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A assessoria do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos), correu para desmentir a informação de que houve uma aproximação com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Uma nota enviada no início da noite encerra assim: “Após o café houve uma visita do governador ao Ruth Cardoso e a Casa da família. Durante a agenda não houve conversas sobre posicionamentos políticos por parte do prefeito”.

Uma fonte ligada a Fabrício foi além da nota enviada por assessores, ao acusar a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), de ter enviado a informação a qual definiu como distorcida. “A Paulinha mandou a notícia dizendo que haviam acertado apoio para a eleição. O único assunto foi o hospital. O Fabrício está grato ao Moisés e ao Jorginho (Mello), mas ficará neutro, não vai tomar partido”, afirmou.

Um eventual apoio do prefeito a Moisés é visto pela liderança como algo inexplicável, devido as críticas feitas por Oliveira contra o governador. Ele chegou a afirmar em entrevista que me concedeu há alguns meses, de que não estaria com Moisés em nenhum cenário.

Questionada sobre o posicionamento de Fabrício na eleição, a resposta da fonte é que o único compromisso firmado é com o candidato ao Senado, Jorge Seif Júnior (PL), de quem é amigo há alguns anos. Nem mesmo o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), terá o apoio do prefeito de Balneário Camboriú. “O Fabrício vai votar no Bolsonaro, mas já disse que não se envolverá na eleição”, destacou.

Para ter uma ideia do engajamento de Fabrício na campanha de Seif, ele chegou a liberar um assessor que foi exonerado, para que pudesse trabalhar junto ao pretenso senador.

Por outro lado, uma fonte próxima ao governo entende que é possível conquistar o apoio do prefeito. Basta o governador assinar o convênio em prol do Hospital Municipal e Maternidade Ruth Cardoso, para conquistar o apoio de Fabrício. O certo é que em meio a dúvidas sobre o seu posicionamento, Fabrício Oliveira tem que vir a público para sanar as dúvidas provocadas pelo encontro de ontem.

Cartada

O senador Jorginho Mello (PL) tentou um último movimento, para ter o apoio do Progressistas à sua candidatura ao Governo do Estado. Ele conversou com o presidente nacional do Progressistas, atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para tentar uma construção de cima para baixo. A resposta é de que a direção nacional não irá se opor a uma candidatura do senador, Esperidião Amin (Progressistas).

“Quem fala é o presidente”

Há alguns dias o presidente estadual do MDB, Edinho Bez, deu um recado direto ao governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos): “No MDB quem fala é o presidente”, afirmou. Bez quer acabar com qualquer conversa, sobre as decisões do partido terem que passar por Moisés. Um exemplo é a candidatura ao Senado, do deputado federal Celso Maldaner. “A decisão no que tange ao governo é do governador, já no MDB cabe ao presidente. Cada um no seu lugar”, me disse Bez.

Decisão na quinta-feira

Os delegados da Federação PSDB/Cidadania, se reúnem na quinta (04) para definir os rumos quanto a eleição deste ano. Ao contrário de alguns dias atrás, lideranças tucanas não dão certeza sobre a decisão que será tomada, apenas destacam que é muito forte a tendência a favor do senador, Esperidião Amin (Progressistas). Questionadas sobre o que falta para um anúncio, as lideranças explicam que está nas mãos de Amin. O PSDB insiste nas duas vagas majoritárias, vice e Senado, para apoiar o Progressistas, mas não descartam apoiar caso outras alternativas também sejam apresentadas. No aproximar do prazo final, tem até quem abra à possibilidade de conversar com o governador, caso uma das vagas à majoritária que estão com o MDB, seja dada ao PSDB. Sobre a proposta das duas suplências na chapa de Celso Maldaner, uma liderança fez a seguinte afirmação: “Teria sido melhor (Moisés) se não tivesse feito aquela proposta”.

De olho no Cidadania

O governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), percebeu que os votos do Cidadania na convenção da Federação, são decisivos. Emissários do governador já começaram a procurar o partido para tentar costurar uma aproximação que, reverta o posicionamento pró-Amin. Acontece que a deputada federal, Carmen Zanotto (Cidadania), não aceita apoiar Moisés.

Recuperação do ICMS

O Governo do Estado acertará se optar por tomar o mesmo caminho de São Paulo, Maranhão, Piauí e Alagoas, que foram ao Supremo Tribunal Federal para obter compensação financeira do Governo Federal, pelas perdas na arrecadação do ICMS. A decisão favorável aos Estados é uma resposta a lei aprovada pelo Congresso Nacional, que limitou o ICMS sobre o diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Os ministros, Luiz Fux e Alexandre de Moraes, abrem um importante precedente. Santa Catarina, se entrar com a ação, poderá recuperar cerca de R$ 5 bilhões que deverá deixar de arrecadar no próximo ano com a redução do imposto.

A compensação

Segundo a decisão do Supremo Tribunal Federal, os Estados de São Paulo, Alagoas, Maranhão e Piauí, poderão descontar as perdas de ICMS das dívidas com a União, ou suspendendo o pagamento de parcelas de financiamentos que tem como fiadora a União. Mesmo tendo recorrido da decisão, o Governo Federal até aceita compensar, desde que seja feita no próximo ano, quando poderá calcular as eventuais perdas.

Chapecó nos Joguinhos

O Tribunal de Justiça Desportiva desconsiderou a decisão da Fesporte e do Governo do Estado, e determinou a participação dos atletas de Chapecó nos Joguinhos. A celeuma começou quando o município desistiu de sediar a competição. Segundo o prefeito, João Rodrigues (PSD), os recursos prometidos pelo governo não foram liberados. Após ter desistido, o município voltou atrás na decisão e informou à Fesporte, que por sua vez, optou por levar a competição para Blumenau e puniu Chapecó impedindo o município de participar. Na semana passada, o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) decidiu que os atletas de Chapecó poderiam participar, mas sem representar o município. Agora, o TJD reconhece que a Capital do Oeste apresentou toda a documentação comprovando que foram cumpridas todas as obrigações pelo município e, arquivou o processo de exclusão dos jogos.

Jovens no pleito

Victor Gaspodini, foi um dos nomes homologados na convenção do PSOL como candidato a deputado federal. Jornalista, atuou no movimento estudantil, inclusive, atuando na presidência do Diretório Central dos Estudantes da Unisul.

Candidatura coletiva

O Movimento Bem Viver do PSOL, decidiu coletivamente que disputará as eleições desse ano apresentando uma opção de mandato feminista. A pré-candidatura é composta por nove mulheres, entre elas a covereadora, Cíntia Mendonça, que foi eleita em Florianópolis em 2020, no primeiro mandato coletivo da história da Região Sul do país. Além de Cíntia, compartilham da candidatura a liderança indígena, Nandjá Xokleng, Janaína Barbosa e Mariana Sartor. Os demais nomes ainda não foram divulgados. Caso eleitas, compartilharão, desde as decisões, até o salário.  

Auditores

O Sindicato dos Auditores do Estado (Sindiauditoria) está sob novo comando: Augusto Piazza foi eleito para a presidência durante assembleia-geral. Auditor do Estado há 16 anos, Augusto terá pela frente dois anos de mandato e promete trabalhar pela valorização e fortalecimento da Controladoria-Geral do Estado. O objetivo é que Santa Catarina siga avançando na qualificação da gestão pública e no combate à corrupção.

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