente com o senador, Jorginho Mello (PL), que estava no estúdio gravando o programa eleitoral que começa amanhã. Ao ser questionado sobre o pleito, Jorginho pregou respeito ao seu adversário, Décio Lima (PT), dizendo que a campanha só termina no dia da votação, por isso, entende que é preciso ir em busca dos votos necessários. Ele informou que reuniões regionais estão sendo organizadas e que, já tem conversado com a campanha do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para que ele venha mais uma vez a Santa Catarina.
Com elas
As deputadas mais votadas de Santa Catarina pelo PL, estiveram ontem na reunião dos eleitos em Florianópolis. O encontro chamado pelo candidato ao Governo do Estado, senador Jorginho Mello, tratou sobre o apoio ao presidente, Jair Bolsonaro (PL), em Santa Catarina no segundo turno, e também sobre a eleição estadual. A partir de agora, os deputados eleitos irão intensificar os trabalhos para a eleição de Bolsonaro e Jorginho.
Apoio 1
Partidos e lideranças tem anunciado apoio ao senador, Jorginho Mello (PL), neste segundo turno da eleição ao Governo do Estado. A posição que me pareceu a mais coerente foi a do PSD, que através de seu presidente estadual, deputado Milton Hobus, afirmou que o apoio a um candidato praticamente eleito, seria oportunismo. Há razão na fala do líder pessedista, já que Jorginho realmente está com o pé na Casa D’Agronômica. Uma liderança do MDB criticou o gesto de seu próprio partido, que ontem também anunciou apoio a Jorginho. Segundo a fonte, a direção emedebista não se comunicou com estratégia, pois, teria que ter lembrado que Jorginho sendo governador, o MDB ganha uma cadeira no Senado com Ivete Appel da Silveira.
Apoio 2
Quem também voltou a anunciar apoio ao senador, Jorginho Mello (PL), para a disputa ao Governo do Estado, foi o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Ele agradeceu ao eleitor catarinense que levou Jorginho ao segundo turno e, elegeu Jorge Seif Júnior (PL) ao Senado. Bolsonaro aproveitou para pedir que seja ampliada a sua votação aqui no estado no segundo turno.
Apoio a Décio
O candidato ao Governo do Estado, Décio Lima (PT), recebeu os cumprimentos do deputado estadual eleito, Marcos de Abreu, o Marquito (PSOL). Décio e Marquito conversaram sobre a pauta do meio ambiente e a juventude. O ainda vereador de Florianópolis reforçou o seu apoio à candidatura de Décio ao Governo do Estado e, se comprometeu com a eleição do ex-presidente Lula (PT), intensificando as ações e atividades na Grande Florianópolis. Em falar nisso, está sendo trabalhada mais uma vinda de Lula ao estado, assim como mais apoios públicos a Décio. Seguindo o exemplo nacional, o PDT catarinense também deverá anunciar apoio ao petista.
Respeito a região
Alguns deputados da região de Blumenau, estão sendo mais cuidadosos em relação ao anúncio de apoio no segundo turno aqui em Santa Catarina. Acontece que Décio Lima (PT) foi prefeito de Blumenau, o que faz com que esses parlamentares evitem declarar apoio a Jorginho Mello (PL), para evitar qualquer atrito com o eleitor que deseja a vitória de Décio por ser da região.
CPI da Celesc
Reeleito para mais um mandato na Assembleia Legislativa, o deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL, voltou a criticar e cobrar maior transparência do Governo do Estado, principalmente no caso da Celesc, empresa da qual o Estado tem o controle acionário e indica os cargos estratégicos da direção. O parlamentar considerou preocupante as informações veiculadas por esta coluna, de que a direção da empresa está convocando, de forma sigilosa, “no apagar das luzes do mandato do governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) ”, uma reunião extraordinária e urgente do Conselho de Administração, além de uma assembleia dos acionistas para aprovar aumento do percentual de dividendos a ser distribuído até 2027. Outro documento interno da empresa dá conta da aprovação de um novo plano gerencial garantindo a incorporação de gratificação de chefias com grande impacto financeiro nas contas da companhia.
Melancólico
O final do governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos) promete ser melancólico. Alguns integrantes começam a tirar os esqueletos do armário e um dos alvos de crítica é o secretário de Comunicação, João Cavalazzi. Os relatos dão conta de um secretário incompatível com o cargo que ocupa, sem iniciativa e que não teve competência para fazer a gestão do setor. Além disso, uma fonte relatou que ele tirou servidores por causa de posicionamento político. Um servidor me disse que Cavalazzi desde o primeiro dia, não soube conduzir a secretaria. O entendimento, é que João Cavalazzi mais atrapalhou o governo através de uma comunicação pífia, do que ajudou.
Destaque
Um dos destaques da eleição foi o advogado Luís Bessa Neto, que foi o responsável pelo jurídico da campanha do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Bessa que é sócio do também advogado, Edinando Brustolim, teve uma importante atuação durante o pleito.
Troca
O secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Eduardo Tasca, deixa o cargo amanhã para assumir a assessoria do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). O adjunto de Tasca, Luiz Antônio Dacol, assumirá o comando da secretaria. Chamou a atenção que um dia após a eleição, Tasca já entrou com o pedido de aposentadoria, o que no meio militar é ir para a reserva. O movimento chamou a atenção e nos bastidores, a fala é que Tasca antecipou o movimento, preocupado com a investigação da qual é alvo sobre a compra de software. “Ele teme que as investigações atrapalhem a ida dele para a reserva”, destacou uma fonte.
Paulinha critica
Gerou incômodo entre os profissionais do setor de comunicação da Assembleia Legislativa, uma crítica feita pela deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos). Segundo alguns profissionais, ela teria dito que “as pessoas não sabem as boas coisas que os parlamentares fazem”. A crítica foi vista como uma forma de encontrar responsáveis pelo desempenho nas urnas aquém do esperado. Vale destacar que a Alesc é exemplo de comunicação para outras assembleias pelo país afora, pois, conta com um quadro qualificado de profissionais. Todas as ações de mandato que são relevantes para a sociedade, são divulgadas em diversos canais do parlamento.
Artigo – Por Sérgio Alves – Presidente da Facisc
Resultado das eleições
Mais uma vez a região Norte, com o maior colégio eleitoral do estado, sai frustrada em relação à representatividade política na cidade de Joinville.
Apesar da campanha “Seu voto faz a diferença”, a cidade reduziu a participação política na Câmara dos Deputados, onde tinha três representantes e agora passa a se ter somente um.
Na Assembleia Legislativa, felizmente conseguiu manter três deputados, mas devido ao número de eleitores, este número poderia ser maior. As razões para este fato são várias: alto número de abstenções e, excesso de candidatos são algumas delas. Isso serve de lição e aprendizado para as próximas eleições. A quantidade de candidaturas confunde o eleitor, pulveriza o voto, contribui para perda da representatividade e compromete a vinda de recursos públicos para investimento na cidade e região.
Defesa dos animais
Na semana de proteção animal, homem que jogou cão por cima de muro de ONG de Joinville é condenado. Após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, um homem foi condenado a pagar indenização pelos danos animais, ambientais e sociais decorrentes do abandono e da morte de uma cachorrinha em 2019. Infelizmente, as penas ainda não brandas para esses criminosos que maltratam os animais.
Manifestação da Maçonaria
A Maçonaria catarinense se manifesta através de nota, sobre a vinculação de candidatos à Ordem, além das manifestações preconceituosas contra os maçons que historicamente prestam ações em prol da sociedade brasileira e catarinense. Uma das notas é do Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC), a qual é assinada pelo grão-mestre, Sérgio Wallner. Já a segunda, é da Confederação Maçônica do Brasil (Comab), assinada pelo presidente, Vanderlei Geraldo de Assis, grão-mestre do Grande Oriente de Minas Gerais, e pelo secretário-geral, João Krainski Neto.
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